Já passava das onze da noite. Sonmi já em seu quarto, no berço, dormindo confortavelmente.
Eu tinha acabado de sair do banho, quando vi a visão familiar. Jeon estava deitado em nossa cama, revirando todo o meu gabinete.
Pegando um livro e o folheado, ele me questiona. — Então foi isso que você andou lendo, ein.
Vendo a capa laranja com o título chamativo, não pude negar nada.
— A sutil arte de ligar o fod*-se. — ele lê em voz alta, como se zombasse de mim.
— Continue a zombar que farei ele entrar na sua lista de leitura. — jogo a ameaça, mas ele parece mais que bem em aceitá-la.
Até colocou o livro do seu próprio lado, logo em seguida dando batidinhas na cama, me chamando.
Entrando pra dentro das cobertas, me aproximo do calor. — Faz mais de um mês que você não vem pra casa.
— Sim.
Me enrolando em seus braços, tento o repreender, mas minha voz estava tão suave que parecia que eu estava apenas contando fatos.
— Você não visualizou minhas mensagens.
— Sinto muito. Ficamos sem sinal.
Apertando sua mão, lhe digo. — Fiquei preocupado.
Ele corresponde meu aperto. — Você sabe que eu voltaria.
Com raiva, lhe mordo. — Ainda sim, eu estava preocupado, idiota!
— Está tentando me punir? Pois, saiba que seus dentinhos na minha pele não são a minha definição de.
Solto sua mão, que agora estava marcada. — Você não notou nada de diferente?
— Nossa casa fede a Yoongi.
— Exato! Pensei que você não tinha percebido. — reclamo.
— Sou seu alfa, como não perceberia?
Minhas bochechas se inflam de ar, Jungkook sempre despertava meu lado infantil. — Então, por que não comentou nada!?
— Estava esperando você tocar no assunto, bobão.
— Tche. — estalo minha língua. — Você é compassivo demais.
Ele ri. — Tenha certeza, que se não fosse um parente, eu estaria muito longe de estar calmo.
Acariciando meu rosto, ele diz essas doces palavras e eu me derreto um pouco. Sempre gostei desse ciúmes.
Olhando para seus olhos suaves, sinto que eu deveria parar de dar voltas. Solto um suspiro, sabia que a conversa o faria se sentir culpado, mas era meu dever compartilhar isso com ele.
— Sonmi pegou uma gripe.
— O quê? Quando? — preocupado, parecia estar prestes a sair da cama para ir checar a mesma.
Ponho uma mão em seu peito, o impedindo. — Faz alguns dias, ela já está melhor. Mas é a razão de meu irmão ter ficado uns dias aqui.
Não entendendo, ele me olha, pedindo que eu continuasse.
E eu continue, contei todo o acidente, dês da ida ao hospital, á explicação do médico.
Sou puxado de novo para meu lugar preferido, seus braços, mas agora não parecia um momento feliz.
— Sinto muito. Eu deveria ter estado mais presente.
— Pare com isso. Já discutimos muitas vezes. Apoio você sendo um soldado, sei que ama isso.
— Mas eu amo mais minha família. Se eu soubesse que iria ferir vocês...
Vendo a direção dos seus pensamentos, mordo vorazmente seu pescoço desprotegido.
Desconcertado, ele solta um resmungo, inconscientemente indo cobrir a marca.
— Jeon Jungkook, dês que eu decidi pegar seu sobrenome, eu sabia onde estava me metendo. Amo você, por isso não quero que desista de seus sonhos. — falo rudemente, mas logo me acalmo e começo a amenizar a situação, pois de verdade, não era tão sério assim.
— Não sou o único ômega que se casou um soldado, bobão. Existem muitas alternativas e só aconteceu esse acidente por não estarmos sabendo desse probleminha.
Provavelmente vendo que eu não ia aguentar mais ver ele se afundando, tenta descontrair. — Realmente somos pais de primeira viagem, ein.
Dou um sorriso sapeca. — Podíamos tentar mudar isso.
Logo percebendo o significado das minhas palavras, ele se torna sério. — Jimin, eu não acho uma boa ideia. Nesse momento seria uma carga muita pesada para você, talvez devêssemos esperar até...
O calo com um beijo, logo caindo na risada. — Não quero mais um filho, pelo menos não agora. Só estou falando que poderíamos tentar.
— O quê?
— Meu Deus, Jungkook! — me indigno antes de abrir a gaveta da cômoda, pegando um pacote de camisinha.
E depois desse óbvio se sinal, ele se tornou mais ativo e tentamos por um longo tempo.
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Fiksi Penggemar•abo• •Jikook• •obra de minha autoria• Onde Jimin tem que lidar com o marido militar que é ausente e os pais que o reprendem pelas escolhas que tomou na vida. Mas bem, Jimin não podia chorar agora, pois esse já era o papel da criança de um ano...