O primeiro pensamento de Anahi foi que ele queria discutir Alan novamente. Ela prendeu a respiração e esperou que a bomba caísse que ele demandasse custódia integral, ou anunciasse que ia levar o filho de volta para Pittsburgh. Em vez disso, Alfonso puxou-a para mais perto, abaixou a cabeça e beijou-a. Por um momento, Anahi ficou completamente congelada, olhos arregalados em choque. Mas então, a paixão de Alfonso a contagiou, e ela começou a inclinar-se contra ele. As mãos de Alfonso desceram de seus cotovelos para sua cintura, puxando-a ainda mais para si, antes que ele cruzasse os braços com força em suas costas. Os lábios dele eram quentes, firmes e habilidosos. Estar naqueles braços fortes era como estar no paraíso. Exatamente como Anahi lembrava. Beijar Alfonso sempre tinha sido puro prazer, como relaxar numa banheira de água morna depois de um dia exaustivo no trabalho. Erguendo uma das mãos para segurar-lhe o queixo, Alfonso afastou-se apenas o bastante para fitá-la. Os olhos verdes estavam escuros com um desejo que Anahi sabia estar refletido em seus próprios olhos. Quisesse aquilo ou não, não havia como negar o ardor que chamejava entre eles. Mesmo agora, depois de um ano de separação, depois do fim do casamento.
- Eu vinha querendo fazer isso a noite inteira - murmurou poncho , traçando-lhe o lábio inferior com o polegar. Ela não podia negar que se sentia da mesma maneira, porque o pensamento de beijá-lo passara por sua cabeça algumas vezes desde o reencontro deles. Especialmente durante o jantar, enquanto eles tinham se olhado através da mesa iluminada por vela. Mas beijá-lo não era uma boa idéia. Estar sozinha com Alfonso naquele quarto de hotel não era uma boa idéia. Ela deveria ir embora. Empurrar o peito largo enquanto ainda podia fazer suas pernas se moverem. A outra mão de Alfonso subiu para emoldurar-lhe o rosto, os dedos se entrelaçando nos cabelos na sua nuca.
- Isso não é uma boa idéia - disse Anahi com fraqueza. É melhor eu ir embora. Um pequeno sorriso brincou nos cantos da boca dele.
- Ou você poderia ficar, e nós tornaríamos uma má idéia numa idéia boa. Por dentro, ela estava meneando a cabeça. Não, não, não. Ficar iria somente piorar o mal que já acontecera. Não, ela precisava partir. E iria, assim que seu corpo obedecesse aos comandos de seu cérebro. Mas a conexão entre cérebro e corpo devia ter sido bloqueada de alguma maneira, porque ela não conseguiu se mover. Não deu um passo atrás ou o empurrou, ou vociferou mais algum protesto contra aquele erro monumental. Apenas ficou parada ali, e observou a boca de Alfonso cobrir a sua novamente. Deixou os dedos longos enterrarem em seus cabelos, a língua sensual provocá-la, até que não tivesse escolha senão abrir a boca num convite. Oh, isso é uma má idéia, pensou quando lhe circulou o pescoço com os braços. Uma idéia muito, muito má... O beijo se aprofundou, e Anahi gemeu, qualquer semelhança de pensamento racional voando pela janela. Embora eles já estivessem se tocando, Alfonso puxou-a ainda para mais perto, de modo que seus seios ficassem pressionados contra o peito largo, e a evidência da excitação masculina, entre suas pernas. O coração de Anahi bombeava violentamente no peito, enquanto seu corpo esquentava e seus mamilos se tornavam rijos dentro do sutiã. Na parte inferior do corpo, seus joelhos tremiam e sua calcinha estava úmida. Alfonso não levaria muito tempo para saber o quanto ela estava excitada, também. As mãos dele já estavam descendo para as laterais de seus quadris, os dedos longos erguendo a saia do vestido, até que ele pudesse tocar-lhe as coxas cobertas de meias. Anahi começou a desabotoar-lhe a camisa, e quando acabou, abriu a fivela do cinto e o primeiro botão da calça, libertando a camisa. Uma vez que as duas laterais da camisa se abriram, ela deslizou as mãos por baixo do tecido e abriu as palmas contra a pele quente do peito de Alfonso. Ele gemeu. Ela arfou. Os sons de misturaram, enviando arrepios por toda a coluna de Anahi. Como se sentisse tais arrepios, Alfonso deslizou uma das mãos por suas costas, chegando ao pescoço, antes de encontrar o zíper do vestido e descê-lo sensualmente. Onda após onda de desejo a percorreu. Aquilo era quase demais para suportar, derretendo seus ossos e roubando ar de seus pulmões. Alfonso liberou-lhe a boca, permitindo que ela respirasse algum oxigênio tão necessário, enquanto ele lhe removia o vestido e deixava cair aos pés de Anahi. Enganchando os polegares na cintura de sua meia-calça, começou a deslizar o náilon por suas pernas, seguindo-o, até que se abaixou sobre um joelho na frente dela. Com uma das mãos no tornozelo de Anahi, ele disse:
- Suspenda. Ela fez isso, e ele removeu-lhe um sapato e a parte da meia do mesmo pé.
- Suspenda - murmurou Alfonso novamente, repetindo o movimento no outro tornozelo delicado, deixando-a no meio do quarto com nada além de sutiã e calcinha. Felizmente, ela escolhera a lingerie com o mesmo cuidado que havia escolhido seu traje. Não tivera a menor intenção de deixá-lo ver suas roupas de baixo, mas agora estava aliviada por ter colocado um conjunto novo : um sutiã vermelho de renda sem alças e uma calcinha que cobria o suficiente na frente, mas era bastante cavada atrás. De sua posição no chão, Alfonso levantou a cabeça e sorriu-lhe.
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bebê secreto (adptada) aya
RomanceMentiras embaladas por canções de ninar. Cara a cara novamente com sua ex-mulher, o milionário Alfonso herrera tem uma surpresa eletrizante além do choque da atração que ainda sente por ela: descobre que é pai. Anahi ficara grávida quando se divorci...