Ao chegarem avistaram Thor que estava como sempre ajudando seu povo sendo um bom rei, Liz saiu caminhando em passos rápidos e pesados após bater a porta do táxi.
— Onde ele está? – Ela gritou furiosa para Thor que à olhou confusa. – Onde o Loki está?
— O que ele fez? – Thor questionou já conhecendo bem o irmão.
— Sophia! – Lizzie falou já com algumas lágrimas escorrendo pelo seu rosto. – Ela está em uma cama de hospital por causa dele! E eu juro que se ela não sobreviver – pausou por um instante e passou a mão rapidamente limpando as lágrimas de seus olhos – Eu acabo com a raça dele.
— Como assim em uma cama de hospital? – repetiu as palavras incrédulo.
— Ela sofreu um acidente de carro – Sam interviu sendo a única pessoa calma naquela conversa – na mesma estrada que chega até aqui e quando chegou no hospital chamava pelo Loki.
— O que aconteceu? – Loki indagou ao entrar no meio da conversa.
Lizzie lançou um olhar de fúria ao ver Loki se aproximar e quando ele chegou perto o suficiente ela deu um tapa em seu rosto, que não adiantou em nada pois não mecheu um músculo se quer de sua face. Mas alíviou um pouco do ódio que ela estava reprimindo.
— O que aconteceu? – ele perguntou novamente mas com um pouco de raiva e cerrando os punhos.
— Sophia sofreu um acidente de carro e quando por um momento recuperou a consciência ela chamou por você. – Sam explicou antes que Liz desse uma facada em Loki ou visse e versa.
— Onde ela está?
— Hospital Roxxon.
Sem dizer uma única palavra Loki abriu um tipo de portal e desapareceu em meio a fumaça verde escura deixando todos sem reação.
— Ele foi atrás dela. – Thor se pronunciou respondendo a pergunta que todos se faziam.
***
Loki como um bom Deus da trapaça, fez uma ilusão para se passar por um médico e se infiltrar dentro do hospital. Observou tudo atentamente e peguntou à uma das atendentes onde era o quarto de Sophia.
— 616 – a mulher respondeu.
E de imediato ele pôs-se à procurar o quarto em que a senhorita Fisk estaria.
Enquanto passava caminhando pelos enormes corredores com portas que pareciam ser infinitas, Loki se perguntava o que teria acontecido de tão urgente para Sophia ter saído de madrugada e corrido em alta velocidade pelas mesmas estradas que iam para Tønsberg. – Algum sonho talvez? – Pensou.
— Ah até que enfim! – Exclamou ele para si mesmo ao chegar no quarto.
Quando abriu a porta uma mulher negra, com cabelos pretos, uma calça jeans, um casaco e em seu rosto uma mistura de exaustão e preocupação estava sentada na poltrona em frente da cama de Soph falando no celular.
— Carol vai ficar tudo bem – ela repetia até perceber que um médico abriu a porta – O doutor chegou tenho que desligar – disse ao encerrar a ligação.
Loki ficou paralisado por alguns segundos até se lembrar de que Sophia já havia comentado sobre sua tia Mônica.
— Com licença – disse ele ao ajeitar o jaleco e se acostumando com o novo corpo. – Vou fazer alguns exames e preciso que se retire do quarto.
— Desculpe mas não vou sair até ela acordar. – Mônica se levantou já demonstrando ser alguém teimosa.
— Ah me poupe – Loki disse revirando os olhos e já sem paciência chegou mais perto dela e colocou a mão em seu braço fazendo aquele mesmo feitiço do sono, que todos conhecemos bem. – Durma. – Mônica desabou em sono na mesma hora sentada na poltrona.
Quando ele olhou para o lado viu o corpo de Soph ainda cheio de cortes e marcas roxas, pensou até que fosse um Déjà-vu vendo Valentina desmaiada após a luta contra a Encantor. Pegou sua mão em um gesto de afeto mas na hora em que suas peles se encontraram, a mente de Loki foi transportada para um outro lugar.
Continua...
PS...
E aí leitores espero que tenham pego um grande Easter Egg que deixei e claro muitos outros que sempre coloco, até porque, quem não ama um Easter Egg não é mesmo😉, até mais 😘...
Mariana
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Memories Of Another Life
Roman d'amourContinuação de Valentina de Fonteine: Descobrindo o Multiverso Loki encara o luto após perder uma das pessoas que mais amava em sua longa e sofrida vida. Sophia Fisk uma jovem de 17 anos tem sonhos recorrentes e estranhos como se fossem Memórias de...