Abrindo os olhos, sinto meu corpo dolorido e logo vejo o culpado.Com os cabelos bagunçados, ele riu ao encontrar meu olhar. Depois da onda de beijos que ganho, minha voz se manifesta.
— Uhum. Será que nunca poderei acordar antes de você? Quero ver sua cara dormindo...
— Eu desistiria dessa missão. Você tem o sono mais pesado do mundo, Ji.
Me sentindo injustiçado, falo. — E você ronca
— Não faço.
É, ele não fazia, mas eu não queria admitir.
Bufando, me sento na cama, vendo o embolado de lençóis, sinto uma preguiça, mas ainda me levanto.
Ainda vendo seu corpo deitado, pergunto lentamente. — Que horas são?
— 6:30
Minha voz muda para confusão. — Jungkook! Porque você me acordou essa hora?
Ele levanta rapidamente, parecendo mais que acordado, se firma em meus quadris, me guiando até o banheiro.
— Para tomarmos banho, juntos.
...
Oito horas Sonmi acordou, Jungkook que a buscou, então não me surpreendi ao ver a mesma com um macacão de sapo.
Essa pestinha! Mal tinha um ano, mas já sabia manipular o pai de um jeito único.
Bem, eu não tinha nada realmente pronto para comermos, então foi uma caçada. Jungkook, agitando como sempre, foi abrindo os armários e minha tarefa foi ir colocando os talheres na mesa.
Quando terminei de colocar o babador em Sonmi, JK chega com voz de vitorioso.
— Achei uma caixa de sucrilhos e leite.
— Wow - vendo o som de admiração que Sonmi solta, eu sabia que teria que trocar os pratos postos por tigelas.
— Serial no café da manhã? — questiono, divertido.
Somos realmente corajosos, sem medos das cáries, ein.
— O melhor jeito de começar um dia!
Entre sorrisos, enchemos as barrigas de açúcar, menos Sonmi, que ainda era muito pequena para esse tipo de coisa.
É, ela apenas experimentou e no final, nem gostou tanto. Tivemos que fazer uma boa mamadeira pra pequena, mas bem, eu já esperava.
...
Estava planejando fazer uma sessão de filmes, com a família ficando bem próxima no sofá, nos encolhendo entre mantas, pipocas e travesseiros. Matando assim a saudade.
Mas minhas expectativas são quebradas.
— Você já tem que sair? — encostado no batente da porta, olho o homem em uniforme, que vestia suas botas.Prestes a sair, ele beija minha cabeça. — Não se preocupe, só tenho que os informar sobre nossa chegada e fazer um relatório. O básico.
Faço beicinho. — E quanto tempo esse seu trabalho básico vai demorar?
Ele olha pro relógio em seu pulso, antes de me falar lentamente. — Um tempinho...
— Jungkook! Trabalho com números, então me dê um antes que eu perca a paciência.
Sendo vago, ele diz ao já ir abrindo a porta. — Antes de ficar de noite, eu volto.
— Que desumanos... Você acabou de voltar. — soltos uns murmúrios, pois nem eu conseguia esconder sempre a frustração.
Ele da um sorriso sapeca. — Eles são realmente desumanos, tive até que fugir de meus companheiros para te ver. O cronograma seria ir direto ao quartel...
Meus olhos se arregalam. — É você achou mesmo que era uma ideia sensata!?
— Não. Nem um pouquinho. — e ainda com o descaro de admitir, esfrega sua cabeça em meu pescoço.
Minha razão é nublada por seus feromônios e não consigo o reprender. O que acabou gerando tempo pro patife falar mais bobeiras.
— Mas mesmo assim eu tinha que fazer. Sentia tanta saudade...
Senti uma leve coceirinha em minha marca, junto com meu rosto ficando vermelho.
Sabendo o que viria se não interrompesse, bato com minhas duas mãos em seu peito. — Xó, xó.
Não tendo defesas contra mim, mesmo com minha pouca força, ele quase cai pra fora da porta aberta.
Ele tosse, sacode o uniforme e me dá um sorriso bobo. Jogo as chaves do carro pra ele.
— Volte logo. — mando.
— Sim, senhor! — fala obediente. Droga, eu deveria ensinar uma lição pra ele.
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Connected
Fanfiction•abo• •Jikook• •obra de minha autoria• Onde Jimin tem que lidar com o marido militar que é ausente e os pais que o reprendem pelas escolhas que tomou na vida. Mas bem, Jimin não podia chorar agora, pois esse já era o papel da criança de um ano...