[ 10 ] Amaldiçoados

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Reescrito e revisado por: poisontequila

Que os jogos comecem!
— Jogos Mortais. 

Hoseok foi arremessado contra as bebidas na parede atrás do balcão do bar, as garrafas quebradas e bebidas espalharam pelo chão  agora tomado de poeira e sangue — gargalhando o platinado ficou de pé, tirando os cacos de vidro das roupas, pulando pelo balcão para encarar o arcanjo. 

— O mensageiro de Deus é nervosinho. — debochou, limpando o sangue que escorria por seu lábio inferior. — seu trabalho não é só mandar recadinho pombinho. — alargou o riso. 

Asmodeus se defendeu quando Gabriel atacou de novo, entre soco e bloqueio, o demônio o jogou do outro lado do bar, pegando a única mesa intacta e arremessando para cima do anjo. 

Entre os escombros, Hoseok avançou para pegar Gabriel pelo pescoço, mas foi impedido pelo celestial, seu corpo foi jogado contra parede, atravessando o concreto, caindo no beco úmido e sujo. 

— Cacete! — xingou. 

— Esse é o recado, criatura imunda. — segurou-o pelo pescoço o segurando na parede. — Fique longe dos nossos assuntos, e do garoto. 

— Ah! Sabe que sou um menino malvado, não obedeço ordens. — segurou o punho para aliviar o aperto. — Mantenha seu ninho longe do fogo, para não se queimar, porque eu garanto que os faço virar cinzas. — ameaçou. 

Cada soco atingia o rosto do demônio, o sangue fluía em seu a risos debochados. 

— Eu sou feito da dor, acha mesmo que isso me afeta? — alfinetou. 

— Gabriel! — outra voz surge, ambos olharam na direção e o general estava ali. 

— Chegou quem faltava. Mande seu cão alado me soltar caralho.

— Solte-o. — Miguel ordena. — Vamos, o recado foi dado. 

Hoseok caiu no chão, espalmando as mão nos paralelepípedos encarou os arcanjos. 

— Da próxima. Vou fazer questão de fazer das suas asas minha decoração principal no inferno. — olhou para Gabriel. — Qualquer anjo que cruzar meu caminho irá morrer. Seus filhos da puta. 

Ambos nada disseram, apenas foram embora, deixando o demônio praguejando enquanto levantava, o cheiro de álcool em suas roupas lhe trouxe ódio. 

— Arrumando briga? 

— Namjoon. — saudou a contragosto. 

— Achei que estava no inferno. 

— Não. Visto que sua briga agora é comigo. — o soco atingiu o estômago, e outro no rosto já machucado. 

— Ah! Então descobriu? Finalmente. — cuspiu um pouco de sangue. — Tirei seu brinquedinho? Hum? 

Namjoon grunhiu, avançando e Jung por reflexo recusou, ficando de pé e rindo como um maldito coringa, sempre sorridente diante ao perigo iminente — tirando a jaqueta úmida e suja, Asmodeu puxou as mangas da camisa até os cotovelos, numa postura desleixada ficou diante da criatura alguns centímetros maior. 

— De igual para igual. — comentou. — Pode vir, ataque com tudo que tiver, pois farei o mesmo com você. 

A luta entre ambos destruiu o que sobrou do bar, Hoseok virou seu braço direito acertando uma de direita no rosto do demônio — a violência aumentava a força da Ira, e por isso, Hoseok fez questão de incendiar tudo, para afastar Namjoon. 

IMPURO | JIKOOKOnde histórias criam vida. Descubra agora