Capítulo 25

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AMILY SANO

Não falei nada depois que o Hanma disse que eu era linda, ele me deixou sem jeito e eu não sabia o que dizer e como me sentir, não queria criar nenhuma expectativa, estava tentando ser uma pessoa menos emocionada, só porque ele me elogiou e foi um mínimo de legal comigo não significa que esteja apaixonado por mim.

— Sério isso?— sua voz arrepiou os pelos da minha nuca quando ele se aproximou de mim.— Nossos últimos momentos juntos e você vai passar me ignorando?— ele diz e eu me viro para o olhar, seu rosto tão próximo, sua boca tão colada próxima que eu queria beija-lo novamente.

— Faz parte do roteiro de sequestro.— dou de ombros me virando novamente para o outro lado.

— Isso é um sequestro sem sucesso.— sua mão está em minha cintura agora.— Podemos mudar o roteiro.— diz.

— Eu gosto do roteiro original.— dou de ombros porém estou formigando em seus braços.

— Sério?— Hanma sussura em meu pescoço.

— Sim.— minha voz começou a falhar.

— Não é o que seu corpo está dizendo.— ele sopra na minha orelha e eu me arrepio ainda mais.

— M-meu corpo é burro.— digo começando a sentir minha respiração ofegar.

— Oh sério?— a voz dele é provocante, Hanma brinca com a manga da minha blusa roçando os dedos pelo meu braço.— Eu diria que seu corpo é bastante inteligente.— diz.— Ele sabe, exatamente o que quer.— sussura.— Diferente da dona.

— Já que eu sou dona dele, eu digo o que é certo ou não para ele.— falo tentando miserávelmente manter a voz firme.

— Acho que não.— Hanma murmura e beija meu pescoço me arrepiando.— Acho que o dono sou eu.— me contorço quando seu dedo toca levemente meu mamilo traiçoeiro que ficou duro.— Seu corpo reage direitinho aos meus toques, ele faz exatamente o que eu quero.— lambo os lábios controlando a vontade de fechar os olhos.

— N-nao é verdade.— minto.

— Ah é sim..— a mão de Hanma agora está em meu pescoço o qual ele vira na sua direção.— E a dona também, que na verdade se tornou minha, porque faz exatamente o que eu quero.— juro que ele me desligou porque eu simplesmente estou caindo nas provocações infinitas dele, Hanma passa a língua em mim antes de iniciar o beijo.

— Senhor!— nos afastamos bruscamente.— Chegamos.— Ren anuncia.

— Obrigado Ren!— Hanma murmura, abre a porta, saímos, eu rio fraco e o olho.

— Obrigado Ren.— o imito e ele revira os olhos, abraço meu corpo devido ao frio e Hanma percebe.

— Eu daria para você meu moletom.— ele me puxa para seus braços.— Mas o Mikey estranharia.— diz beijando minha cabeça.

Quero dizer a ele que não precisa do moletom, ele me abraçando assim de tras fazendo sentir seu pau duro me da mais calor que qualquer moletom. Mas em vez disso eu o espio por cima.

— O Mikey quem vem me buscar?— meu coração aperta de tanta saudade.

— Sim.— ele me beija na bochecha.— Vamos rezar para ele não me matar.— Hanma ri fraco.

— Ele não vai fazer isso.— digo me virando para ele e passando os braços em volta do seus ombros.

— Nunca se sabe o que esperar do Mikey.— Hanma afasta meus cabelos do rosto.— Ele é bom para você, não para nós.— diz e emu coração doi.

PECADO HANMA [ATUALIZADA]Onde histórias criam vida. Descubra agora