No dia seguinte, o pacotinho de alegria estava agitado. Agitado e feliz.Jimin não sabe se gostou disso, pois foi toda essa animação que o acordou às 6 horas da manhã, perguntando se já podiam enviar a carta.
Devido ao frio, vestiu sobre o pijama um casaco grande na pequena, logo fazendo o mesmo consigo.
Como Sonmi se recusou a calçar os sapatos, levou ela no colo, correndo rapidamente para a caixa de correio.
As mãozinhas, que quase amassam o envelope, jogam o mesma dentro da caixa.
E então ela me olha. — Só?
— Só. — digo rindo ao fechar a abertura. — Nem o carteiro acorda tão cedo quanto você, Sonmi.
...
Sonmi estava ansiosa. Se fosse por ela, passava o dia toda apoiada no sofá, olhando a janela.
Mas só ficou meia hora assim, pois, seu pai não aguentou mais ver aquelas perninhas naquela mesma posição.
E se desse cãibra? Ela mal sabia andar!
Batendo no popó da filhota, essa resmunga, mas jimin sabe que não doeu, pois a mesma estava com a fralda.
— Vem, vamos passear um pouco.
Como estava muito frio, eles pularam o banho de manhã. Sendo assim, apenas trocaram de roupa.
Com uma mamadeira na mão, tentou negociar com a filha. — Eu te dou o leite e você bota os sapatos.
Mas essa balançava os pés que nem louca e ainda gritava. — Noooooo.
Jimin, não sendo a pessoa mais paciente do mundo, desistiu. Encheu o pé da menina com uma meia quentinha e a meteu no carinho.
E mesmo a outra não tendo aceitado o trato, ele lhe cedeu a mamadeira.
Caramba! Não se podia negociar comida. Se ele não desse, seria um pai negligênte.
Jimin passeava, ao andar pela pracinha que tinha perto de casa. Era tão cedo, e como eles moravam num bairro residêncial, nem o barulho de carros da rua era ouvido.
Olhando pro bebê que se rescostava bem no carrinho, bebendo seu leite, se sentiu um pouco solitário.
Era fácil se sentir assim, ainda mais com Sonmi falando tão poucas palavras. Conversar era quase impossível.
Passearam por quase uma hora e então ele ouviu Sonmi dar um espirro.
Pensou que seus ouvidos tinham se enganado, mas quando ela deu o segundo, ele correu apavorado pra casa.
Sonmi nunca tinha ficado doente antes!
Chegando em casa, ligou o aquecedor e transformou a criança num bolinho, a cobrindo com um monte de cobertores.
Com a TV ligada, pra ela se entreter, ficou apenas observando a criança. Depois de cinco minutos, Sonmi deu uma fungadinha e Jimin, já desesperado, pesquisou na Internet.
"O que fazer quando bebês ficam doentes"
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Fanfiction•abo• •Jikook• •obra de minha autoria• Onde Jimin tem que lidar com o marido militar que é ausente e os pais que o reprendem pelas escolhas que tomou na vida. Mas bem, Jimin não podia chorar agora, pois esse já era o papel da criança de um ano...