Capítulo 13

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AMILY SANO

Não sei o que dizer, ou o que pensar, eu estava em choque, pouco surpresa e confusa, queria saber por quê? Toda sua aproximação tinha a ver com esse sequestro? Engulo em seco olhando em seus olhos tentando descobrir algo, mas acho inútil pois eles mostram o tom brincalhão assim como seu rosto. Eu devo ser uma piada.

Hanma sorri olhando para mim.

— Você está com muitas dúvidas não é querida?— ele debocha.

Não sou sua querida— é o que eu murmuro mas ele obviamente não entende porque ri como se eu fosse uma louca, eu me pergunto por quê que ele está fazendo isso, qual é o problema dele? Qual o problema dele? Qual o problema? O que o fez me sequestrar? Irritar o Mikey? Me matar? Ordens do Kazutora?

Ele ainda sorria olhando para mim, eu revirei os olhos vendo que estava em alguma espécie de cativeiro, deveria ser no esconderijo da valhalla, o lugar era super sujo e pequeno, tinha apenas uma porta no fundo. Revirei os olhos quando meu olhar caiu sobre o Hanma. Ele puxou a cadeira dele mais para perto de mim e tirou o pano da minha boca.

— Idiota!— cuspo.— Desgraçado, babaca, covarde.— falo ríspida, para não chorar.. porque eu estava botando esperanças nele.— Então esse era seu plano?— falo irritada ao ver que Hanma não liga para meus insultos.

— Sabe de uma coisa? O Katzutora tinha razão.— Franzi as sobrancelhas..

Razão em quê? Me matar? Ah não né, não posso ser morta por eles, não por eles..

— Você fala demais.— soltei um suspiro de alívio.— E sim, tudo isso é para atingir o Mikey.— sorrio.— Se até a luta da valhalla você estiver aqui acredito que a falta de concentração será melhor para nós.—- contou.

Em quê? Em quê que eu estava pensando ao achar que esse cara era legal, eu achava que ele era legal porque ele me tratou um pouco bem das vezes que me viu chorando, por quê que eu coloquei esperanças nele? Sendo que ele é ruin e inimigo, acho que esqueci que não estou dentro de nenhum filme.

— Vocês da valhalla são um bando de covardes.— falo ríspida.— Sabe de uma coisa Hanma? Você pode me deixar trancada aqui até quando quiser.— Dei de ombros.— Mas o Mikey nunca, nunca vai perder para vocês.— sorri cínica.

— Ahh.. Que bom que venera ele dessa maneira, quando a gente acabar com ele..— ele jogou a cabeça para o lado.— Talvez eu te ofereça meu ombro pra você chorar .— ele falou se levantando.

— EU NUNCA VOU PRECISAR DO SEU OMBRO E NEM DE VOCÊ..— berrei pois ele já estava saindo.— ME SOLTA SEU BABACA COVARDE..— Me debati na cadeira mas já era tarde, ele saiu pela porta sem nem olhar para trás.— HANMAAA VOLTA AQUI, ME SOLTA DESSA MERDA SEU BABACA!.

Soltei um suspiro jogando a cabeça para trás na intenção de fazer meus cabelos sairem do rosto, o que foi meio inválido pois a droga do cabelo grudou na minha testa.. Olhei em volta e pela pouca luz do sol que entrava da mini janela no topo do cativeiro soube que era de dia, mas as paredes eram altas demais para eu escalar, fora que estava presa acorrentada nessas cordas grossas.

— Ta...— mordi o lábio tentando me acalmar da ideia maluca que tive.— Ou eu morro por mim, ou sou morta por eles.— engoli em seco e me levantei com dificuldades da cadeira.

Nesse caso a cadeira levantou comigo.
Soltei um suspiro e contei até três.. Vacilei e contei até 10 antes de desistir me joguei no chão E A MERDA DA CADEIRA NÃO QUEBROU EU ESTOU MORRENDO DE DOR..

— Aa.. ai..aii..— gemi de dor nas costas e mal conseguia me levantar direito, minha cara foi de encontro ao chão e algo que tinha lá raspou minha bochecha.. Merda, chorei de dor.. — Socorro...— pedi baixo pois nem forças pra gritar eu tinha.. — Oh meu pai do céu.. aonde foi que eu errei..

PECADO HANMA [ATUALIZADA]Onde histórias criam vida. Descubra agora