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Correndo, avisto Tóquio logo a frente, ONU deve ter visto ele junto comigo. Lá vai eu pagar uma de bonzinho, com um cara chato que dói até a alma — QUERO MEU ÓSCAR DEPOIS!

Passo perto dele é pego em seu braço, o puxando junto comigo.

Tóquio: — ME SOLTE! — Ele da alguns tombos antes de fortalecer as pernas e correr comigo.

Minas Gerais: — Olha...Quer descobrir primeiro se pode morrer? ONU tá atrás de mim, e talvez de você também — Vejo sua cara de espanto.

Tóquio: — VOCÊ E UMA PÉSSIMA PESSOA! NÃO DEVERIA TER FICADO DO SEU LADO! — Pego ele no colo é tampo sua boca.

Minas Gerais: — Calado anta! Antes que a gente apanhe mais do que deveríamos — Vou até um beco é jogo Tóquio no lixo, entro junto e tampo o mesmo.

Faço um sinal para ele ficar quieto, se ONU fosse um pouco inteligente — Coisa que não é — Saberia que estaríamos no lixo, já que eu não pularia um muro com uma criatura no meu colo. Também não sou burro.

Sinto o menino vindo até mim e colocando sua cara em minha blusa.

Minas Gerais: — Aguenta mais um pouco — Sussurro para ele, o mesmo bate em meu ombro.

Que tapinha...Pelo amor, esse mlk não sabe se defender mesmo.

Tenho dó dos irmãos dele, já pensou eles estão apanhando de alguém é do nada chega esse é me dá um tapinha que nem dói, o cara vai rir e matar esse ser.

...

Depois de um tempo, um longo tempo olhando a cara de Tóquio, descido abrir a tampa do lixo e sair.

Minas Gerais: — Precisa de ajuda? — Ergo a mão para ajudar o menino metade para dentro do lixo e a outra para fora.

Ele não diz nada, apenas pega em minha mão e da um pequeno pulinho.

Sorrio para ele, o mesmo não retribui o meu sorriso. Ele está realmente puto da vida comigo, não tenho culpa se salvei a vida dele também, de nada, mesmo assim.

Me viro e saio andando para fora daquele beco.

Tóquio: — Onde você pensa que vai?! Não me deixa sozinho! — Sinto ele grudando em meu braço.

Minas Gerais: — Vou andar por aí, posso deixar a donzela em sua casa, se quiser — Solto um sorriso de canto, um pouco bobo, talvez.

Tóquio: — Eu aceito sua carona, vamos — Sinto ele me puxando para algum canto da cidade.

Brasília

Deitado em minha cama fazendo vários nada, escuto todos os meus irmãos "queridos" brigarem por coisas idiotas, desde escovas de cabelos a comidas. Esse era o famoso Minas que não aceitava que os outros comessem seus pães de queijos sem que o mesmo estivesse junto.

Mudanças repentinasOnde histórias criam vida. Descubra agora