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Brasília

Brasília: — Então...Que tal um café? — Pergunto, olhando o mesmo que faz uma pequena careta.

Chernobyl: — Não! Café é horrível — Vejo um pouco da sua língua saindo para fora de sua boca.

Brasília: — Então nossa conversa acaba aqui, odeio pessoas que falam mal do café — Finjo estar bravo, viro o rosto para o outro lado.

Chernobyl: — Eu só tô falando que não gosto! Eu não estou falando mal dele — Viro meu rosto para ver o mesmo.

Por algum motivo o mundo me quer fudido no último, e sim...ESSA MERDA DE BEIJO!

Chernobyl: — AAAAAAH! — Tampo a boca dele, para que o mesmo não continue sua sinfonia de agonia para meus ouvidos.

Brasília: — É só um beijo menino, eu não estou te matando... — Tiro minha mão de sua boca, volto a andar.

E pelo visto, ninguém me segue, uma vez nessa vida consegui fazer o mesmo ficar parado e sem vir atrás de mim.

Chernobyl

Eu beijei alguém, papai sempre disse que isso só iria acontecer quando o príncipe me achasse...E por o que sei, Brasília nem cavalo tem.

Vou correndo atrás dele e grudo em suas costas.

Chernobyl: — Estou com fome — Ele me olha de canto, sorrio para o mesmo.

Brasília: — Então solta, sabe que eu não vou te carregar — Faço que não com minha cabeça, ele suspira e me ajeita.

Nessa questão eu sempre ganho, sei que ele sempre me leva nas costas dele, o mesmo ama isso. Eu sei disso.

Mesmo que tudo isso fique um pouco estranho depois desse beijo, vou continuar agindo normalmente, não quero perder a amizade da única pessoa que me atura — Que não é meus irmãos, pai ou tio.

Minas Gerais

Em mais um dia de ódio, estava em meu quarto olhando para o teto do mesmo — Porque isso é a única coisa que eu sempre faço, quando não estou afim de segurar vela, ver briga, apanhar, separar uma briga de irmãos antes que papai veja — Coisas de minha vida.

Escuto minha porta sendo aberta devagar, olho para a mesma, encaro o ser que aparecia devagar na mesma.

Minas Gerais: — O que quer? — Olho Tóquio na porta.

Tóquio: — Tenho restrição de vir te ver? Porque eu não estou sabendo — Me levanto e ele vem até mim, senta no canto da cama e me observa.

Minas Gerais: — Eu não vou sair hoje — Essa é minha desculpa de uns meses atrás, para não sair de minha cama.

Mudanças repentinasOnde histórias criam vida. Descubra agora