Capítulo 35

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AMILY SANO

— Você é insano!— eu digo assim que recupero meu fôlego pós orgasmo e pânico achando que o Mikey estava na minha porta sendo que foi tudo cálculos do Hanma.

— Humhum.— ele murmura e se senta na minha cama.

— Eu odeio você, você não tinha nada que vir a minha casa e me deixar em pânico dessa forma, você foi muito insensível.— aponto.

— Você está falando coisas sem sentido.— ele diz e sinto como se fogos estivessem saindo dos meus ouvidos.

— Eu te odeio.

— Você diz isso depois de quase sugar meus dedos com sua boceta.— ele inclina a cabeça para o lado observando meu corpo me arrepiando ao extremo e quase sinto seus dedos em mim novamente.

— N-não seja inapropriado.— engulo em seco envergonhada. — Além do mais você precisa ir embora, o Mikey pode chegar daqui a pouco.— cruzo os braços olhando para tudo que não seja ele.

— Me diga Amily.— Hanma se inclina apoiando seus cotovelos nos joelhos e junta as mãos apoiando seu queixo nela, seus olhos cor de âmbar queimam meu corpo.— Você acha que eu daria um vacilo desses?— engulo em seco.— Te foder em frente a porta sabendo que o Mikey está vindo? você acha mesmo que eu faria isso?— de repente me perdi nas palavras.

— Você é louco.— digo.

— Vem aqui.— é uma ordem, seu tom demonstra isso claramente.— Amily.— estremeço e me aproximo dele, Hanma estende sua mão e eu seguro, ele me coloca gentilmente em seu colo e a cadela que habita em mim quase geme ao sentir seu pau duro contra minha bunda.

— Eu.. posso me sentar na cama, você sabe.— falo tentando não me esfregar contra ele.

— Meu colo é ruin?— ele pergunta, sua voz rouca próxima ao meu ouvido.

— Não.— digo.— Mas.. humm.. bem você está.— engulo um gemido quando Hanma me pressiona mais contra ele.

— Isso é o que você faz comigo princesa.— ele sussura em meu ouvido e eu suspiro, principalmente quando sua mão massageia minha coxa, entrando pelo interior delas ao ponto de seu polegar roçar minha calcinha.

— Hanma.— choramingo e olho para ele que está sorrindo lindamente, seus olhos brilhantes no tom mais bonito que alguma vez eu poderia ver.

— Fala minha querida.— ele diz e move a mão da cintura para minha nuca, ele inclina minha cabeça.— Diga o que você quer, me mostre o quão insaciável você pode ser quando se trata dos meus dedos.— ele beija meu queixo.— E a porra do meu pau.— um gemido me espaca e ele solta meu cabelo me puxando novamente para seu colo.

— Hanma.— suspiro.

Hanma sobe minha saia e eu abro minhas pernas pra dar a ele mais espaço, então me viro e o beijo sentindo a necessidade de seus lábios contra os meus e o devoro, insaciável como ele me diz, eu puxo minha própria blusa querendo sentir mais dele e minhas mãos passeiam pelo seu corpo explorando cada pedacinho dele.

— Hanma.— gemo querendo mais e seu aperto fica mais forte, eu o empurro na cama e subo em cima dele, seus olhos brilham pela minha brutalidade.

— Puta que pariu.— ele diz com um sorriso em seus lábios vermelhos do beijo.— Cadela gulosa.— fala e eu o beijo novamente o calando.

As mãos de Hanma agaram meus quadris me ajeitando e no segundo seguinte ele está apertando minha bunda me fazendo roçar em suas calças sentindo seu pau duro como uma rocha, nossas respirações preenchem o quarto e eu não sei em que momento chegamos a este ponto mas é algo que eu tenho a certeza de que não quero que acabe.

— Porra.— ele xinga e sinto um dos seus dedos roçando minha entrada traseira por cima da calcinha.— Molhada pra cacete.— ele diz e morde meu lábio inferior.— Gostosa pra cacete.— novamente ele morde meu lábio.

Estou puxando sua camiseta quando Hanma me barra.

— O que foi? — Pergunto confusa.

—Espera!— parece que ele está ouvindo algo, mas a essa altura do campeonato eu estou bebada demais para me importar.

— Hanmaa..— choramingo roçando meus labios nos seus. Graças a Deus ele me olha e então está me beijando, no segundo em que estou prestes a tirar a camiseta dele novamente, um estrondo nos interrompe e a porta é aberta.

— Filho da puta!— os próximos minutos passam que nem um borrão, sou lançada para o chão quando Mikey da socos em Hanma.

Meus olhos estão arregalados e minhas costas doem por causa do baque, Hanma também está no chão, com Mikey em cima dele o socando como se ele fosse um saco de pancadas, estou chorando, por tudo, pelo Mikey estar batendo no Hanma, por termos sido pegos e pelas costas doloridas.

— Mikey para!— consigo gritar, acho que não porque Mikey não para, Hanma não revida e isso está me irritando ainda mais.

— Filho da puta! Como ousa em se aproveitar da minha irmã, seu canalha, idiota, imbecil, desgraçado, eu sabia, eu sabia que havia algo de errado, filho da puta miserável.— Mikey está o socando demais.

— PARA!— agora sim consigo gritar o barulho da minha voz machuca meus ouvidos mas Mikey não ouve, sangue escorre pelo chão e eu estou tremendo quando me levando chorando compulsivamente.

Eu nunca vi o Mikey assim, nunca o vi tão bravo e violento dessa maneira, é por isso que eu evito ir as lutas das gangues, Mikey não tem diferença com Izana, ou até mesmo com Shinichiro, desde que presenciei Shinichiro praticando violência, nunca mais quis ver nenhum dos meus irmãos sendo violento dessa forma, por isso sempre os obedeci, para evitar que eles batessem em outras pessoas por minha causa. Pelo menos isso, eu poderia evitar.

— MIKEY! CHEGA!— grito tentando o puxar.

— Não se meta!— estou voando novamente para onde estava e Mikey se vira para mim com os olhos arregalados, a única coisa que vejo é seu rosto em pânico.

Hanma está desmaiado no chão e temo que ele esteja morto, o pensamento faz meu coração apertar e o ódio pelo Mikey floresce.

— Amily..

— Me deixa.— choro, minha cabeça latejando.

— Você está...

— Me deixe!— berro, com medo dele me bater e também não quero que ele me toque.

— Venho já.. — ele sai correndo e eu vejo sangue escorrendo em mim..

Agarro a parte de trás da minha cabeça e arregalo os olhos quando olho a palma da minha mão ensanguentada e a dor não me permitindo pensar direito,varro meus olhos pelo quarto e me deparo com o Hanma deitado desacordado ao lado da minha cama. Ainda não estou pensando direito quando me arrasto até pegar meu celular.

Puxo a capinha e pego o cartão com o número da pessoa que eu menos pensaria precisar, eu digito sentindo meus dedos tremendo e meu corpo doendo, o número chama e eu coloco dolorosamente o celular na orelha.

Alô?

— I-zana.— sussuro antes do celular cair da minha mão e minhas pálpebras pesarem, a última coisa que vejo é o rosto de Mikey em pânico.

Acho que morri, depois disso.

CONTINUA...

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PECADO HANMA [ATUALIZADA]Onde histórias criam vida. Descubra agora