Capítulo 03

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AMILY SANO

— Ei, Amily..espera.— Baji segura minha mão quando eu estava voltando para os meninos.— Não foi isso que quis dizer.— ele solta um suspiro.

Claro, nunca é o que ele quer dizer certo? Mas é melhor eu ignorar isso, quero ir ao festival com ele. Então sorrio e seguro as laterais de seu uniforme.

— Esquecendo esse assunto.— mordo o lábio inferior e olho para ele.— Quer ir ao festival de hoje a noite comigo?— Vejo o moreno engolir em seco e minha animação vai por água a baixo.

— Amily, não é isso.

— Nunca é não é?— olho incrédula para ele.

— Você sabe que a nossa relação é so de sexo causal..

— Podemos ir ao festival como amigos Baji, qual é o problema nisso?— ele coça o cabelo, ele está tão despojado que se desfaz do coque.— Tem vergonha de mim Baji?— olho incrédula para ele que balança a cabeça em negação rapidamente.

— Claro que não Amily.. mas o Mikey..

— O Mikey.. o Mikey.. o Mikey.. tudo você envolve o Mikey, o Mikey não é meu pai e eu tenho 19 anos Keisuke, posso tomar minha decisões.— suspiro, irritada por estar me apaixonando por esse idiota.

— Amily..

— Fodasse Baji, se você não quer ir ao festival tudo bem, não vou te insistir.— digo zangada pronta para sair dali quando ele segura meu braço, ergo o rosto para ele e ele acarecia minha bochecha. Maldito.

Tudo bem, eu vou.— meu coração dispara, não consigo conter o sorriso.

— Até parece.— cruzo os braços e viro o rosto, mordo o lábio e ele se inclina e faz meu rosto virar para ele, Baji me da um selinho.

— Eu vou, prometo.— diz e eu sorrio pulando em seu colo o abraçando.

— Tudo bem.— sorrio por fim.— A gente vai se divertir bastante.— pisco para ele e posso sentir ele olhar para mim a medida que me distancio.

A medida que me distancio sinto meu coração doer, eu não queria estar me apaixonando por ele, mas simplesmente é inevitável quando as vezes ele está muito carinhoso comigo, uma vez fui a casa dele e foi o melhor dia da minha vida, parecíamos verdadeiros namorados, acho que foi ai que senti algo diferente por ele.

Eu decidi não ir mais a sorveteria, liguei para o Mikey dizendo que queria descansar um pouco, eu precisava me arrumar para hoje a noite. Depois que ele desligou eu sorri e caminhei para minha casa na maior tranquilidade do universo até que sinto alguém esbarrar em mim com muita força, tanta força que eu quase caí no chão.

— Ou, olha por onde anda filha da puta.— olhei para o dono da voz e juro que se esse energúmeno não tivesse esbarrado em mim eu ia acha-lo interessante e céus, como ele é alto.

— Meu pau na sua cara, você que esbarrou em mim demônio.— falei e a coisa estranha ainda dei um sorriso de lado.

— Uau.— ele inclina a cabeça para o lado e sorri me analisando.— Adorei o apelido.— diz e se agacha ficando da minha altura.

Com ele próximo a primeira coisa que senti foi seu perfume, muito bom que eu tive de conter minhas narinas para não inalar, depois olhei lentamente para seu rosto, analisando seus olhos— eu senti meu coração batendo seus olhos eram lindos. Jamais tinha visto uns olhos tão lindos que foram capazes de fazer meu coração bater forte, era uma mistura de castanho e amarelo— âmbar, seus olhos tinham cor de âmbar. Seu cabelo era preto com algumas mexas loiras no meio, assim que prestei novamente atenção em seu rosto e vi seu sorrisinho, reviei os olhos.

PECADO HANMA [ATUALIZADA]Onde histórias criam vida. Descubra agora