Connected

15. Férias duram pouco.

Boa leitura! Não esqueçam de deixar a estrelinha <3

Sonmi estava em meu colo, tão relaxada quanto um cachorrinho dorminhoco.

Mexendo nas teclas do teclado, mando e-mails pra lá e pra cá.

Me sentia um verdadeiro spam, porque as respostas que eu aguardava quase não vinham.

Ah, o emprego dos sonhos. O que seria isso, ein?

Resolvi tirar uma pausa. A primeira coisa que fiz foi colocar Sonmi no berço. Primeiramente, porque minha perna tava doendo pelo peso e mais, ela tava quase caindo pros lados.

Certamente a hora da soneca dela chegou. Também gostaria de poder descansar um pouco após ficar tanto tempo em frente de uma tela. Mas dormir não seria a minha melhor escolha. Mesmo se eu colocasse um despertador, não tinha certeza se ia acordar...

Entrando no quarto da bebê, vejo a terna decoração. Sim, mesmo minha filha adorando animais, não podia deixar ela morar numa selva.

Jungkook quase deixou, já que ele queria comprar um pequeno habitar, para podermos criar um sapo. Quase perdi a cabeça. Meu bebê tinha apenas um aninho e alguns meses. Não deveria ser a dora aventureira!

Colocando a mesma no berço branco, a tapo com uma cobertinha. Ela se remexe um pouco, mas logo cai no sono.

Bem, agora eu teria duas horas. Tinha que usar esse tempo para respirar e fazer o almoço.

...

— Então, você sabe dançar macarena?

— Macarena, funk, dança do ventre. — acrescento a longa lista de doideiras que já treinei e então questiono, falando alto para o telefone pegar minha voz. — Como começamos a falar disso?

— Porquê eu perguntei quando você é seu marido se conheceram... — com voz de assombro, ele continua. — Nem acredito que foi no carnaval, não parece seu estilo.

— Na verdade, não é muito. Gosto de dançar casualmente, é até um método pra se exercitar, mas não curto lugares tão lotados.

— Então como você parou num carnaval? Me diga como as bitucas de cigarros espalhadas pelo chão chamaram sua atenção.

Solto uma risada. — Um conhecido, eu vi algumas fotos dele no meio daquela gente toda e quis ir atrás.

— Mentira! Quem é esse? Pensei que eu fosse único, mas parece que não.

Usando a faca pra cortar, acabo com o drama de Tae. Não contendo meu sorriso, falo. — Você é único, foi no seu Instagram que eu vi as fotos.

A linha fica muda por uns segundos, antes dele soltar uma grande exclamação. — Sério!? Mas isso faz quanto tempo? A gente já se conhecia?

— Faz uns três anos, quase quatro e a gente não se conhecia, mas seu perfil era mesmo de chamar atenção.

— Caramba, 2017... Você deve ter ficado de boca aberta pelos meus 11 mil seguidores.

— Fiquei! Você tinha todo o estilo.

Tae começa a ficar envergonhado. — Pare, pare! Era minha época emo rebelde, não zombe.

Com a comida pronta, sinto que deveria terminar a ligação, mas claro, ainda lanço alguma bajulação, como agradecimento pela companhia.

— E hoje você tem quase 200 mil, é realmente incrível, Tae.

— Bem, passaram tantos anos e agora eu me esforço mais, já que é carreira. É normal ter crescido. — falou, sendo modesto, mas ainda orgulhoso.

— Hum. — solto um som de afirmação. — Você realmente se esforçou!

— Ok, ok! Vamos trocar de assunto antes que eu desligue na sua cara. — fala e então, como adivinho, continua. — Já que terminou com o preparo do almoço, vou te deixar comer.

Olho pasmo pro telefone na bancada. — Como sabe que terminei de cozinhar?

Ele ri. —  Fala sério, às vezes você também é lento. Se passaram quarenta minutos dês que começou e eu não escutei mais o som de você mexendo no fogão.

— Wow...— soltei um suspiro de admiração, dramático ao nível Sonmi.

— Tá, tá. Vou desligar, acho que Jongyul me deixou um presente na fralda.

Desligando com pressa por causa do bebê, percebo as reclamações em sua voz e solto uma risada pro telefone já desligado.

Me viro pro quarto de Sonmi, preciso lhe acordar para almoçarmos juntos.

Obrigada por ler até aqui. Espero que tenha gostado <3

Achei o capítulo bem de boas, mostrando o cotidiano. Mas, oh! Eu já tenho feito o próximo cap e eu achei ele a coisa mais fofa! Tô loka pra postar. 🥰