•abo• •Jikook• •obra de minha autoria•
Onde Jimin tem que lidar com o marido militar que é ausente e os pais que o reprendem pelas escolhas que tomou na vida.
Mas bem, Jimin não podia chorar agora, pois esse já era o papel da criança de um ano...
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Hoje era sexta-feira e a tarde estava quase acabando. Jimin sentia que tinha perdido o dia.
Passou a maior parte do tempo com a cara enterrada no computador, tendo que entregar rapidamente uma proposta de publicidade para uma marca de sanduíches veganos.
Uma hora antes do prazo terminar, enviou o e-mail para seu chefe.
Suspirando de alívio, relaxou as costas na cadeira. Sua licença maternidade tinha a muito tempo terminado, mas não conseguiu se desgrudar da filha.
Jeon e ele conversaram sobre a possibilidade dele poder tentar parar de trabalhar, pelo menos por um ano ou dois, até que Sonmi pudesse ir para creche.
Mas logo a ideia foi jogada fora. Então, no final, o ômega lutou e mudou de trabalho. Era um mais inferior que o antigo, mas lhe permitia ter a agenda mais acessível, podendo fazer a maior parte de casa.
O salário diminuiu, mas ainda tínhamos uma renda fixa, então estava tudo bem.
Relembrando da época, ele e Jungkook brigaram bastante. JK disse que como um alfa, poderia muito bem manter seu ômega. Creio que feri o orgulho dele, mas ele fez o mesmo com o meu.
Sabia que o alfa só pensou na opção ao lhe ver sofrendo por se separar de Sonmi, mas perdeu um pouco a cabeça ao ouvir a proposta de parar de trabalhar.
Jeon tinha sido muito doce, mas ainda o comparei com meus pais, que pensavam que o lugar o ômega era em casa, cuidado da família.
Claro, adorava tratar bem e mimar seu bebê, mas a vida não girava apenas nisso. Ele tinha um diploma e gostava de trabalhar. Gostava de ter seu dinheirinho e sempre seguiu o ditado de ser independente.
Mas bem, não existe mais motivo para de estressar. Já arrumaram uma ótima solução.
Olhando para filha que estava com a cabeça no travesseiro, com o bico na boca olhando o desenho da TV.
Jimin se levantou, pegou a almofadinha de pessoa e propôs. — Vamos tirar o pijama?
E a quase dorminhoca estava de bom humor hoje. Jimin percebeu isso, pois, após desligar a TV, não teve nenhum choro por atrapalhar o desenho.
Deu tapinhas na cabeça da filha, bagunçando assim seu cabelo, que já não estava tão arrumado.
...
Uma hora depois, o velocista Park Jimin, conseguiu terminar de dar banho e vestir a menininha.
Agora eles estavam na sala, sentados no tapete colorido.
— O que você quer fazer? — perguntou o pai, que estava sentando na frente da criança.
Mas bem, a mesma parecia ainda bastante apática, pois apenas continuou quieta. Com a sala se enchendo apenas com o barulho da chupeta.
Jimin, o pai desesperado, tenta libertar sua criatividade. Não tinha muita, então apenas se apegou a primeira coisa que viu, uma folha de papel.
— Que tal escrever uma carta pro papai Jungkook, Sonmi?
Como uma pequena máquina, ela tira a chupeta da boca por um momento, só pra repetir. — Papai Kook.
Soltando um sorriso, ele vai atrás de uma caixa de lápis. Pegou algumas canetas perdidas no caminho. E quando voltou pra sentar do lado da filha, tinha achado até alguns gizes de cera.
Olhando para a mesa cheia de matérias coloridos, pensou.
