12/ Acidente

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Depois do último acontecimento Loki e Sophia não se viram mais. Ela tinha ido embora com um pouco de vergonha e sem olhar para trás, o clima tinha ficado estranho entre eles. E os sonhos haviam dado uma pausa, então não tinham mais desculpas para se verem, até que...

...

— Sophia – uma voz feminina muito parecida com a sua própria à chamou – me escute com atenção.

Mesmo estando tudo uma completa escuridão Sophia conseguia caminhar, seguindo o que até então era sua própria voz. Sem olhar para onde estava indo ela andava em linha reta. Até ver a silhueta de uma mulher um pouco mais a frente, ela usava um vestido longo de seda branca, seus longos cabelos castanhos e sua pele branca revelava que era ela mesma, talvez uma versão sua do futuro. Era como olhar seu próprio reflexo no espelho.

— Procure Strange, ele tem a chave. – A mulher disse colocando as mãos em seus ombros. Seus olhos castanhos brilhavam com a luz que não sabia de onde onde vinha.

— Quem é você? – Sophia perguntou assustada e quase tendo um ataque cardíaco.

— Sou Valentina de Fonteine.

...

Antes que pudesse dizer qualquer coisa Sophia acordou, tão assustada que estava com falta de ar, ela levantou da cama sem saber o que fazer, o Sol estava para nascer e não queria incomodar ninguém com uma história dessa. A única pessoa com quem ela deveria contar era Loki.

Sophia colocou uma calça jeans, pegou um casaco e saiu correndo pelo hotel em que estava, pegou o carro e dirigiu o mais rápido que podia. Sua visão estava embaçada, seu coração batia tão forte e rápido que poderia sair pela boca e sua mente que estava uma loucura por causa de toda aquela situação, não havia parado para pensar em como seria seu reencontro com Loki.

Quando ela foi escrever uma mensagem para Sam não ficar preocupado, seu carro derrapou na rodovia e capotou montanha à baixo, batendo em todas as pedras que encontrou pelo caminho e não parou até enfim enroscar-se em uma árvore.

Sophia não conseguia, não podia se mexer seu corpo inteiro doía. Seus cabelos e braços jogados para cima, estilhaços dos vidros cravados em sua pele, por não aguentar a dor e ver o sangue escorrer pelo seu rosto ela desmaiou, fraca de mais para se manter acordada. O carro encontrava-se de ponta cabeça totalmente despedaçado e destruído.

Um helicóptero que sobrevoava a área, por causa de acidentes decorrentes, viu uma fumaça se erguer em meio às árvores e a única luz sobrevivente dos faróis ajudava chamar a atenção. Um homem grande vestido de bombeiro com botas grossas desceu do helicóptero e caminhou até o carro onde Sophia estava.

— Tem uma mulher aqui! – o homem avisou no rádio quase gritando por causa do barulho da aeronave que estava alguns metros à cima de sua cabeça.

— Ela está viva? – a voz que estava do outro lado da linha questionou.

— Os batimentos estão fracos, mas ainda tem vida.

Ele desinflou o airbag, soltou seu cinto de segurança e à segurou pelos ombros para que colidisse contra o chão. Puxou-a de vagar e com cuidado até que seu corpo saísse por inteiro do carro. A ambulância não conseguia chegar até o local então ela foi levada de helicóptero até o hospital mais próximo.

— Ah meu Deus! – a enfermeira exclamou quando viu o corpo quase todo ensanguentado de Sophia e à colocando em uma maca – Ela está toda cortada por vidro. O que aconteceu?

— Acidente de carro. encontramos ela em uma das montanhas ao Leste. – o homem respondeu correndo com a maca pelos corredores do hospital.

— Algum contado para quem ligar?

— Achei o celular dela, ainda está funcionando e não tem senha.

— Chame a doutora Jhose, vou ligar para algum parente dela.

A enfermeira pegou o celular e ligou para Carol, sua mãe, que logo atendeu e começou à chorar em desespero. Em meio de soluços e lágrimas avisou para a moça ligar para sua até então responsável tia.

Mônica, Sam e Lizzie saíram em menos de dez minutos do hotel à caminho do hospital. Ao chegar Mônica saiu perguntando para a primeira atendente que viu sobre de sua sobrinha.

— Por favor onde está minha sobrinha? O nome dela é Sophia Fisk, sofreu um acidente de carro. – questionou em meio as lágrimas.

Continua...

PS...

Se dirigir, não use o celular!

E aí leitores, eu aqui quase matando vocês de infarto de novo, desculpe novamente kkkkkk

Acidente inspirado nessa cena do filme Doutor Estranho (2016).

Memories Of Another LifeOnde histórias criam vida. Descubra agora