capítulo 31🔥

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Chegando à porta da suíte, ambos sorriam, e Anahi estava levemente ofegante. Alfonso pôs um dedo nos lábios, sinalizando para que ela ficasse quieta, antes que abrisse a porta. O fato de ele ter pedido silêncio a fez perceber como estava perto de dar risadinhas. Risadinhas. Como uma menina de 12 anos. Abafando o som estrangulado, ela continuou segurando a mão de poncho e seguiu-o para dentro da saleta escura. A criada que ficara com Alan estava sentada do outro lado do berço, lendo uma revista sob a luz fraca de um abajur. Quando ela os viu, fechou a revista e levantou-se rapidamente.
- Como ele ficou? - sussurrou poncho.
- Bem - respondeu a jovem com um sorriso. Ele dormiu o tempo inteiro. Boa notícia para uma babá. Não tão boa para pais que estavam ansiosos por uma boa noite de sono.
- Isso significa que ele acordará no meio da noite - sussurrou Anahi para ninguém em particular. Então para poncho:
- Prepare-se para finalmente experimentar o verdadeiro incômodo da paternidade. Ele sorriu-lhe, os olhos verdes brilhando com um calor que não tinha nada a ver com euforia parental.
- Estou ansioso por isso. Após dar algumas notas dobradas à jovem criada, algo que Anahi sabia que Ruth desaprovaria, ele acompanhou-a até a porta, então se juntou à Anahi ao lado do berço de Alan . Alfonso descansou uma mão nas suas costas, e ela teve de engolir um nó de emoção na garganta diante da cena que eles formavam. Mãe e pai parados diante do berço do filho, observando-o dormir. Era assim que Anahi sempre imaginara uma família. Era o que quisera quando tinha se casado com Alfonso, e eles haviam começado a tentar uma gravidez. Era engraçado como a vida nunca saía como você planejava. Mas isso era gostoso, também. Talvez não ideal, talvez não o epítome de seus sonhos de adolescente, mas ainda a aquecia seu coração.
- Espero que ele não esteja adoecendo - murmurou ela, pondo o dorso da mão na testinha de Alan. Ele não estava com febre, mas não era possível ter certeza. Ele geralmente não dorme tanto.
- Alan teve um dia agitado - apontou poncho. Você também estaria cansada se essa fosse sua primeira viagem desde o nascimento. Ela riu, então abafou o som com uma das mãos para não acordar o bebê. Com um sorriso, poncho pegou-lhe a mão e puxou-a em direção ao quarto. Uma vez dentro do quarto, ele a girou, puxou-a para seu peito e cobriu-lhe a boca com a sua. Alfonso beijou-a por longos minutos, e Anahi perdeu o fôlego, a visão, a sanidade, seu mundo inteiro se tornando a única realidade que era estar naqueles braços sólidos. Quando ele afrouxou o abraço para deixá-la respirar, ela piscou e inclinou a cabeça contra a porta enquanto ele continuava a mordiscar-lhe os lábios.
- Isso não era o que eu tinha em mente quando você falou que nós compartilharíamos sua suíte - murmurou ela, após encher os pulmões com oxigênio tão necessário.
- Engraçado. Foi exatamente o que eu visualizei. - Ele falou as palavras contra sua pele, lambendo o lóbulo ao redor do pequeno brinco. De alguma forma, Anahi não duvidava daquilo. Mas deixar Ruth pensar que eles estavam compartilhando um quarto, e realmente compartilhar um quarto uma cama eram duas coisas bem distintas.
- Eu ia dormir no sofá da sala. Ou escapar para um dos quartos de hóspedes quando ninguém estivesse olhando. Isso... Anahi gemeu quando a língua dele traçou um ponto sensível atrás de sua orelha.
- Isso... Não é sábio - conseguiu terminar a sentença, com voz trêmula. Passando os braços ao redor dela e erguendo-a contra seu corpo uma das mãos nas costas de Anahi, a outra lhe segurando as nádegas Poncho virou-se e andou diretamente para a cama.
- Eu acho que é maravilhoso - replicou ele, então a derrubou no colchão como um saco de batatas. Todavia, Anahi não se sentiu como um saco de batatas. Não quando ele a seguiu, cobrindo-a do peito aos tornozelos com seu peso quente. Dessa vez, quando ele a beijou, ela não pensou em protestar ou questionar para onde aquilo os levaria. Talvez porque soubesse para onde o ato os levaria. Ambos sabiam. Ou talvez porque a boca sensual na sua, as mãos másculas acariciando seu corpo, apagassem todos os pensamentos racionais de sua cabeça. Com dedos hábeis, Alfonso desatou o nó atrás do seu pescoço, que prendia o corpete do vestido, descendo o tecido amarelo para revelar seios sem sutiã. Ele os segurou, roçando os bicos com o polegar, até que ela estivesse gemendo e se contorcendo. Com seu próprio gemido, Alfonso deslizou as mãos ao redor da cintura dela para o zíper, o qual abriu antes de descer a saia do vestido pelos quadris e coxas delgados. Erguendo o corpo, ele removeu-lhe o vestido completamente, então, tirou-lhe as sandálias de tirinhas também. Anahi estava deitada lá, apenas numa pequena calcinha de seda. Por longos minutos, ele ficou apoiado num braço forte, estudando-a com olhos que tinham escurecido. Um tremor a percorreu com aquele olhar, e o jeito que tal olhar a fazia sentir-se. Não impotente ou vulnerável, mas, sim, poderosa. O fato de que era capaz de incitar tal nível de desejo em Alfonso continuava impressionando-a. Tinha sido assim no começo, e pela maior parte do casamento deles, mas Anahi não teria esperado que um desejo tão intenso ainda estivesse presente depois de tudo pelo que eles haviam passado. Parecia um pequeno milagre, mesmo se ela não soubesse como a paixão compartilhada no quarto poderia ser traduzida em suas vidas diárias no futuro. Os dedos quentes penetrando o elástico de sua calcinha tiraram Anahi de seus pensamentos, e ela estava mais do que disposta a agarrar a corda de salvamento que ele oferecia. Deixou-o remover sua calcinha, então, envolveu-lhe o pescoço com os braços e puxou-o para um beijo apaixonado. Com um gemido, poncho pressionou a ereção ainda coberta por roupas contra o quadril dela. Anahi cruzou as pernas atrás da cintura dele, a fim de aumentar aquela pressão, e ele gemeu novamente. Havia alguma coisa entre eles, pensou Alfonso. Algo irresistível e significativo, que não deveria ser contado como certo. E de súbito, ele percebeu que era exatamente isso que tinha feito: contado seu relacionamento com Anahi como algo certo. Casara-se com ela, levara-a para casa, e simplesmente assumira que ela sempre estaria lá. Como ela podia não ser feliz numa casa do tamanho do Palácio de Buckingham, numa propriedade que ostentava uma quadra de tênis, um cinema, duas piscinas uma interna, uma externa um estábulo com cavalos, jardins, trilhas

bebê secreto (adptada) ayaOnde histórias criam vida. Descubra agora