IMPERDÍVEL!!! Se você acha que as novidades pararam por aí, se enganaram. Agora mesmo que a historia vai pegar fogo! Portanto, não pulem este capítulo!!! O Lucas vai ter uma surpresinha.... haha
Mas também pudera ne? Quem manda ser otário!Ps: E desta vez os agradecimentos tem destaque especial para:
@Myli2212 @AldeizaAline @Evamaia @Karolmcastro @Raiuba04 @Emma06Albuquerque @priscilapalosque15 @AdrielleCristhine @jeisacarvalho @Leka_Valeska @RosngelaMaria @LeliaCarvalhoBatista
Muito obrigada pelo carinho, meninas. É por vocês que eu faço todo o esforço possível para continuar postando os capítulos, pois não é fácil quando não damos a atenção exclusiva para a escrita da obra e escrever exige tempo, coisa que uma universitária como eu não tem. Mas vocês sempre me fazem encontrar um tempinho! ;)
Só queria fazer uma correção: em um dos agradecimentos, citei um nome errado, acredito. A leitora se chama @Dany_levy890. Obrigada Dani, por votar, comentar e acompanhar a história.
Agora fiquem com mais um capítulo de QSPUP
:-*
***
Conheci Lorena em Florianópolis quando eu tinha 22 anos, ela, apenas 17. Ambos morávamos lá.
Quando a conheci, não queria nada da vida, eu era um desses moleques largados que não desgrudam do Skate e estão sempre rodeados de mulheres, dessas que a gente consegue de um jeito fácil, digo, com um simples estalar de dedos.
Era totalmente diferente do que sou hoje em dia. Lorena mudou a minha vida.
Não foi nada fácil conquistar aquela mulher, ela ajudava a mãe e os avós em um centro de atendimento a crianças abandonadas, sempre foi uma pessoa justa e bondosa e defendia com unhas e dentes os irmãos, como costumava chamar aquelas crianças.
A primeira vez em que a vi, de cara gamei naquele rostinho lindo, sem falar naquele corpo maravilhoso. "Uma linda menina em corpo de mulher."
Tratei logo de pôr meu plano em prática. A princípio, achava que seria fácil demais conseguir alguma coisa com ela, eu realmente pensava que ela pudesse ser como as outras: sem nada na cabeça. Mas me enganei na primeira aproximação, ela tinha cada resposta na ponta da língua.
Tentei chamar a sua atenção sendo rude com ela e as crianças. A estratégia era fazer ela falar, precisava deixar ela irritada o suficiente para depois, só depois, me infiltrar em sua vida. Precisava de um pretexto para pedir desculpas e me aproximar. Até aí, tudo certo, plano perfeito!
Mas o segundo passo da conquista foi bem mais difícil! Ao tempo em que adentrava em suas fortalezas, percebia o quanto ela era linda por dentro, sem falar em toda aquela beleza exterior, é claro. Eu estava completamente apaixonado por ela. Passei a tratá-la com todo o meu respeito, esforcei-me ao máximo para me tornar um cavalheiro e depois de alguns meses, já havíamos engatado um namoro.
Eu ia sempre vê-la em sua casa, mas sentia que sua mãe não aprovava a nossa relação. Uma menina tão talentosa e certinha como ela com um vagabundo de merda como eu nunca daria certo, mas eu estava disposto a enfrentar qualquer coisa para ficar com ela e portanto não daria a mínima para a opinião alheia. Lorena era minha e ponto.
Nossos beijos eram enlouquecedores, nunca havia provado nada parecido antes, nada que eu achasse melhor do que o sabor daquela boca, o problema é que o beijo dela mexia com todo o meu corpo, se é que você me entende. Meus amigos não acreditavam que meu namoro ainda não havia passado disso, eles me chamavam de babaca por ainda não a ter levado ela para cama. Bem que eu me esforçava para respeita-la, pois sabia que Lorena era virgem e que precisava de tempo para se sentir segura e querer o mesmo que eu. Eu queria que ela se entregasse de boa vontade e por escolha própria, sem se sentir pressionada, mas não era nada fácil manter o controle sobre o meu corpo. Ainda assim, eu lutava contra o meu desejo desenfreado.
Ela havia estabelecido que só se entregaria a mim caso nós nos casássemos, isso de certa forma me fascinava, seria a primeira vez em que uma virgem se entregaria a mim, as outras mulheres que já haviam transado comigo não passavam de umas desfrutáveis. Todos os meus amigos já haviam passado o rodo. Mulheres desse tipo não servem para casar! Só prestam para dar umazinha e chutar fora depois.
Naquele tempo, a relação entre meu pai e eu era bem complicada. Ele queria que eu tomasse conta do Haras, o maior empreendimento de nossa família até então, mas eu não me interessava em cavalos, o meu negócio mesmo era o skate. Lorena me fez amadurecer em parte e com o tempo comecei a levar em consideração a ideia do casamento, afinal, eu já não queria nenhuma outra mulher mesmo. Pretendíamos casar e nos mudar para o Rio de Janeiro.
Eu faria Direito e seria um advogado de renome, ela cursaria Administração, e como cozinhava muito bem, abriríamos algum restaurante para nos manter, este era o nosso plano. Então enfiamos a cabeça nos estudos para passar em uma boa universidade pública. Tive que abandonar o skate, mas ele já não me fascinava tanto, visto que agora minha paixão era outra.
Juntamos algum dinheiro e com o consentimento de nossos pais, nos casamos no Civil. Não tínhamos como bancar uma festa grandiosa a priori e nos casar na igreja e além do mais, essa era a condição de D.Isabela para eu poder casar com sua filha, então, deixaríamos esse plano para mais tarde.
Nossos presentes vieram em espécie, literalmente falando: no lugar de louças, eletrônicos e objetos em geral, cada convidado trouxe uma quantia em dinheiro, assim era mais fácil transportar os presentes para o Rio. Logo, quando chegássemos lá, compraríamos o necessário para viver e o restante do dinheiro ajudaria e muito a fazer os investimentos necessários que havíamos planejado.
A nossa primeira noite juntos foi inesquecível. Eu estava muito nervoso, afinal de contas eu tinha uma missão muito grande pela frente: queria dar a ela a melhor noite de todas! Eu tinha a responsabilidade de fazê-la sentir prazer ao invés de dor. Ao mesmo tempo, eu precisava ser o mais romântico possível com ela, não dava para ser rude na primeira noite. Mas um homem nunca sabe direito quando está agradando.
A camisinha a incomodaria para uma primeira vez, mas eu nunca transava sem proteção, por isso comprei bastante lubrificante para agradar a minha amada. Quando finalmente a tive em meus braços, me dei conta de que era a primeira vez que eu havia feito amor na vida. E foi tudo tão perfeito, principalmente acordar ao lado dela.
Eu era um cara de sorte! Até cometer as maiores besteiras dignas de um idiota como eu. Primeiro, foi meu ciúme exagerado, eu não suportava ver aqueles "pela-sacos" dando em cima da minha mulher. Ela parecia não perceber absolutamente nada e isso me deixava mais irritado.
Comecei a pôr rédea curta em Lorena. Nada de shorts ou blusinhas e vestidos curtos. Decotes, nem pensar! Nada de biquínis e cabelo solto, isso chamava muito a atenção daqueles filhos da puta.
Eu sei que estava exagerando, já que estávamos em terras cariocas, onde as praias lotam de corpos sarados e roupas minúsculas, mas era isso ou eu teria de sair no tapa com cada marmanjo que se metesse à besta.
Depois, veio a falta de tempo. Eu estudava duro para obter as melhores notas e passados alguns meses, com a ajuda de Lorena é claro, que tocava a todo vapor o Sabor do Leblon, consegui abrir meu próprio escritório de advocacia, onde já cuidava de pequenos casos. Mal tinha tempo para minha mulher.
Chegava exausto em casa e só queria saber de dormir. Aos poucos, fui perdendo o interesse em estar com ela e em minha casa.
Eu a havia transformado em uma pessoa sem vida, solitária, sem vontade de sair e se divertir. Eu mesmo já não a via como a Lorena que conheci em Floripa, ela estava muito mudada.
Quando minha profissão passou a ter o reconhecimento do público e meu escritório começou a inchar de clientes, eu precisei contratar uma secretária. Tive dificuldades de encontrar uma, entrevistei várias mulheres mas nenhuma se encaixava no cargo, até que Eduardo, meu amigo e colega de turma, me apresentou a pessoa perfeita. Loira, bem vestida, falava bem e era muito... GOSTOSA! "Perfeito!"
Seria um prazer trabalhar ao lado de Thais. Logo a contratei como minha secretária.
Nos primeiros dias de trabalho ela manteve uma postura séria e profissional, estava sempre bem arrumada e vestia-se discretamente.
Aos poucos, os decotes começaram a aparecer. Aquelas coxas sobressaíam na minissaia de uma forma bastante convidativa e aqueles melões faltavam saltar do terninho para cair em minha mão.
Na situação em que eu estava, com meu casamento em ponto morto, era inevitável não querer comer minha secretária. Qualquer homem em QUALQUER OUTRA situação sentiria o mesmo desejo, aliás. Até porque não era difícil de ter uma mulher daquelas em meu colo, "eu já conheço este tipo".
Ainda pensei uma ou duas vezes antes de cometer tamanho ato, mas depois de contar a situação a Eduardo, ele acabou me aconselhando a fazer o que eu sentisse vontade: ficar com Thais.
Seria apenas uma escapadinha e nada mais. Aquele antigo Lucas voltaria a ativa outra vez. E foi quando a encostei na parede em um dos nossos fins de expediente, que eu tive a certeza de que a loira havia nascido para o sexo.
Comi ela em todos os cantos possíveis de minha sala. Ela gritava de prazer e cavalgava como ninguém.
Depois da primeira, vieram a segunda, a terceira, a quarta, até eu perceber que estava viciado naquele corpo de sereia. Eu olhava para Lorena, agora totalmente transformada pelo comodismo e pela falta de amor próprio, e sentia repulsa por ela.
Decidi abandoná-la. Após sua saída do apartamento, Thais veio morar comigo, ela queria casar, de papel passado e tudo, mas eu ainda não havia me divorciado.
Eduardo se colocou à minha disposição para resolver o caso. Eu não pretendia me casar tão cedo agora , era um recém-separado e para mim, morar junto já estava de bom tamanho. Mas com tanta insistência de Thais, eu finalmente me divorciei, fiquei com os bolsos praticamente vazios, é verdade, mas em se tratando de dar a Lorena tudo o que era dela por direito, ah, nisso eu não seria um calhorda.
Depois do divórcio, Thais deixou de ser minha secretária e passou a gerenciar o restaurante, e eu abri sociedade com Eduardo. A amizade entre Eduardo e Thais era impressionante. Logo, começou a surgir a desconfiança. Thais falava muito ao telefone com alguém que eu não fazia ideia de quem era e tinha umas saídas estranhas. Ela dizia que mantinha contato com a família que morava longe e que saía as vezes para fazer algum trabalho voluntário, mas aos poucos eu comecei a desacreditar em sua história, ela nunca havia me apresentado a familiar nenhum e quando eu lhe cobrava isso ela desconversava. Ela também nunca dissera o nome da instituição onde era voluntária.
Enquanto tentava tirar as minhocas da cabeça, as aulas retornavam. E tudo parecia perfeitamente eu seu lugar, com exceção de uma novidade: Lorena. Ver ela tão mais bonita do que há pouco tempo a vira, logo depois da separação, havia despertado algo dentro de mim, talvez uma simples admiração. Ela parecia muito bem para alguém que há pouco aparecera em frangalhos.
Era reconfortante vê-la bem. "Ela finalmente será feliz e me deixará em paz, o que significa que eu serei feliz, sem infortúnios..."
Mas no fundo de minha alma, na parte exata onde se localiza o meu ego, eu ainda achava que ela me idolatrasse.
Os dias foram passando e cada vez mais eu ia percebendo o quanto estava enganado e o quanto havia apostado no escuro. Lorena estava cada vez mais radiante e absurdamente linda, enquanto eu tinha que suportar os mimimis de Thais que me enchia o saco com a história do casamento. Meus negócios não iam bem, o restaurante já não rendia como antes, a sociedade estava por um fio, e cada vez que me dava conta do erro que havia cometido em abandonar a pessoa que mais me amou e apoiou nessa vida, mas eu notava que ela escorregava de meus dedos. Um filho da puta de um riquinho começou a rondar Lorena e a implicar com ela. Eu já conhecia aquele truquezinho barato, eu mesmo havia ganhado Lorena com ele. . . "Esse filho de uma vaca me paga..."
Eu sei que havia perdido o juízo, mas toda vez que eu o via perto dela, algo dentro de mim queimava de raiva. Eu não conseguia entender o que estava acontecendo comigo...
Procurando, um dia, um documento referente ao divórcio em meu guarda-roupa, achei em um cantinho escondido o álbum de nosso casamento. Parei para olhar e a cada página que eu virava, as imagens retradas em cada foto me faziam lembrar do quanto éramos felizes. Em uma das fotografias, havia uma pequena dedicação:
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Quando se perde uma Paixão
RomanceSinopse: Lorena Vallenzo é uma linda jovem que aos 21 anos de idade se vê abandonada por seu marido Lucas Petcovich e depois de sofrer tanto por ele, promete a si mesma que irá virar a página, e portanto, decide que quer mudar. Suas amigas Sabrina...