•abo• •Jikook• •obra de minha autoria•
Onde Jimin tem que lidar com o marido militar que é ausente e os pais que o reprendem pelas escolhas que tomou na vida.
Mas bem, Jimin não podia chorar agora, pois esse já era o papel da criança de um ano...
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
Boa leitura! Não esqueçam de deixar a estrelinha <3
— Precisamos mesmo ver isso? — pergunto com a voz mansa, tentando futilmente o deter, mesmo sabendo que dês que ele encontrou aquelas caixas velhas, meu destino estava selado.
— Definitivamente! — fala animadamente, apertando o play antes que eu possa implorar mais uma vez por piedade.
E assim, imagens de dois jovens aparecem em nossa modesta TV. Um bonito e jovem alfa bronzeado e um ômega, que tomou tanto sol que ficou tão vermelho quanto uma lagosta...
Imediatamente escondo minha cara na manta que me cobria, mas sou interceptado de virar uma avestruz por Jungkook. Esse alfa intrometido!
Ele me puxa para fora de meu casulo e nem ao menos tenta me consolar, pois, ria com orgulho e ainda me obrigava a prestar atenção ao video que passava.
— Te odeio! — grito envergonhado, mas ele apenas me abraça mais ainda.
Caramba! Não era isso que eu imaginava quando propus uma noite de cinema...
Logo depois dele chegar em casa, contei meu dia para ele, incluindo a conversa que tive com Tae. Relembrarmos juntos do tempo que éramos jovens, mas parece que a nostalgia bateu forte demais nesse bobalhão e ele acabou indo atrás das caixas que deixávamos na garagem, até que encontrou uma fita antiga de nós.
Odeio como ele tem o dom de achar tudo facilmente. Pensei que tinha escondido bem... Mas nem o mofo é as teias de arranhas assustam esse bobão.
Ao ver uma cena em que estávamos na praia, senti estar vendo um verdadeiro filme de terror.
E os comentários de Jk não ajudavam em nada. — Você estava tão vermelho, parecia um moranguinho.
— Estávamos com menos de três meses de namoro. Eu queria ficar bonito, não queimado! — minhas bochechas coram.
— É verdade... Ainda estávamos tão no início. Lembro que eu queria passar protetor em você, mas fiquei com medo de você me achar muito pervertido.
Bato com força no peito dele. — Em vez disso tu me deixou chegar a esse estado! E ainda lembro de você rindo de mim e eu não entendendo nada... Se eu tivesse um espelho naquela época, saiba que terminaria com o encontro no ato!
Seu peito tremi com as risadas e logo usa minhas palavras contra mim. — Você correria para casa porque só queria mostrar o seu melhor lado pra mim, certo?
Bato novamente nele. — Não! Eu iria para casa para não ter que ficar ao lado de um alfa tão cruel, malvado e rude.
E que não presta a mínima atenção nas minhas reclamações! Penso ao ver seus olhos se desviando pra tv no meio das minhas palavras.
Bufando, cruzo os braços e volto a olhar, mas logo me arrependo.
A cena muda e me vejo na beirada da praia, descalço, indo até umas pedras. Lá a câmera gravou um pequeno caranguejo e morri de raiva ao ver a próxima cena que meu eu do passado fez.
Me aproximei e cutuquei com delicadeza a casca do pequeno caraqueijo e depois fugi, que nem uma criança, pros braços de Jungkook.
Me envergonhei pela cena e corei ainda mais quando lembrei que fiz tudo isso apenas para poder abraçar o alfa bobão que era respeitoso demais pra tomar a dianteira.
Jungkook de hoje, que não tinha mais nenhuma timidez, me abraçou até me esmagar. E ainda deu um grito abafado no meu pescoço.
— Meu ômega é a pessoa mais fofa do mundo!!! Aaaaaaa.
