01. Almoço em família.

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Em uma mesa grande se encontrava uma família reunida

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Em uma mesa grande se encontrava uma família reunida. Tinha a avó o avô, e o filho destes, que trazia consigo a mais nova neta da família.

Jimin não queria ir em tal reunião, afinal, estava em problemas com os pais. Porém, sua mãe prometeu que hoje não iriam se intrometer na sua vida pessoal.

Não querendo rejeitar a própria mãe, foi em uma visita com a filha e até agora, estava tudo quieto. O motivo do silêncio sendo provavelmente porque seu velho pai estava dormindo.

O único som da sala era o ronco do cachorro grande, este que deitava no chão, aquecendo os pés do avô. O homem mais velho estava tirando uma soneca antes do almoço, se sentava na ponta da mesa, em uma cadeira diferenciada das outras, pois ela reclinava.

Porque ela estava na mesa de almoço? Faltou lugar pra sentar, então tiveram que puxar essa do escritório do filho mais velho, irmão do jimin.

Uma pena que este não estivesse em casa, pensou. Com sua presença, talvez tivesse alguém para quebrar o gelo.

Suspirando, o loiro voltou a atenção para a filha.

— Olha o aviãozinho, bebê. — falou Jimin, o recente papai, que estava sentada ali do lado.

Tentava alimentar a filha, mas está estava mais que rebelde. Virava a boca pro lado e até soltava gritos de insatisfação.

Estava quase desistindo, mas antes disso, foi reclamar com sua mãe. A avó da casa.

— Mãe, por que ela não come?

— Deixa a menina quieta, vai abrir a boca quando sentir fome. — disse com voz de alguém que tinha experiência, enquanto arrumava os pratos na mesa.

Tentando levar o conselho da mais velha, Jimin bufa e vira a atenção pro seu próprio prato. Ele sim estava faminto.

Mas coitado, esquecera de tirar a comida da cadeirinha da filha. Resultado, antes mesmo dele perceber, voou comida pra tudo que é lado.

E o avô, coitado também, tinha abacate espremido no rosto. — Que diabos! — amaldiçoou de susto.

Jimin juntou rapidamente o prato do chão, infelizmente, tinha quebrado. Por que ele teve a ideia de dar prato de vidro pra filha de um ano!? Sabia que na casa dos pais não teria os de plástico, mas mesmo assim não trouxe os de casa. Talvez fosse karma.

— Cuidado pra não se cortar. — repreende a avó.

Mas jimin não podia sair pra ir buscar uma luva, pois tentava impedir o cachorro gordo de comer o que caiu no chão. Onde já se viu, se arriscando tanto assim pra conseguir as sobras. Fazia até parecer que não era alimentando.

— Pai, controla esse cachorro. — pede Jimin, ao ver que sua própria filha tinha começado a chorar pelo barulho da queda do prato.

E o velho ranzinza, que acabou de acordar, desafora. — Deixa ele fazer o que quiser! Se chorar depois vai ver só. Filho nenhum nessa casa liga pro que eu digo mesmo!

Revirando os olhos pra atitude do pai, tenta não pensar nas indiretas. Felizmente, sua mãe chega, juntando assim os cacos.

No final, teve que sair apressado da casa dos pais, pra passear com a filha de carro, pra ver se o choro parava. Foi lá pensando que ia encher a barriga, voltou mal-humorado e com ela vazia

Bem, olhou pra criança que já dormia na cadeirinha, ela também não ajudou muito. Voltando pra casa, os dois almoçaram sanduíches.

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