IMPURO | JIKOOK

[ 17 ] O Livro

Reescrito e revisado por: poisontequila

Nunca dome seus demônios
Mas sempre os mantenha em uma coleira
Hozier — Arsonist's lullabye. 

♰

Seokjin ainda tinha a mesma reação toda vez que adentrava os céus, tudo era glorioso e santo que poderia chorar novamente por admirar e estar naquele lugar magnífico e esplendoroso. Entre as ruas lapidadas da mais pura joia e ouro, o anjo caminhou, procurando por Rafael e o encontrando em uma espécie de estufa feita de nuvens e pérolas — a luz de Deus iluminava tudo, não havia noite pois Ele com sua glória e poder fazia tudo brilhar. 

— Rafael. — chamou, o vendo próximo de uma imensa flamboiã de quinze metros de altura, as flores num tom vermelho vivo parecia conter luz própria, dava vivacidade a tudo ao redor. 

— Olá, Seokjin. — o arcanjo sorriu, a pele negra e brilhante junto as vestes tão brancas quanto, os olhos num tom profundo de azul e cabelos totalmente brancos e longos. Ele era o arcanjo mais bonito que Kim havia visto. — há que devo a honra ? 

— Preciso lhe pedir um favor, se não for incômodo. 

— Não é. Diga. 

— Jeon Jungkook solicita a metade de um livro que está aqui. — foi sincero, jamais mentiria. 

— Tens certeza de que está conosco?

— Não. Bom, está? 

Rafael caminha com leveza, as asas recolhidas e um olhar doce e carinhoso. — Sim. Haveria mesmo o dia em que ele seria solicitado. 

— Porque ele foi dividido? 

— Não compreendemos, mas nosso Criador me disse que era importante, que devíamos guardar e entregar quando o momento for propício, e creio que finalmente chegou. 

Jin assente, deslizando os dedos pelas rosas brancas, os olhos brancos e brilhosos era em total devoção e totalmente agradecido por tudo. 

— Irá me entregar? 

— Não vejo motivos para negar Jin. — passou pelo anjo. — tudo tem caminhado conforme Ele planejou. 

— Gabriel está morto? — a pergunta veio rápido. 

— Não. Voltará quando Deus permitir. 

— Compreendo. — pigarreou. — Rafael, Park Jimin é mais do que sabemos, não é? 

— Continue perto dele e o ajude como puder. Tudo será esclarecido em breve. — desconversou, mas o anjo sabe que aquilo era uma confirmação da sua pergunta. 

— Obrigado. 

Este era parecia vidro, porém pesado e luminoso, Jin o levou consigo para onde mantinha residência, o céu estava rosado, o ar fresco e a água corria cristalina — aquele meio universo foi dado como um presente, pois mesmo padecendo por séculos no inferno, não deixou de crer e de acreditar que seria salvo e levado ao descanso. 

Deixando o livro entre as nuvens felpudas e macia, abriu as asas para que o sol ameno as aquececem e tirasse um pouco da dor causada pelo demônio. A ira que não saia de seus pensamentos e muito menos do ele havia feito. 

Infelizmente continuava sendo falho, pedia perdão todos os dias, o inferno deixou marcas muito bem visíveis — tanto que viu-se pensando em Namjoon, naquele beijo bruto e nas mãos o segurando-o com dominação e força.