11. De volta ao lar?

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Depois de consolar Sonmi, finalmente partimos

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Depois de consolar Sonmi, finalmente partimos. Mas mesmo ao entrarmos em casa a outra estava muito manhosa.

Tive que carregar ela por tudo que era lado, pois se negava a sair de meu colo.

Achei fofinho, até meus braços ficarem cansados e eu começar pensar que alimentava demais a baixinha.

Acabei puxando a cadeirinha dela pra cozinha, assim ela ficava perto de mim enquanto eu lavava os pratos.

No começo, Sonmi se negou a sair do colo, mas ela aceitou depois que eu tive uma conversa com ela. Qual foi a conversa? Bem...

— Sonmi, papa ama a bebê. Mas se eu continuar te carregando, meus braços vão cair e não vai ter mais ninguém pra te cuidar.

Teve choro, óbvio. Talvez eu não fosse a pessoa mais delicada do mundo, penso. Mas não importa tanto os métodos!Afinal, ela está feliz na cadeirinha, brincando com um sapinho de pelúcia.

...

— Papa, lavando? — Sonmi pergunta, ela estava muito falante nos últimos tempos.

— Sim, estou limpando os pratos sujos. — respondo ao colocar sabão na esponja e logo vejo seu olhar ser atraído pra espuma.

— Quer me ajudar?

— Que! – responde ao já ir levantando os braços, como se eu fosse tirar ela da cadeirinha.

Bem, desta vez decepcionei o bebê e apenas puxei a cadeira pra perto da pia. Acho graça do seu beicinho.

Abrindo os armários, abro uma nova esponja e passo pra ela, junto com um prato verde de plástico. — Ok, porque você não tenta limpar?

Assim, a menininha se sente curiosa e esfrega, me imitando. E fica assim, um ambiente harmônico, até eu voltar atenção pra louça suja e Sonmi aprontar.

Ouço um pequeno grito e logo olho pra sua direção.

— Não pode encostar nesse lado da esponja, Sonmi. Tem que pegar no lado amarelo.

— Mas, verde...

— Não. Se tentar de novo vou ter que tirar. — e assim de fácil, o beicinho volta ao rosto da garota.

Mas bem. O que eu podia fazer? E olha que eu só alertei. Com um olho na mal-humorada e outro nas tarefas, vejo que ela logo volta a parar com a braveza.

Pois, mesmo tendo desistindo completamente de me ajudar, ela ainda ficou tocando na parte amarela da esponja, como se gostasse da textura.

Pelo menos se distraiu, penso aliviado.

Eu estava acabando de lavar os talheres, quando Sonmi volta a falar.

— Papai Kookie? — ela pergunta de repente e eu estranho.

Mas quando vejo a esponja que ela estendeu pra mim, entendi mais ou menos. — Sim, Sonmi. Papai Kookie também lava a louça.

— Humm.

Então, ouço um som de campainhar. Fiquei confuso, não marquei com ninguém e Yoongi não deveria vir visitar tão cedo, pois a casa já estava praticamente dominado com seu cheiro.

Tento me dirigir até a porta, mas sou parado por alguém que grita e esperneia. O mesmo alguém que quase derrubou a cadeirinha. Foi por pouco que ela não caiu.

— Ok, ok. Vou te levar junto. — e assim nos dirigimos até a porta da frente.

E quanto mais perto eu chegava, mais o sentimento familiar me dominava. Não querendo ter muitas esperanças, apenas abri a porta normalmente. Mas, bem. Fui saudado com a presença de um homem alto e moreno.

Aquele que tinha o sorriso culpado enquanto dizia. — Perdi a chave...

Ataco ele em um abraço, quase sufocando Sonmi que ficou no meio, mas valeu a pena.

— Bem-vindo ao lar. — falo um pouco abafado, pois ainda estava enterrado em seu peito.

Sendo cercado pelo cheiro familiar, sinto que essas palavras também eram um pouco pra mim. Aliviando meus ombros tensos, penso. Finalmente completos.

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