capítulo 06

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Na  metade  do  caminho  para  cima,  ouviu  música  dos  anos  quarenta...  As  favoritas  de sua tia...  E  o  som  do  choro  de  Alan . Subindo  os  últimos  degraus  de  dois  em  dois,  Anahi  encontrou  sua  tia  andando pela  sala, embalando  Alan nos  braços  e  tentando  acalmá-lo.

-  Pobrezinho  -  murmurou Anahi , estendendo  os  bravos  para seu bebê.

-  Oh,  graças  a  Deus.  -  Helen  suspirou  aliviada,  entregando-lhe  Alan. eu  estava prestes  a lhe  dar  uma  mamadeira, mas  sei  que você  prefere  alimentá-lo  no  peito.

-  Está  tudo  bem  -  disse  Anahi,  indo  para  o  sofá  bege  ao  longo  de  uma  das paredes,  desabotoando  a blusa no  caminho.  Muito obrigada.

-  Como  foi  tudo?  Alfonso  já  foi embora? perguntou sua tia.

-  Sim,  ele já  foi. Quando  sua  voz  soou  mais  baixa  do  que  o  pretendido,  ela  percebeu  que  era porque  não  estava  inteiramente  satisfeita  com  o  fato.  Podia  ter  pensado  que  poncho estava  fora  de  sua  vida  para  sempre,  e  ficado  desesperada  para  mantê-lo  à  distância, uma  vez  que  ele  aparecera  em  Summerville  inesperadamente,  mas  percebia  agora  que revê-lo  não  tinha sido  desagradável. Uma  olhada  para  aqueles  olhos  verde-esmeralda  e  seu  corpo  havia  se  tornado  macio  e flexível. Passar  um  curto  período  de  tempo  com  Alfonso,  enquanto  ela  lhe  mostrara  a padaria  tinha  sido...  Não  horrível. 

Se  não  fosse  pelo  segredo  que  escondia  no  andar  de cima,  poderia  até  ter  lhe  oferecido  uma  xícara  de  café  e  o  convidado  para  ficar  mais tempo. O  que  era  realmente  uma  má  idéia,  de  modo  que  era  melhor  que  ele  tivesse  ido embora. Alan estava  pressionado  contra  seu  peito,  contente  agora  que  sua  barriguinha estava  cheia,  quando  ela  ouviu  passos  subindo  a  escada.  Não  houve  tempo  para esconder  o  bebê,  nem  tempo  para  chamar  tia  Helen  e  pedir-lhe  que  interferisse.  Num minuto,  ela  estava  olhando  ao  redor,  procurando  um  cobertor  para  cobrir  seu  peito exposto,  e  no  momento  seguinte  estava  congelada  no  lugar,  olhando  alarmada  para  seu ex-marido  atônito,  porém  furioso.

Poncho honestamente  não  sabia  se  estava  perplexo  ou  furioso.  Talvez  sentisse  uma mistura  das  duas  emoções. Não era difícil  descobrir  o  que  estava acontecendo.
Primeiro;  Anahi mentira  para  ele.  O  espaço  acima  da  padaria  não  era  usado como  depósito  ou  como  um  lugar  para  sua  tia  idosa  dormir  quando  estava  cansada. 

Na verdade,  era  um  apartamento  todo  mobiliado,  completo  com  mesa,  cadeiras,  um  sofá, uma  televisão...  Um  berço  num  canto  e  um  tapete  amarelo  de  patinhos,  coberto  com brinquedos  infantis  no  meio  do  chão. Segundo,  Anahi tinha  um  filho. 

Não  estava  cuidando  do  bebê  de  uma  amiga;  não tinha  adotado  uma  criança  depois  da  separação  deles  apenas  pela  excitação  disso  ou para  exercer  sua  independência.  Mesmo  se  ela  não  estivesse  alimentando  o  bebê  no seio  quando  ele  entrara  na  sala,  o  brilho  protetor  nos  olhos  azuis  lhe  dissera  tudo  que poncho  precisava saber da conexão  dela  com  a criança. Terceiro  e  último,  aquele bebê  era dele.

Poncho  sentia  isso,  no  fundo  de  sua alma.   Vanessa  não  tentaria  impedi-lo  de  descobrir  que  ela  era  mãe  se  esse  não  fosse  o caso...  Se  não acreditasse  que tinha um grande  segredo  para esconder. Não  somente  isso,  mas  Alfonso não  se  tomara  diretor-geral  da  companhia  têxtil muito  bem-sucedida  de  sua  família  sendo  tolo.  Sabia  fazer  contas. 

bebê secreto (adptada) ayaOnde histórias criam vida. Descubra agora