Anticoncepcional Desgraçado!

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Boa leitura🍍
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Millie Pov

Ok, vamos lá...

Transamos na cozinha, no deque, na sala de jantar e na sala de estar, também transamos na dispensa, no lavabo, no banheiro da suíte e para encerrar a madrugada, caímos na cama exaustos.
E tudo isso acabou terminando por volta das 6:40 da manhã.

Posso me considerar um zumbi a parti de agora?

Finn havia saído para resolver negócios, e eu ainda pelejava para me levantar da cama. Ela era tão confortável e grande. Que se pudesse nunca mais levantaria dali. Hoje era sábado, ou seja, a chuva que molhou a cidade de Chicago e as minhas roupas jogadas do lado de fora do deque não precisariam da minha preocupação. Eu estava morta de fome, precisava urgentemente me alimentar.
Mas a preguiça parecia tomar conta do meu corpo derreado, junto com meus olhos fundos da noite mal dormida. Transar foi bom, foi muito gostoso. Só que....eu sei que não vou ficar bem depois dessa noite. E os sintomas já começavam a fazer efeito.
Eu podia sentir os ombros cansarem, os olhos começarem a se fechar de sono novamente, e a vontade de vomitar começou a me encher.
Levantei da cama depressa, e corri até o banheiro. Coloquei tudo que pôde pra fora, quase as tripas indo junto. A sensação de queimação no peito me atingiu por longos segundos fitando o vaso sanitário a minha frente. E quando despertei do transe não havia mais nada para pôr pra fora. Me levantei do chão com as mãos na barriga um pouco dolorida pelo acorrido a instantes.
Lavei a boca e prendi meus cabelos em um rabo de cavalo frouxo, pois não havia quase força alguma em meus braços. Me sentia fraca e sem apetite. Pensei em me levantar e fazer algo da vida. Mas a cama foi o meu refúgio para enfiar-me entre o edredom.

Não sabia o que realmente estava acontecendo comigo, e com o meu corpo. Esses sintomas? Não sentia a uns bons anos. A última vez em que senti todos eles foram aos 5 anos de idade. Fui diagnósticada com uma virose furiosa. Tomei remédios, e fiquei internada no hospital por cinco dias, logo depois tive alta. Lembro-me que naquela tarde papai me comprou uma casquinha de sorvete de morango e um ursinho de pelúcia que tinha cheirinho de café com chocolate. Dormi como uma anjinha aos braços de mamãe na cama.
Era somente do que eu precisava....de carinho e aconchego neste exato momento.
Pensei duas vezes em lugar para sadie e pergunta-la que diabos estava acontecendo. Já que a ruiva é uma grande pesquisadora. Mas, era sábado. Ela e caleb deviam estar enrolados grudadinhos um no outro, em um sono pesado e ao mesmo tempo leve, que os levavam para as nuvens e sonhos incríveis.
Gemi entediada por sentir algumas sensações estranhas no peito e no estômago.

Ouvi o barulho das chaves na porta e dei graças a deus por finn chegar em casa....
É tão estranho falar "em casa". É como se a casa fosse minha também....e realmente era, não é? Depois do seu pedido inusitado de ontem a noite....

- bom dia meu bem. - atravessou o quarto jogando as chaves em um aparador simples e vazio. Afroxou a gravata e sacudiu a cabeça na intenção de bagunçar seus cachos. Tirou os tênis e ficou apenas de meia. Sua expressão era calma e suave. Como se o mundo estivesse se acabando do lado de fora e ele estivesse em sua paz de espírito.
Sei que o exemplo é um pouco louco...mas, quem nunca quis viver isso?
Encarou-me com seus olhos escuros e cruzou o cenho. - aconteceu alguma coisa? - perguntou se aproximando de mim com um ar preocupado. Colocou sua mão em minha testa tentando checar minha têmperatura. - está pálida...

- acho que não é...nada demais. - falo um pouco fraca. Minha voz quase não podia ser ouvida. Me sentia tão vulnerável....como em um dia de febre extrema.

- espera aí...- saiu do quarto me deixando só comigo mesma e meus pensamentos horríveis. Minha mente só viam doenças e mais doenças. Meu nível paranóica estava a solta. Passavam-se tantos diagnósticos de doenças que nem eu mesma sabia que existiam. Minhas mãos estavam trêmulas e eu sentia um frio inexplicávelmente como se meu corpo estivesse em Oymyakon na Rússia. E meus pensamentos estivessem em um manicômio desconhecido de manhattan.
Finn voltou de sei lá onde foi com um termômetro na mão. O fitei checando o aparelho e balançando-o.

Me Faz Perder O Juízo! - FillieOnde histórias criam vida. Descubra agora