03. Coaxar de sapo.

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Um casal podia viver sem se ver todo dia, mas sem se falar, impossível

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Um casal podia viver sem se ver todo dia, mas sem se falar, impossível.

Essa era a humilde opinião de Jimin, o ômega adorava conversar e ainda mais com o parceiro. Não gostava de admitir, mas Jeon realmente o ganhou na conversa, com as piadas bobas e as fofocas que o outro contava de um jeito hilário.

Jeon foi o alfa mais comunicativo que ele conheceu. O outro dizia que só virou fofoqueiros pra poder lhe conquistar, mas Jimin sabia que mesmo que antes o outro não falasse tanto, ele ainda pensava tudinho, só deixando guardado na caixola.

Por causa do trabalho do marido, não podiam se ver tanto, mas sempre tentava conversar, por meio chamadas telefônicas, ou até mesmo cartas.

Uma vez, Jungkook, pensando que ele poderia se sentir sozinho, até gravou uma cd para ele colocar no rádio do carro. Sobre o que se tratava? Umas sete músicas diferentes, dês da música tema deles, até o sapo que não lava o pé, estava sendo especialmente para Sonmi.

Que neste momento gritava. — Papa, mais sapo!

E Jimin que dirigia, só podia obedecer a pequena dama, clicando no botão e repetindo pela quinta vez a música.

Olhando pelo espelho retrovisor, viu a filha sentada na cadeirinha, sacudido as mãozinhas, como se dançasse.

Sonmi tinha os olhos de Jimin e os cabelos pretos de Jeon. Mas jimin ainda sentia que ela era mais parecida com o marido. Talvez fosse por Jungkook influenciar tanto nos gostos dela.

Olhando para filha que tinha o capuz de sapo, pensou tristemente, os dois gostava de anfíbios verdes.

Girando o volante, prestes a estacionar o carro, solta um suspiro. — Pelo menos ela puxou o meu sorriso.

E logo quando ele fala isso, a menina com os ouvido apurados, mostra bem os pequenos dentinhos, fechando um pouco os olhos no processo.

...

Com uma câmera na mão, gravava a dancinha da filha. Ela era muito pequena, então ainda não estava na escola, mas participava de algumas atividades na creche.

Jimin, formando em Comunicação, sempre dizia, socializado é tudo. Por isso fazia parte de um club de pais.

Era um monte de ômega e betas, formando um círculo de pessoas no tapete colorido. Hoje era o dia da fantasia.

— Sonmi fica linda de sapinho. — elogia seu amigo, Kim Taehyung, um beta pai que fazia parte do grupo.

Agradecido, olho pro bebê dele, ele era mais novo que Sonmi, então ainda não conseguia se movimentar tanto.

— Jongyul também fica lindo de... Morcego?

Tae ri. — Ele cismou com Hotel Transilvânia.

Olhando pro meu sapinho, digo. — A minha cismou com o Jungkook.

Sabendo qual era o nome do meu marido, ele aplaude. — Uau, você acabou de chamar seu marido de sapo? Cara, você é muito criativo. Lá em casa preciso me conter para não falar coisa errada na frente do bebê.

Ouvindo toda a sua teoria, dou risada.

Queria eu que chamar JK pelo nome desse animal fosse um palavrão fofo, e não porque meu marido estúpido, que morava no meio do deserto, era fascinado em mandar fotos de sapos coloridos e répteis verdes.

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