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Narradora

Em uma manhã como qualquer uma, um dos filhos do Brasil estava se arrumando para ir trabalhar como sempre.

São Paulo: — Daqui a pouco estou chamando turistas para ver esse animal... — Ele diz na porta do irmão, olhando para Minas Gerais.

Minas Gerais: — E qual é esse animal? Porque Brasília e pior que qualquer animal que já vi — Diz cruzando os braços e olhando o irmão que olha eles com cara de desprezo.

Brasília: — Diferente de vocês, eu tenho trabalho e não fico o dia inteiro fazendo nada — Ele pega sua mala, ajeita o terno e fica de frente para os dois irmãos.

São Paulo: — Se seu trabalho é roubar...Prefiro ficar fazendo nada do que ir — Brasília da um pequeno tapinha no braço do irmão e sai.

Minas Gerais: — Te ignorou... — Ele solta uma risada um pouco escandalosa.

São Paulo: — Vai ver se estou na esquina — Ele sai andando pela casa.

Minas Gerais: — E passar no trabalho do "Rio de Janeiro"? Eu acabei de receber, não quero ser roubado — Minas vai até a cozinha e senta do lado de Rio de Janeiro que o olhava.

Rio de Janeiro: — Fala mal mesmo, quando acordar sem um rim, não vem me culpando — Minas olha com pavor para Rio.

Minas Gerais: — PAI O RIO DE JANEIRO ESTÁ TRAFICANDO ÓRGÃO! — Rio tampa rapidamente a boca do irmão.

Brasil: — O que já falamos sobre isso? — Brasil olha para seu filho que tira a mão da boca do irmão, que estava toda lambida.

Rio de Janeiro: — Virou cachorro!? — Ele limpa o local lambido com a toalha de mesa — Eu sei...Só traficar os órgãos dos ricos.

Brasil: — Meu filho aprende rápido as coisas, deveria ser como ele, Minas — Ele olha para o outro filho que devorava um pão de queijo.

Minas Gerais: — Ser dono de boca de fumo? Não obrigado! — Ele aumenta o tom de voz na palavra final, comendo o último pedaço de seu alimento.

Rio de Janeiro: — Você é muito molenga para isso, não sabe nem roubar dinheiro do papai — Ele encara o irmão, desafiando que o outro faça algo.

Minas Gerais se levanta e sai da cozinha, afim de evitar dar o que o irmão queria — Ele sabia que se não levasse um soco do irmão, levaria do pai — Ele cruza olhares com sua irmã Mato Grosso, assim que chega na sala.

Minas Gerais: — Tá falando com quem guria? — Ele olha a irmã, que desliga o celular e olha para os olhos do irmão, com uma cara não muito amigável.

Mudanças repentinasOnde histórias criam vida. Descubra agora