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Brasília

Volto depois de um tempo para casa, meu dia foi tão estranho...Aquele menino não me largou por nada nesse mundo, até na hora que o deixei em sua casa, o mesmo insistiu para que eu ficasse com ele.

Bem, o que importa é que estou em casa é que agora tudo voltará ao normal.

Minas Gerais: — Mano, Rio de Janeiro voltou a ser ele — Olho para o lado, Minas caminhava até mim.

Brasília: — Ele acordou do surto de viado? Já estava na hora — Solto uma pequena risada.

Minas Gerais: — Quem está sofrendo e o São Paulo, vamos ser tios — Minha cara volta a ficar seria quando escuto isso.

Brasília: — RIO DE JANEIRO SE NÃO ME FAÇA DESEJAR TUA MORTE! — Vejo Minas rir de meu berro.

Minas Gerais: — Se acha que o Rio de Janeiro consegue fazer um filho? — Ele me olha e ri.

Brasília: — Fazer eu já não sei, mas agora, roubar sim — Vou andando para meu quarto.

Como diria, minha vida foi de normal para um filme de terror. E olha que filme de terror e a cópia barata de todos os contos reais — E não dão medo nenhum.

Entro em meu quarto é vou caminhando até minha cama, me sento na mesma e observo a parede cinza. Eu não fui burro de deixar o Rio de Janeiro pintar minha parede, então coloquei um papel de parede cinza para me deixar confortável.

Mais algo mexe muito com minha cabeça...Aquele menino problemático...Ele realmente queria ficar do meu lado, incluindo na hora que passamos perto da boca de fumo do Rio. E sim, eles sabem quem eu sou.

Eles sabem sobre todos os irmãos de Rio de Janeiro — Também, nosso pai inventou de ir buscar ele com todos — Uma humilhação não mata ninguém não é mesmo?

São Paulo

Depois de um largo tempo sofrendo nas mãos de meu irmão menos amado, que eu odeio e queria ver morto (atropelado, para ser mais específico).

Caminho até a sala e me sento em um dos sofás, olho para minhas pernas é penso um pouco na vida.

Ceará: — Como vai os filhos? — Meu sossego e interrompido por um ser chato, olho para ele e sorrio.

São Paulo: — Cuide da tua vida, cara de besta — Meu sorriso some — E também, Rio e mais mole que tudo para ter filhos. E aquilo para ser pai, capaz de comprar cigarro no dia do parto.

Ceará: — Se tá pior que mãe, já tá falando mal do seu futuro marido — Vejo ele caminhando até mim e se sentando no braço do sofá, afasto minha mão dali.

São Paulo: — Olha Ceará...Não sei o que quer, mas da para parar de me irritar? — Olho para ele é depois para o lado.

Mudanças repentinasOnde histórias criam vida. Descubra agora