Show de talentos

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Por karol

Mica: amiga eu te amo, mas as vezes tenho vontade de te bater – ela deu um tapa no colchão -  Como você pode mentir mais uma vez Karol? você não devia ter feito isso. – ela levantou da cama dela.

Já se passaram uns dois dias desde a Pequena DR tive com o Ruggero e Eu tinha contado que não falei a verdade, para a Mica.

Karol: eu não consegui, ele já estava tão magoado, eu... Eu sou uma covarde – ela me olhou com uma cara de “ah jura?”.

Mica: sim, você é!

Karol: Mica!? – olhei pra ela com um tanto de indignação.

Mica: eu não vou ficar passando a mão na sua cabeça, Karol. Essa história ta se  estendendo demais, quando já deveria ter sido encerrada!– concordei – você tem que conta a verdade e ponto final. Não da mais pra inventar desculpas, esse assunto mexe muito com você, te deixa mal, fisicamente e psicologicamente, e você vive escondendo isso... – ela parou e respirou fundo – isso vai acabar com você... De novo

sua voz saiu mais baixa e pude ver o medo ali. Ela deixou claro que tinha medo de que eu voltasse ao que era antes, eu também tinha.

Karol: e-ele vai – ela me interrompeu.

Mica: te odiar, vai se magoar, vai se afastar – falou tudo o que eu venho falando nesse tempo – talvez. Talvez ele realmente reaja assim, mas talvez não. Não te como saber, kah – se sentou perto de mim – você tem que vencer esse medo amiga, antes que esse medo te vença. – ela segurou minha mão – eu estou aqui com você, não está mais sozinha – nós duas sorrimos.

Ela tinha repetido a frase que disse a anos atrás, quando eu era apenas uma adolescente completamente quebrada e que estava  completamente em Pânico na casa de sua nova amiga...

Karol: eu sei ... Obrigada! – abracei ela e completei – pelo puxão de orelha – ela riu.

Mica: as vezes tenho que dar uma de mãe né, fazer o que – rimos – mas sério amiga, pensa nisso que te falei e tenta tomar uma atitude, ele merece saber a verdade.

Karol: sim, você tem razão – escutamos batidas na porta e logo ela foi aberta e sorri ao ver o meu namorado.

Rugge: assim, não quero incomodar e nem nada, mas eu queria saber se a senhorita karol ira se hospedar em nossa humilde residência hoje – sorriu.

Karol: ah Rugge... A minha mãe, ela –

Rugge: ah sobre isso – ele entrou no quarto – ela te ligou.

Karol: e você atendeu? – arqueei uma sobrancelha.

Mica: perai que vou pegar a pipoca – levantou da cama e saiu do quarto.

Rugge: não, quer dizer, sim! E- eu – ele se embolou e comecei a rir.

Karol: eu to brincando com você, seu bobo! – me levantei e fui até ele – e o que ela falou?

Rugge: falou que o Guido estava meio febril e que por isso iria passar essa noite em casa.

Karol: ai meu Deus! mas ele está bem? – me preocupei  indo em direção a saída do quarto mas o Rugge me segurou

Rugge: sim, amor é só uma gripe, e a sua mãe já está com ele – riu da minha cara de preocupação enquanto me puxava pra perto dele.

Karol: mas nada me impede de ligar pra saber como ele está – ele riu – sou uma irmã preocupada ué.

Rugge: sim, a melhor do mundo! – me deu um selinho – vem – me puxou pra fora do quarto e esbarramos com a Mica – você foi mesmo pegar pipoca? – riu

Amar tem suas consequênciasOnde histórias criam vida. Descubra agora