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Kiev

Não demorou muito para a noite chegar, bem, eu também fiz questão de dormir a tarde toda.
Claramente que seria bem rápido o dia.

Deitado na cama, fecho novamente os olhos. Até que escuto algo batendo em minha janela, abro os olhos e me sento na cama.

Kiev: — Quem é o idiota que não dorme? — Recebo uma mensagem no meu celular, olho o mesmo durante alguns minutos.

Recebo umas quatro mensagens até que pego o celular e olho as mesmas, Moscou...O que ele quer dessa vez?

"Pode vir aqui fora?"

"Menino eu sei que está acordado"

"Kiev...Se estiver me ignorando por algum motivo, eu te mato"

"Da para pelo menos conversar uma vez comigo? Que não seja com insultos?"

Me levanto da cama, pego o casaco que um dia roubei dele, coloco em meu corpo e vou para a porta de entrada da casa.

Abro a mesma com um pouco de receio, olho para o lado para ver se Moscou estava lá ainda, por alguns minutos eu desejei que estivesse. Mais não...Ele não estava lá.
Vou andando até a frente da minha janela, dou uma olhada para os lados.

Kiev: — Moscou...Isso não tem graça alguma! — Sinto alguém me abraçar por trás, solto um pequeno grito.

Moscou: — Assustado você — Me viro para olhar ele, dou um tapa no braço dele.

Kiev: — Não comece — Estava irritado, por algum motivo, Moscou nunca conseguiu me deixar com raiva dele por mais de 2 dias.

Moscou: — Iria te convidar para sair — Vejo seu sorriso.

Ele não conseguiu pegar a mosca, está tentando de alguma maneira ganhar um beijo meu — Eu entendo a linguagem dele muito bem — De qualquer forma, um dia ou outro eu teria que fazer isso.

Kiev: — Deixa eu ver, não conseguiu pegar a mosca? — Ele faz que sim com a cabeça — Se machucou?

Moscou: — Você iria me dar um beijo se eu dissesse que sim? — Faço que não com a cabeça — Então, não foi nada demais.

Kiev: — Não sei porque quer tanto me beijar — Ele se afasta de mim.

Moscou: — Achei que não era tão burro Kiev — Vejo um sorriso se formar em seus lábios.

Kiev: — Sei que me ama Moscou, mas, não entendo porque corre atrás disso tudo...Sabe que nunca vou te amar — Ele olha para o outro lado.

Moscou: — Eu não desisto tão fácil do que quero — Pela primeira fez vejo ele falar algo bonito, isso talvez seja um milagre.

Mudanças repentinasOnde histórias criam vida. Descubra agora