Pesadelo

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Saudações, terráqueas!
Hahaha...
Finalmente, depois de um grande período sem escrever, eu finalmente decidi retomar essa história..

Por hora, este capítulo ficou curto, devido a falta de tempo para escrever (sério, meninas, eu andei bastante ocupada esse período), mas espero poder proporcioná-las alguns momentos de deleite com a leitura de nossa fic.

Conto com vocês, lindas!!!
Boa leitura! ;)

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Eu estava na sala da enfermaria,
esperando minha mãe acordar. Olhei para o seu rosto pálido, inerte, e tive a sensação de que ela dormira mais que o necessário.

Sentei-me em uma cadeira próxima ao seu leito e busquei uma de suas mãos, dando a entender que eu estava ali, do seu lado, e que nada de ruim iria acontecer a ela, pois eu a protegeria e velaria pelo seu sono. Suas mãos estavam geladas. Estranhei.

Ao lado da cama, o aparelhinho mostrava os sinais vitais de minha mãe, mas por algum motivo, mesmo eu não entendendo nada, notei que sua frequência cardíaca estava relativamente baixa. Levei meu ouvido até seu rosto, no intuito de verificar sua respiração, e quase não consegui ouvi-la. Um pensamento terrível me passou pela cabeça...

"Minha mãe estava morrendo! Estava morrendo!!!" Era como se a MINHA vida estivesse chegando ao fim. Corri feito uma louca por aqueles corredores do hospital, mas eles pareciam intermináveis... Era como se eu não saísse do lugar, embora movesse todos os músculos do corpo... Eu estava sozinha naquele corredor imenso. Tentei gritar por socorro, mas minha voz não saía... O desespero havia tomado conta de mim. Quando finalmente consegui buscar ajuda, aquilo que eu mais temia estava prestes a acontecer.

Embora os médicos tentassem, sem cessar, reanimar minha mãe, sua reação não se mostrava de forma alguma positiva... O som do aparelho alegava que o fim estava próximo. Um último sopro de vida pôs as cartas na mesa: eu havia perdido minha mãe.
As portas da enfermaria se abriram e me puxaram para fora. Com efeito, fui me afastando de minha mãe contra a minha vontade. Eu não podia deixá-la, não podia!!!

Lutei contra a ventania que me arrastava pelo corredor, mas de nada adiantava. Subitamente, a porta da sala da enfermaria se fechou bem diante dos meus olhos e foi ficando cada vez menor, e menor, e menor...

Uma sequência de soluços se apoderou do meu corpo, mas meu choro era silencioso, quase mudo, a voz novamente sumira.

Eu estava sozinha com meu sofrimento. Um nó havia se formado em minha garganta e um aperto tomava conta do meu coração. Era, afinal, um pedaço dele que eu havia perdido, talvez até ele todo. Caí em um canto qualquer e meus soluços aumentaram. E quando recuperei a voz, novamente, gritei a plenos pulmões aquilo que eu queria tirar do peito há tempos: "Naaaaaaaaaaaaaoooo maaaaaee!!! Não me deixe! Por favorrrr... não me deixe!"

Uma mão tocou em meu ombro. Abri os olhos e vi que amanhecera, ainda estava na capelinha e um homem me olhava, amoroso... Suas mãos acariciavam meus cabelos, de leve.

- Calma, amor, foi só um sonho! - Deleitei-me com aquela voz e quase morri quando me deparei com aquelas duas avelãs que me sondavam, de esguelha. Aqueles olhos! Como eu amava aqueles olhos!

Nathan me lançava um olhar tão compassivo e generoso, que me peguei pensando "como não amar este homem?"

Meu coração doeu. Eu o havia tratado tão mal e mesmo assim, apesar de tudo, apesar de toda a minha grosseria, ele ainda estava ali comigo. Mas eu era muito orgulhosa e, embora eu quisesse desesperadamente abrir meu coração e dizer o quanto o amava e que não conseguiria mais viver sem ele, ainda assim eu não fui capaz de dizer.

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⏰ Última atualização: Feb 06, 2020 ⏰

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