08. A distância prejudicial

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Dois dias se passaram, mas naquela noite quando foram dormir, Sonmi teve febre

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Dois dias se passaram, mas naquela noite quando foram dormir, Sonmi teve febre. Uma febre de 39°graus.

Jimin ligou pra um taxi, porque estava tão nervoso que não conseguia dirigir.

Era incomum eles ficarem doentes. Ele raramente pegava a menor gripe e Sonmi era a primeira vez.

Chegaram ao médico e teria sido uma alegria que só, por não ter tido fila, mas claro, Jimin não comemorou, pois Sonmi chorava ao estar queimando de febre.

Encontrando o pediatra, deram um remédio pra Sonmi e disseram pra ficar cuidado, pois, se não baixasse iam dar um soro.

Com a bebe finalmente dormindo e respirando mais levemente, Jimin questiono o médico. — Doutor, por que ela ficou assim? Foi porque saímos para andar? Mas ela tem bons genes, o frio não deveria atingir ela assim!

— Estranho. — falou o médico. — Mesmo o sistema imunológico deles sendo mais fraco, os feromônios dos pais os protegem. Sr.Park, você é marcado?

E depois disso, ele e o médico tiveram uma longa conversa.

Jimin olhou para a sua criança, que se encontrava no tapete e então mudou o olhar para sofá. Lá estava seu irmão mais velho, Park Yoongi, que parecia dormir.

O motivo daquele alfa preguiçoso estar aqui? Jimin implorou para ele vir.

A conversa que ele teve com o médico foi muito séria. Eles falaram sobre a importância da criança ter a presença dos feromônios dos pais. Pois, isso ajuda elas a se fortalecer e crescer saudável.

Por que o médico perguntou se ele era marcado? Porque diagnósticou Sonmi como tendo menos do que necessário de doses de cheiro.

Pela marca, ele não conseguia compartilhar totalmente o aroma para sua filha. Normalmente, isso não seria um problema, pois o Alfa da relação iria cobrir essa taxa com o próprio aroma.

Jungkook não estar presente os abalou muito mais do que apenas sentimentalmente. Parece que até fisicamente era um problema.

Mas bem, ele não era o primeiro ômega com um marido soldado. Existiam alternativas.

Jimin enrugou o nariz. Sua casa fedia a Yoongi.

Pensou que quando saísse de casa se livraria desse odor de café queimado, mas parece que ele não tinha escapatória.

Olhando para Sonmi, que finalmente se recuperou, Jimin se meteu na cozinha. Em parte, para enfiar a cabeça na janela e em outra, para preparar uma xícara de chá a Yoongi.

Mesmo o irmão parecendo totalmente relaxado, Jimin sabia que o outro tinha dificuldade de dormir em lugares estranhos.

Talvez por isso nunca se mudou da casa dos pais.

E isso era algo que Jimin odiava e julgava. Entendia os motivos do irmão e sabia que ter ele cuidado dos pais velhos era bom. Mas seria demais pedir pra ele não cuidar tão de perto?!

Batendo com força a chaleira na pia, abre os armários, a procura de uma xícara.

Tentou se conter, afinal o irmão estava fazendo um favor por si e ainda mais, estava até passando por maus bocados para cumprir esse favor.

Mas as pontinhas dos dedos de Jimin ficaram quentes, pois derrubou um pouco da água em si.

Não podia evitar pensar, que Yoongi estava tão desacostumado com sua casa, apenas porque os pais diziam para ele não visitar tanto o irmão mais novo desengonçado.

Até podia ver seu pai falando. — Ele não mudou o sobrenome para Jeon? Agora ele faz parte de outra família. Problema dos outros.

Tentando não estrangular o irmão que não tinha o mínimo pulso para lutar com os pais, ele bate no peito do outro, fazendo o mesmo abrir rapidamente os olhos.

— Coloquei uma xícara de chá na mesa de centro.

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