Segunda noite

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  Segundo Capítulo

Segunda noite

Harry acordou assustado, ele olhou em volta, depois para si mesmo, aos poucos algumas coisas vieram a sua mente e ele começou a se tocar, assustado, então suspirou aliviado, era só um sonho. Ele colocou os pés para fora da cama e quando se levantou sentiu seu corpo fraquejar, então voltou para a cama.

Sua cabeça começou a rodar e ele não entendeu nada, mas continuou sentado, esperando que aquilo passasse. Ele se levantou e decidiu começar a se arrumar, antes que perdesse o café da manhã. Não demorou para que saísse do quarto e encontrasse seus dois melhores amigos na comunal esperando-o.

Eles seguiram para o salão principal, e se sentaram, logo os dois estavam em uma conversa alegre, enquanto Harry mexia no café da manhã, pensando sobre o sonho. Ele levantou os olhos, olhando para a mesa dos professores. Ele suspirou ao ver que Slughor seria o professor de poções por mais um ano. Ele olhou para Severus, vendo que ele continuaria em D.C.A.T.

- Espero que esse ano seja melhor do que todos os outros. - Harry comentou e todos os outros olharam para ele.

- Claro que será, esse ano nos achamos nossos parceiros mágicos. - Hermione falou com um sorriso e Harry sentiu a dor de cabeça chegar.

- Parceiro magico? - Harry perguntou confuso e a garota olhou para Rony.

- Você disse que ia explicar. - Falou para o Weasley que ergueu as mãos enquanto tentava engolir o que tinha na boca.

- Eu me esqueci. - Falou se defendendo dos tapas.

- Quando completamos 17 anos, nós passamos a sentir o cheiro do nosso parceiro magico. - Neville falou ignorando os dois que estavam brigando. - Quanto mais perto você estiver dele, mais forte o cheiro fica.

- E todos tem isso? - Perguntou surpreso, por dentro magoado por sempre saber somente na última hora.

- Na verdade já ouvi casos de pessoas que não sentem nenhum cheiro, isso significa que ela provavelmente nasceu sem, ou a pessoa não nasceu ainda. Mas tem uma pequena chance de você ser um sem parceiro.

- Parece bom. - Falou pensando sobre a chance de escolher, ao invés de ser imposto a ele, tudo já foi assim, ao menos a pessoa que viveria ao seu lado poderia ser uma escolha, não é?

- Que cheiro você sente? - Rony perguntou curioso.

- Cheiro? - Indagou confuso.

- Solte um pouco, pouco mesmo, da sua magia e respire fundo. - Harry fez o que Hermione instruiu, fechado os olhos no processo e então abriu surpreso. - Então? - Todos pareciam ansiosos, Harry fez uma cara confusa.

- Nada. - Falou e piscou, olhando para eles.

- Nada, nada? - Ginny perguntou desanimada.

- Nada, nada.

- Que triste, vai ter que tomar uma poção para saber se tem ou não. - Falou e apontou para a professora Minerva. - Peça a ela.

Harry se levantou e seguiu até a mesa dos professores, ele conversou com Minerva que estava ao lado de Snape que também ouviu a conversa.

- Acho que não temos mais essa poção, já faz tempo desde a última vez que foi preciso. - Falou olhando triste para ele. - É uma pena jovem Harry, que não tenha sentido por conta própria.

- Posso preparar se você quiser. - Harry olhou para o professor Snape. - É uma poção simples, posso fazer em um dia. - Falou e Harry tentou sorrir.

- Obrigado, professor. - Falou e se afastou, Minerva se virou para Snape.

- Deve ser triste não ter um parceiro magico.

- Deve ser triste nascer não podendo nem escolher com quem vai ficar no final. - Severus falou se levantando e saiu de lá.

Minerva continuou olhando confuso para onde ele saiu, então olhou para Slughorn.

- Ele não tem um parceiro magico. - Falou o professor de poções e Minerva pareceu ficar mais triste.

...

Harry hesitou quando chegou na porta do quarto, o fim do dia havia chegado e apesar de ter evitado o dia todo, seus aposentos, não podia fugir mais, ele balançou a cabeça e tentou ignorar aquilo, era só um sonho, não, era um pesadelo. Entrou e começou a tirar o uniforme, colocando algo mais leve e se sentou na cama, enquanto puxava um livro sobre heranças magicas. Ele não havia recebido nada muito estranho, graças a Merlin.

A única coisa que ele sentia, era que sua magia estava as vezes meio sem controle, mas nada que, de acordo com Dumbledore, algumas aulas não pudessem resolver.

Após algumas horas lendo o sono finalmente chegou, Harry se viu hesitando quando olhou para o travesseiro, mas logo se deitou, desejando não ter aquele tipo de sonho novamente. Talvez pedisse para o professor de poções uma poção de sono sem sonhos.

...

Era por volta das 2 horas da madrugada quando Harry sentiu aquelas estranhas sensações de novo. Uma mão deslizando por seu torso, a outra entre suas pernas, ele tentou se mexer desconfortável, mas seu corpo não respondia.

Harry tentou abrir os olhos, mas fora muito pouco a visão que teve e viu uma mão, era grande, pensou confuso, parecia a mão de um homem, ela segurou seu queixo e apertou. Harry gemeu baixo, sentindo a outra mão em seu membro.

Ele sentiu as lágrimas começarem a escorrer e tentou se mexer novamente, o desespero o tomando, então seu corpo pesou mais e foi puxado a inconsciência.

Enquanto sua mente ia para a inconsciência ele desejou gritar e afastar a pessoa. Tentou convencer a si mesmo que era um sonho, talvez fosse mais uma daquelas estranhas coisas que o Lorde o fazia ver. Mas por que o Lorde o atormentaria com aquilo? Ele era tão depravado assim?

...

Quando Harry abriu os olhos novamente ele se sentia estranho, olhou em volta confuso, tentando diferenciar entre a realidade e os sonhos. Harry tocou o próprio corpo, se sentindo normal, ele se abraçou confuso.

- O que está acontecendo? – Perguntou confuso, apertando o corpo enquanto sentia lágrimas escorrer por seu rosto, seu peito se apertando e se sentindo estranhamente agoniado. – Que tipo de pesadelo é esse?




...



Então???

Malditas MãosOnde histórias criam vida. Descubra agora