Pripyat
Andava pelas ruas tranquilamente, Lviv me encheu o saco pedindo para que eu comprasse algo para Ozyorsk, que por fim de dúvidas minhas, uma flor já está ótimo demais.
Admito que sou péssimo com presentes, nunca dei um e nunca imaginei em dar um. Infelizmente, minha felicidade sempre dura pouco, e agora estou sendo obrigado a dar algo para alguém, ainda mais ser romântico — Coisa que nunca fui, nem sei como ser.
Mesmo assim, posso tentar ser, um buquê, todos gostam de ganhar flores. Apenas pessoas alérgicas não gostam, Ozyorsk não deve ser alérgico a algo assim — Nem irei perguntar, antes que estrague minha maravilhosa surpresa — Sou tão "romântico" que dá até ânsia de me ver no espelho.
De qualquer forma, escolher algo é bem complicado quando a pessoa não está do seu lado ou...Quando não se conhece nada dela.
Pripyat: — Flores... — E é nesse exato momento que começo a duvidar de minha capacidade de saber algo.
Eu tinha duas opções nesse momento
1- estar na beira da morte.
2- talvez no inferno.E sim, acabei me perdendo do caminho mais fácil do mundo, isso que dá...Se eu perder um órgão, culpem Rio de Janeiro.
Aquele infeliz dos infernos, vive me enchendo o saco — Só por estar namorando — Minha vontade é de bater nele, mas, como sei que iria manchar minha mão de sangue, perdi essa "vontade".
Ozyorsk: — Pri? O que faz aqui? — Dou uma pequena olhada para trás, e não é que ele estava ali...Ok, isso é um pouco estranho demais para começo de assunto.
As vezes só tenho a leve impressão do mesmo me seguir e sempre esbarrar comigo em ocasiões não muito"agradáveis". Filho de russo, estranho sempre é.
Pripyat: — Eu que te pergunto, anda me perseguindo? — Vejo seus olhos arregalarem.
Ozyorsk: — Por que eu iria te perseguir? Isso é tão cena de filme, andou vendo filmes durante a noite? — Ele dá uma pequena risada
Pripyat: — Só se for em minha imaginação...Que eu nunca tenho — Dou um pequeno sorriso de canto.
Ozyorsk: — Respondendo sua pergunta, eu estava indo para o campo de flores que tem aqui — É a primeira vez que me sinto feliz por acertar um presente — Gostaria de ir junto?
Pripyat: — Pode ser — Sinto sua mão pegar a minha, nossos olhos se encaravam.
Ozyorsk: — Podemos dizer que esse é o nosso encontro, adiantado — Ele solta uma risada.
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Depois de longas conversas aleatórias e passos devagares, parecia muito que não queríamos chegar ao destino, já sabendo que contaríamos as horas para ir embora. Por que não aproveitar um pouco? Mesmo se a noite chegasse, não iríamos parar nosso caminho até chegar em nosso destino.
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Mudanças repentinas
FanfictionBrasília e um jovem de negócios, não suporta atrasos, os próprios irmãos que não sabem nada - Sua vida é uma constante rotina de afazeres que ele sempre faz, acordar e trabalhar - Não tendo tempo para ele mesmo. Como em todo clichê a vida da uma peq...