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Chernobyl

Abraçado em meu urso de pelúcia — Um golfinho — estava escutando os trovões fortes que estavam sendo feitos a cada sete minutos, e cada um era mais feio que o outro.

Dava pequenos gritinhos a cada um deles, os raios brilhavam cada vez mais perto, seus brilhos irritavam meus olhos que se permaneciam fechados.
Encosto meu rosto no golfinho de pelúcia e me encolhia cada vez mais no meio de minha cama.

Pripyat: — Cher? — Escuto a porta abrindo de vagar, a voz de meu irmão ecoou pelo meu quarto que estava cheio de medo e pavor.

Escuto a madeira apodrecida gritando a cada passo de Pripyat até minha cama.

Pripyat: Deveriam trocar esse piso, antes que caia tudo isso... — Ele se senta na ponta da cama e eu corro o abraçar.

Chernobyl: — I-isso é tão assustador... — Começo a gaguejar.

Pripyat: — Eu estou aqui...Não se preocupe — Ele pequenos tapinhas em minha coluna.

Me lembro do dia que levei ele a ruínas junto comigo, me sinto tão culpado por isso. Ele era tão menos despreocupado comigo.

Ele agora vive se preocupando comigo e minhas pequenas cicatrizes.

Chernobyl: — M-me desculpe por tudo que te causei... — Vejo ele sorrindo, leva sua mão até minha cabeça e começa a acariciar a mesma.

Pripyat: — Estamos no mesmo barco agora, é isso não me fará parar de ser seu irmão — Solto ele é olho para o mesmo.

Chernobyl: — Eu só te causei problemas depois daquele acidente... — Olho para o lençol, não tinha coragem de olhar para ele, depois de tudo que o causei.

Pripyat: — Não se preocupe com isso, agora com o chão...Vê se para de soltar radiação toda vez que fica feliz — Ele sorri, faço o mesmo.

Chernobyl: — Ok! — Pego o golfinho de pelúcia e me ajeito debaixo das cobertas e olho meu irmão.

Pripyat: — Durma bem — Ele se levanta e sai do quarto.

Tento esquecer um pouco aquelas trovoadas fortes, penso em coisas boas e logo acabo adormecendo.

Pripyat

Vou até o primeiro andar da casa onde estava nosso pai é Kiev que conversavam sobre assuntos idiotas.

Pripyat: — Pai... — Chamo ele quando desço o último degrau, olho para ele que agora prestava atenção em mim.

Ucrânia: — Sim? — Kiev me olhava também, um pouco irritado por ter acabado com o assunto "legal" deles.

Mudanças repentinasOnde histórias criam vida. Descubra agora