Colocamos as compras no porta malas do meu carro, pois ofereci uma carona.
Como eu já tinha mais ou menos previsto isso, já que Tae não dirigia, peguei uma cadeirinha reserva para Jongyul.
Tendo os bebês bem presos, nos dirigimos aos bancos da frente.
Colocando as mãos no volante, questiono. — Você nunca quis aprender a dirigir?
O beta ri. — Querer, já quis. Agora, na prática...
Vendo a cara azeda do outro, me sinto curioso. — Tem história?
E Taehyung, sendo bem de boas, logo conta. — Bati num poste.
Solto um bufo, que deveria ser uma tentativa de ocultar a risada.
Tae logo me repreende. – Não ria! Foi traumatizante!
E logo quando eu ia retomar a composturar, Sonmi me chama.
— Papa! — dando um olhar para o espelho, vejo minha filha.
– O que foi? – e como se ela estivesse esperando pela minha atenção, ela solta um bufo estranho.
...Estava me imitando. E dessa vez, Tae que ri.
...
Tendo chegado a casa de meu amigo, estava prestes a sair do carro, para lhe ajudar com as sacolas, mas me paro.
Não consigo me deter e dou uma espiada em meu celular. Não tinha mensagens novas.
Jungkook estava sem tempo, era isso que eu interpretei ao não receber uma ligação depois de dois dias de espera.
Não conversamos dês de um pouco antes de Sonmi ficar doente e isso me deixava nervoso. Tínhamos assuntos importantes pra falar e ele não tinha a minina ideia sobre isso.
Desligando a tela do celular, vejo Sonmi dormindo atrás e pego Jongyul no colo.
Com o bebezinho que ficava quieto até com desconhecidos, ajudo Tae a pegar uma sacola ou duas.
Deixando Sonmi dormindo no carro, afinal, estávamos no quintal da casa de meu amigo, não teria nenhum perigo.
Terminando as tarefas, Tae tenta agir como um anfitrião. — Quer entrar um pouco? Posso fazer um café.
Sorrindo, digo. — Melhor voltar logo pra casa, Sonmi tá acabada de cansaço.
Ele solta um bufo. — Urg. Eu me iludido que ia ter companhia. Hoseok só chega depois das dez hoje.
Eu estranho um pouco. — Mas ele não trabalha em casa?
E Tae, que parece ter acordado uma fúria adormecida, começa a reclamar. — Pois devia, não é!? Concordamos em adotar Jongyul só se diminussimos a carga horário. Mas lá foi ele, correndo pro chefe assim que o outro chamou. Covarde!
E assim passei quase cinco minutos de pé lá, apenas ouvindo as reclamações. O outro só fecha a boca quando sente que não tem mais nada para falar.
Me dando um sorriso leve, ele fala. — Sempre me sinto melhor depois de conversarmos! Devíamos nos ver mais.
E eu sabendo que não tinha falando nenhuma palavra naquela "conversa" só dou um sorriso pro idiota.
— Tudo bem, todos precisam desabafar. Mas você e Hoseok estão realmente brigados?
Tae bufa. — Vou perdoar ele assim que ele sentar a bunda em casa e vir lavar a louça.
E assim minhas preocupações se vão. Não era uma discussão séria.
Eu já estava prestes a me despedir, quando ouço um som de choro que me acorda. O choro não era de Jongyul.
Olho rapidamente pro carro e quando não vejo nenhum assaltante, ou bicho-papão por perto, me sinto melhor. Sonmi só devia ter acordado.
Me despido de Tae, mas esse ainda me acompanha até o carro.
— Aya, Jimin. Sinto muito, acho que falei muito alto.
Vendo a minha criança que estava com lágrimas no rosto e com cara de mal dormida, falo. — Está tudo bem, ela só deve ter se assustado por não me ver no carro.
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Connected
أدب الهواة•abo• •Jikook• •obra de minha autoria• Onde Jimin tem que lidar com o marido militar que é ausente e os pais que o reprendem pelas escolhas que tomou na vida. Mas bem, Jimin não podia chorar agora, pois esse já era o papel da criança de um ano...