Após mais meia hora cheia de balbuceios de bebês, a reunião acaba e cada um vai pro seu lado.
Tendo que praticamente arrastar Sonmi, que ficava grudada em Jongyul, me despedi de Tae.
Chegando em casa, é mais uma briga para tirar a fantasia.
— Bebê, vamos tomar banho, ok?
Sonmi, a bebê revoltada, sacode a cabeça. — Nooooo!
Olho pro relógio, seriam quase sete horas. Me fingindo se sonso, sento na cadeira. — Bem, se Sonmi não tomar banho, o papai Jeon não vai ficar feliz e não vai ligar pra gente.
Ouvindo minhas mentirinhas, os olhos da menina se arregalam. Olhando para si mesma, ela diz, confusa. — Papai gosta de sapos!
Vendo que eu estava prestes a convencer ela, continuo o teatro.
— Mas você lembra da musiquinha? Papai não gosta de sapos que não tomam banho.
E parece que o bebê de um aninho finalmente vê as verdades nas minhas palavras. Logo, ela começa a chorar. — Papa!
Sentido a dor de cabeça vindo, pego ela no colo e digo. — Se tomar banho, tudo vai ficar bem, ok?
Fungando, ela parece ter aceitado. A levando pra banheira, me sentindo um pouco culpado, coloco alguns brinquedos.
— Papa, bolhas! — fala ao ver o sabão e eu não posso deixar de esfregar bem rostinho dela.
— Mesmo sendo um sapinho, não é só o pé que precisa lavar, viu?
Ela ri e no final se diverte horrores, brincando com os patos e sapos de borracha.
Suspirando, seco a pequena com a toalha.
...
Já secos e jantandos, olho o relógio que ficava na parede. Marcava dez e meia, já passava muito da hora de criança dormir, mas Sonmi se negou, dizendo que precisava da boa noite do papai Jeon.
22:43, meu telefone começou a tocar e o bebê ao meu lado, que quase caia no sono, acordou, quase saltando da cama.
Olhando pro nome da tela, vejo quem era, mas nem tenho chance de responder, pois, uns dedinhos se metem na tela antes de mim.
A cor favorita de Sonmi era verde, então ela obviamente sabia onde clicar para ver seu papai.
Com o rostinho bronzeado de meu marido aparecendo na tela, nenhum de nós dois teve a oportunidade de se cumprimentar.
— Papai!
Pois, nossa pequena filhota age antes. Puxando ela para se encostar nos travesseiros comigo, começo a conversar.
— Como você está? Não parece que tem se cuidado, seu rosto está tão vermelho... — o repreendo, mas não parece adiantar nada, pois o adulto parecia tão feliz quanto a bebê.
— Aqui o sol é mais forte, não precisa se preocupar, Jimin, tenho que me cuidar para voltar logo pra casa. Tenho pessoas me esperando. — responde com um sorriso, logo fazendo caretas para Sonmi.
Com a bebê rindo, respondo mal-humorado. — Hum.
E logo percebo que tenho uma família de debochados.
— Hum. — solta meu marido, sorrindo.
E logo, a menininha imita ao me olhar. — Hum!
— Jungkook! Olha como você é uma má influência. Agora toda vez que eu suspirar, ela vai imitar.
E para confiarmar minhas expectativas, Sonmi começa a fazer uma longa sequência de Humns!
E o bobo do meu marido incentiva, rindo.
Nota: Pensei que talvez ficasse meio chato se o capítulo fosse muito longo, por isso vou dividir. A outra metade da ligação, onde jimin e jk falam sozinhos vai estar no próximo cap. <3
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Connected
Fanfiction•abo• •Jikook• •obra de minha autoria• Onde Jimin tem que lidar com o marido militar que é ausente e os pais que o reprendem pelas escolhas que tomou na vida. Mas bem, Jimin não podia chorar agora, pois esse já era o papel da criança de um ano...