— A mocinha que chegou à alguns minutos? – a atendente logo identificou quem seria a tal Sophia. - Vocês são parentes dela?
— Eu sou a tia e eles são os amigos dela. Por favor onde ela está? – Mônica suplicou enquanto tentava se acalmar respirando fundo.
Sam e Lizzie estavam atordoados com a falta de informação. Até que a moça começou à teclar no computador pesquisando sobre Sophia.
— Ela ainda não acordou, seu quadro clínico é estável mas não é dos melhores e seu quarto é o 616.
— Obrigada – os três falaram juntos e saíram em direção à localização de Soph, até a atendente interromper.
— Com licença! – gritou se levantando da cadeira e erguendo o dedo indicador. – Eles dois não podem entrar se não são da família, por favor esperem aqui.
Sam e Liz reviraram os olhos e cruzaram os braços em completa harmonia, Mônica os olhou e eles mexeram a cabeça indicando que estava tudo bem.
Os minutos se passavam mas pareciam horas. Um homem de avental branco, roupas claras e um tetoscópio no pescoço, chegaram à conclusão de que seria um médico, passou pela sala e Lizzie não poderia perder a oportunidade de se informar, logo se levantou e entrou na frente dele.
— Com licença doutor. – Lizzie enfim se pronunciou e ele à olhou torto. – Preciso saber sobre a minha amiga. Estamos aqui à horas e não temos nenhuma informação.
— Tudo bem – o homem se deu por vencido - qual o nome e idade dela?
— Sophia Fisk, 18 anos.
Ele abriu alguns prontuários retirando dezenas de papéis e os observou por alguns segundos até dizer o que todos queriam saber.
— Sim eu à atendi, quando ela chegou estava inconsciente, tivemos que fazer o processo de reanimação. Quando acordou por um momento ela chamava por um tal de Loki sem parar mas isso é normal em alguns casos as pessoas demoram para recuperar a consciência. Venham comigo. – ele disse abrindo uma porta e caminhando por um corredor enorme cheio de portas numeradas até chegarem no 616.
Sam e Liz não paravam de trocar olhares sem saber o que fazer depois das últimas palavras do médico. Eles enfim se reencontraram com a amiga mas quando perceberam seu estado físico ficaram boquiabertos.
Sophia estava na cama com cortes de vidro, hematomas e ferimentos por todo o corpo. Sua pele branca dava destaque às marcas roxas, na boca um tubo grande e grosso para mante-la com oxigênio em seus pulmões.
— Ela vai sobreviver? – Mônica questionou ao ver o médico parado na porta.
— São grandes as chances mas por mais que eu quisesse explicar ainda não sabemos porque ela não acordou.
— Ah Soph o que você fez? – Sam perguntou com pesar, olhando para o rosto de Sophia cheio de cortes e pegando sua mão com delicadeza.
Lizzie olhou incrédula para Sam quase revelando o segredo de Soph, balançou a cabeça indicando que queria dar uma palavrinha com ele.
— Nós não podemos fazer isso. – disse brava. – Você ouviu o que o médico disse. Tudo isso foi culpa daquele Loki, ela não estaria nesse estado se não fosse por ele. Eu sabia que não seria uma boa idéia vir falar com um assassino
— Fala baixo! Você também não pode julga-la porque estava aos beijos com o irmão dele e nós não sabemos o real motivo de a Soph estar assim. Precisamos falar com ele.
Eu vou é matar ele! - era o que Lizzie queria dizer mas apenas concordou mexendo a cabeça. Eles inventaram uma desculpa qualquer para cosiguirem sair do hospital e enfim ir atrás de quem suas mentes chamavam de culpado.
Continua...
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Memories Of Another Life
RomansaContinuação de Valentina de Fonteine: Descobrindo o Multiverso Loki encara o luto após perder uma das pessoas que mais amava em sua longa e sofrida vida. Sophia Fisk uma jovem de 17 anos tem sonhos recorrentes e estranhos como se fossem Memórias de...