Capítulo 31

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SHUJI HANMA

"Estou em casa de uma amiga, com todo o tiroteiro que aconteceu eu me perdi das meninas, mas estou segura, prometo, ao amanhecer estarei aí"

Foi a mensagem que eu mandei para Mikey através do celular da Amily assim que Ren trouxe para mim. Observei seu corpo mole e pequeno no banco traseiro, tremendo de frio e a única coisa que a cobria era minha jaqueta e a sua própria jaqueta que cobria suas pernas.

Foi até que engraçado ver Amily tentar me provocar, mas eu nem estava muito atento a isso, claro que foi uma luta ter que ver outro homem tocar ela na minha frente, mas esse mesmo homem era meu alvo da noite e eu precisava de um pouco de tempo até reunir tudo, mas ele não estava sozinho, líder de gangue nunca está sozinho, suspiro agarrando o volante com força quando eu o encotrar mais uma vez não medirei esforços, vou matá-lo. Ele rouba algo meu, toca na minha garota a droga e ainda tem audácia de fugir? Eu não o perdoarei, vou tirá-lo a vida.

Amily resmuga algo chamando minha atenção, olho pelo espelho e vejo que ela estava dormindo tranquilamente, claro, deve estar sonhando ou está desconfortável naquele banco e naquela posição, pego meu celular e ligo para Ren querendo saber o paradeiro dele.

Estou cinco ruas após senhor, estamos indo atrás dele.— diz.

— Tem alguém na porta?

Sim senhor, eu deixei o Bakuti lá.

Tudo bem Ren, tome cuidado, os piratas não tem piedade com ninguém.

Obrigado senhor, tomarei cuidado, até mais.

E assim desligamos, não posso correr o risco de perder Ren, ele é meu segurança mais confiável e possuidor de todas as competências que eu exigo, então se eu perder ele perco a mim também, fora que ele é um grande admirador da minha mãe, mas não puderam ficar juntos porque além de ser segurança ele era mais novo, mas eu não me importaria se eles tivessem ficado juntos, meu pai é um babaca!

Meu celular toca mais uma vez enquanto eu ainda estou sentado no carro com o pau duro depois da Amily ter quase desmaiado no meu colo, me remexo e decido ignorar a chamada do Kisaki, não quero ouvir suas cobranças agora, ainda não o perdoei pelo tiro que me deu e por ter me deixando dois dias em confinamento, aquele filho de uma puta, agora além de me esconder do Mikey tenho que me esconder dele para poder ficar com a Amily.

E eu achando que conseguiria resolver todos os problemas rapidamente. Meu celular apitou em mensagem e eu olhei através do visor.

"Não esqueça que falta apenas dois dias para luta da valhala contra Toman".

Ignoro, por mais que eu quisesse mesmo lutar, estava ansioso para enfrentar Draken, aquele filho da puta me desafiou anos atrás e eu estava pronto para mostrar a ele quem eu realmente sou..

Mais uma vez ouço o gemido da Amily no banco de trás, me pergunto se ela está tendo um pesadelo, não para de se movimentar, seu corpo sua e as jaquetas estão no chão, está me lembrando da noite que fui ao quarto dela e ela estava tendo um pesadelo.

"Não".

O som e baixo e desesperado, quero saber com o que ela sonha, estico meu braço para tocar sua testa suada e retiro imediatamente, quente, ela está muito quente. Não sei nada sobre medicina mas sim de droga, e sei que a Amily foi drogada, aquele cara não consegue nem fazer uma mulher ficar molhada que precisa de ajuda química para isso, suspiro arrancado para o hospital privado que meu pai comando quando está em Tokyo. Ouvindo e sentindo meu peito apertar a medida que Amily se controce, seu corpo está queimando com o efeito se manisfestando, começo a pensar que não deveríamos ter feito nada, eu deveria pedir para Ren ir deixar ela em casa e eu iria atrás daquele filho da puta ladrão.

PECADO HANMA [ATUALIZADA]Onde histórias criam vida. Descubra agora