A Ultima Horcrux

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  Vigésimo Primeiro

A Ultima Horcrux

- Nagini você não deve sair dos meus aposentos. - O Lorde falou irritado, então saiu pela porta, junto de Snape. - Precisa pedir a Harry que se mantenha dentro da mansão.

- Ele é um alvo. - Severus falou irritado, ele parou e olhou para o Lorde. - Mas ele não é mais uma horcrux.

- Dumbledore com certeza tem algo a ver com isso, se não for ele que tem juntado as horcrux, não consigo imaginar quem seria. - Falou e apertou os punhos. - Severus, preciso que use seu "contato", dentro da Ordem para que chegue ao ouvido dele que Harry não é mais uma horcrux.

- Mas isso vai expor você.

- A vida dele me parece mais importante, não acha? - Falou olhando para Severus, ele segurou os ombros do comensal. - Quando eu olho para ele, eu vejo você a primeira vez que veio até mim, seu rosto estava cheio de lágrimas e me implorou para que te ajudasse. - Falou e apertou mais, lembrando de como se afeiçoou ao garoto de 16 anos que estava completamente quebrado e precisava de ajuda. - Você precisava de ajuda, ajuda que todos a sua volta negaram, eu vi... naquele dia, eu me vi em você. Você sempre me lembrou de mim mesmo e Harry, Harry me lembra mais ainda de mim mesmo, e do garoto que eu jurei que protegeria com minha vida, que eu considerei um filho, e que mesmo que me traia, eu não conseguiria matar.

- Milorde.

- Se prepare, vamos até Hogwarts, preciso fazer algo antes. – Falou e Severus assentiu.

O Lorde saiu de lá, indo até seus aposentos, ele parou ao ver Harry no canto do quarto, segurando uma foto. Voldemort se aproximou dele, e viu que a foto era do pai de Harry, James e seu antigo comensal da morte, Regulos Black.

- Eles acham que Regulos Black é o culpado. – Falou baixo, olhando para o Lorde. – Mas eu tenho uma sensação estranha ao ver essa foto.

- Regulos está morto. – Falou sério. Harry o olhou. – Regulos morreu a muito tempo, não tem como ser ele.

- Como tem tanta certeza?

- Não tem como tirar a marca negra, e eu não consigo mais sentir ele a muito tempo. – Falou irritado, Harry puxou um vidro do bolso. E um pequeno saquinho com um fio de cabelo.

- Eu quero proteger Severus, durante uma das vezes, quando ele me tocou, lembro dele contando sobre Severus, sobre o que fizeram com Severus e que você o salvou. - Falou e apertou. - Eu não quero que ele chegue perto de Severus.

- Ninguém vai tocar em Severus.

- Tem uma forma de descobrir quem é, e mesmo que não descubra, podemos nos livrar de Dumbledore. - Falou e puxou um mapa do bolso, ele mostrou.

- O que está pensando?

- Dumbledore espera que Sirius leve Harry Potter de volta, isso é possível, você só tem que ser Sirius Black. - O Lorde se aproximou, pegando o vidro. - Mas ninguém pode saber.

...

- Me solta Sirius, eu não quero ver ele, ele está mentindo. – Harry gritava enquanto era puxado pelo Black em direção à sala do diretor.

- Entenda Harry, ele está fazendo isso por seu bem, Dumbledore só quer te proteger. – Falou o Black irritado.

- Ele mandou Severus para Azkaban, ele está mentindo, e está te enganando também. – Falou quando entraram na sala, Dumbledore olhou surpreso para os dois.

- Sirius, o que está acontecendo? – Perguntou confuso, olhando para o garoto que estava chorando.

- Ele entrou em contato comigo, fizeram algo com ele, ele está dizendo algo sobre Severus e mãos. – Falou e olhou para Alvo. – O que aconteceu Dumbledore?

- É uma longa história Sirius, Harry precisa de ajuda, não se preocupe, vai ficar tudo bem. – Falou se aproximando. - Eu vou cuidar bem dele. - Quando ele estava perto o suficiente, Sirius puxou a varinha e desarmou Dumbledore, pegando a varinha das varinhas na mão.

- Sirius?

- Vejo que vai morrer de um jeito, ou de outro, Dumbledore. – O Lorde falou, enquanto sua aparência real ia aparecendo, os efeitos passando. Ele encarava as mãos de Dumbledore, que estavam sendo tomadas pela maldição aos poucos. Harry olhou surpreso, para o homem jovem que estava parado na frente de Dumbledore. – Tocou o meu anel, e de brinde recebeu uma maldição. – Falou e sorriu.

- Já fazia tempo que não via essa aparência, Tom. – Alvo Falou e quando ia dar um passo para trás, Tom apontou a varinha.

- Comece a contar, ou teremos que fazer do jeito difícil. – Falou se aproximando.

- Mate ele logo - Harry falou de forma fria se aproximando do canto da sala, onde havia alguns vidros, perto de uma penseneira. - Ele não vai falar, sabe disso.

- Eu consegui destruir, Tom. – Dumbledore Falou, puxando de uma gaveta, ele jogou na mesa, o anel, a taça, o diário, o diadema e por último, jogou o medalhão na mesa. - Só sobraram dois, e você me trouxe um deles.

- Harry não é mais uma horcrux. – Falou e Dumbledore riu.

- Isso significa que eu ganhei. – Falou rindo. – Enquanto está aqui, alguém está lá, matando sua última Horcrux.

- Nagini. – Harry falou desesperado. - Mate-o logo, lorde.

- Nos veremos em breve, Tom. – Dumbledore falou enquanto via a luz verde ir na direção dele.

...

Severus ficou surpreso, ao ver Harry e o Lorde saírem pelo flu, ele olhou de um para o outro. Voldemort correu em direção aos aposentos, procurando pela cobra e não a achou, ele olhou para Harry e Severus.

- Achem Nagini agora. - Falou irritado.

Harry se afastou, e foi em direção a biblioteca, enquanto Severus saia de lá, ao chegar na biblioteca, Harry puxou a varinha. Ele começou a andar pelo lugar, enquanto se mantinha em alerta, quando chegou ao andar de cima da biblioteca ele parou, olhando para a espada da grifinoria caída no chão.

- Não... - Ele sussurrou sem acreditar, ele pegou, olhando para ela, e olhou em volta, então ouviu a porta ser aberta e correu, ele pode ver o vulto virando o corredor e então ouviu feitiços sendo lançados, ele travou ali, sem saber se ia, ou ficava, até ouvir a voz de Severus e então a pessoa passou em sua frente, os olhos se encontraram e ele viu o sorriso.

Aquele maldito sorriso pareceu desencadear todas as dolorosas memorias, cada coisa que aconteceu, tudo aos poucos se encaixando em sua mente e a pessoa que ele mais desconfiava, agora fazia todo sentido. Ele sentiu as lágrimas começarem a escorrer, enquanto o desespero o tomava.

- Você vem comigo, Harry. - Falou e sorriu, indo na direção dele.

- Remus?  



....

Malditas MãosOnde histórias criam vida. Descubra agora