14. Café da manhã.

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Abrindo os olhos, sinto meu corpo dolorido e logo vejo o culpado

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Abrindo os olhos, sinto meu corpo dolorido e logo vejo o culpado.

Com os cabelos bagunçados, ele riu ao encontrar meu olhar. Depois da onda de beijos que ganho, minha voz se manifesta.

— Uhum. Será que nunca poderei acordar antes de você? Quero ver sua cara dormindo...

— Eu desistiria dessa missão. Você tem o sono mais pesado do mundo, Ji.

Me sentindo injustiçado, falo. — E você ronca

— Não faço.

É, ele não fazia, mas eu não queria admitir.

Bufando, me sento na cama, vendo o embolado de lençóis, sinto uma preguiça, mas ainda me levanto.

Ainda vendo seu corpo deitado, pergunto lentamente. — Que horas são?

— 6:30

Minha voz muda para confusão. — Jungkook! Porque você me acordou essa hora?

Ele levanta rapidamente, parecendo mais que acordado, se firma em meus quadris, me guiando até o banheiro.

— Para tomarmos banho, juntos.

...

Oito horas Sonmi acordou, Jungkook que a buscou, então não me surpreendi ao ver a mesma com um macacão de sapo.

Essa pestinha! Mal tinha um ano, mas já sabia manipular o pai de um jeito único.

Bem, eu não tinha nada realmente pronto para comermos, então foi uma caçada. Jungkook, agitando como sempre, foi abrindo os armários e minha tarefa foi ir colocando os talheres na mesa.

Quando terminei de colocar o babador em Sonmi, JK chega com voz de vitorioso.

— Achei uma caixa de sucrilhos e leite.

— Wow - vendo o som de admiração que Sonmi solta, eu sabia que teria que trocar os pratos postos por tigelas.

— Serial no café da manhã? — questiono, divertido.

Somos realmente corajosos, sem medos das cáries, ein.

— O melhor jeito de começar um dia!

Entre sorrisos, enchemos as barrigas de açúcar, menos Sonmi, que ainda era muito pequena para esse tipo de coisa.

É, ela apenas experimentou e no final, nem gostou tanto. Tivemos que fazer uma boa mamadeira pra pequena, mas bem, eu já esperava.

...

Estava planejando fazer uma sessão de filmes, com a família ficando bem próxima no sofá, nos encolhendo entre mantas, pipocas e travesseiros. Matando assim a saudade.

Mas minhas expectativas são quebradas.


— Você já tem que sair? — encostado no batente da porta, olho o homem em uniforme, que vestia suas botas.

Prestes a sair, ele beija minha cabeça. — Não se preocupe, só tenho que os informar sobre nossa chegada e fazer um relatório. O básico.

Faço beicinho. — E quanto tempo esse seu trabalho básico vai demorar?

Ele olha pro relógio em seu pulso, antes de me falar lentamente. — Um tempinho...

— Jungkook! Trabalho com números, então me dê um antes que eu perca a paciência.

Sendo vago, ele diz ao já ir abrindo a porta. — Antes de ficar de noite, eu volto.

— Que desumanos... Você acabou de voltar. — soltos uns murmúrios, pois nem eu conseguia esconder sempre a frustração.

Ele da um sorriso sapeca. — Eles são realmente desumanos, tive até que fugir de meus companheiros para te ver. O cronograma seria ir direto ao quartel...

Meus olhos se arregalam. — É você achou mesmo que era uma ideia sensata!?

— Não. Nem um pouquinho. — e ainda com o descaro de admitir, esfrega sua cabeça em meu pescoço.

Minha razão é nublada por seus feromônios e não consigo o reprender. O que acabou gerando tempo pro patife falar mais bobeiras.

— Mas mesmo assim eu tinha que fazer. Sentia tanta saudade...

Senti uma leve coceirinha em minha marca, junto com meu rosto ficando vermelho.

Sabendo o que viria se não interrompesse, bato com minhas duas mãos em seu peito. — Xó, xó.

Não tendo defesas contra mim, mesmo com minha pouca força, ele quase cai pra fora da porta aberta.

Ele tosse, sacode o uniforme e me dá um sorriso bobo. Jogo as chaves do carro pra ele.

— Volte logo. — mando.

— Sim, senhor! — fala obediente. Droga, eu deveria ensinar uma lição pra ele.

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