Olá amores meus, vou deixar esse capítulo de presente para vocês, vou tentar postar o máximo possível, então por favor, votem, comentem e interajam comigo pois, isso me incentiva cada vez mais, eu amei os comentários dos últimos capítulos.
Bjs, boa leitura!
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Dilan Evgenis💥
— Quem é você? O que está fazendo aqui? Se quiser me matar por favor, faça fora de um hospital. — Ela disse agarrando com força o abajur que estava em cima da cômoda ao lado da cama e correndo para um canto do quarto.
— Eu não quero te matar, por favor largue o abajur, não vou te fazer mal.
— Eu jamais conseguiria te machucar, conclui em pensamento.
Ela vagarosamente saiu do canto da sala e andou um pouco, e me encarou fixamente, eu me deixei reparar nela, seus cabelos de ébano, seus olhos púrpuros intensos como a aurora, sua pele lívida em contraste, sua silhueta bem definida, mas não deixei de reparar nos ferimentos, o corte em sua boca, me deixou fervilhando, por algum motivo ela ainda não se curou. Eu tinha uma curiosidade inimaginável quanto a ela, mas vou esperar ela se sentir confortável, e não pensar que eu quero matá-la.Olhei em seu rosto, e seu semblante demonstrava espanto, e isso me machucou não queria assustar ela, eu queria proteger e a deixar confortável.
— Você é meu companheiro? — Ela perguntou com a voz mais doce que eu já ouvi.
— Sim, sou eu — Respondi tentando não mostrar todo o meu entusiasmo.
Eu passei a mão pelos meus cabelos e me sentei, tentando não ser nenhuma ameaça para ela, eu só queria conversar. Não sei se ela iria querer morar comigo, eu ficaria muito feliz, estou considerando seriamente em mandar meu, beta arrumar um quarto para ela, pois, imagino que ela não vá querer dormir no mesmo quarto que eu logo de cara, ou eu posso comprar um beliche.— Eu entendo seus motivos, não se preocupe, não vou atrapalhar sua vida, muito em breve estarei morta, por qualquer um que quiser reincidir as vidas que tirei.
Eu gelei, morta? Alguém quer matar ela? Por que ela acredita que vai atrapalhar minha vida, será que ela supõe que eu sou alguma categoria de maníaco por estar no quarto dela e ficar vendo ela dormir.— Motivos para fazer o quê? Desculpe invadir sua privacidade, mas fiquei com medo que alguém pudesse te atacar. — Eu disse quase entrando em pânico.
— Se vai me rejeitar, por favor faça logo, assim eu te liberto de uma vez por todas, de uma vida presa a morte. — Ela disse, mas eu não entendi muito bem o que ela quis dizer, com uma vida presa a morte.
— Tá de brincadeira? Eu esperei 80 anos para encontrar você, uma briga de esquina não vai me fazer desistir. Será minha suprema Luna. — Soltei a última parte por impulso e temi que ela pensasse que sou muito precipitado.
Ela se surpreendeu e se ajoelhou no chão, e eu fiquei estático, ela tem medo de mim e pensa que precisa prestar reverência? Ela é minha companheira, fiquei tentando em ajudá-la a levantar, mas só toquei seu braço da forma mais sutil quanto era possível.
— Se levante por favor, não se curve. Você é minha companheira não precisa disso.
Ela se transformou e correu novamente para o canto do quarto, droga fiz merda. Acredito que foi o toque, ela deve estar traumatizada, o que será que fizeram com ela nos últimos 10 anos.
— Por favor não quis a assustar, não precisa ficar com medo. — Fui me afastando devagar, um passo de cada vez.
— Vou deixá-la sozinha, não precisa temer ninguém te fará nada.
Eu abri a porta e sai. Deixando naquele quarto uma parte de mim, ficava naquele quarto que eu cuidaria agora mesmo de trocar. Quero dar todo conforto e comodidade que ela precisar.Meu beta me esperava no final do corredor.
— Como foi? Se apaixonaram e vão casar semana que vem? — Ele disse com um sorriso se aproximando.
— Quem dera, foi desastroso. — Eu disse tentando não lembrar.
— Ela se curvou quando descobriu que e era o supremo, toquei no braço dela para tentar ajudar ela levantar — A fúria colérica tomou conta de mim e eu soquei uma parece do hospital com um pouco de força — Ela se transformou e correu para um canto do quarto Droga!
Ela deve estar traumatizada, eu quero caçar e matar quem fez ela ficar assim.
— Você vai ajudar ela, respeita o espaço e de um tempo para ela se acostumar com as coisas e as pessoas, e calma — Ele disse começando a andar para sala de espera. — Eu sei que você está super animado por achar sua companheira e quer dar o mundo a ela, o cargo de supremo Luna e dona de tudo, mas você ainda não sabe dos detalhes da vida dela, só sabe que ela foi sequestrada, foi forçada a ser uma assassina pelo Samael.
Eu sabia disso, droga e eu toquei nela, ela pode estar pensando nisso até agora, as coisas que podem acontecer na mente de uma pessoa me assombram, ninguém nunca sabe a intensidade dos fatos. Ela pode ter trauma de água, porque ele pode ter afogado ela, e eu não sei disso, mas se eu não perguntar eu nunca vou descobrir.
— Você tem razão, Zyan sempre tem.
Nós nos sentamos em poltronas confortáveis na sala de espera, Zyan me fez companhia durante um tempo e depois me arrastou até o escritório, eu ainda era o supremo e tinha coisas para resolver.Pedi para Raquel, que trabalhava comigo a anos, para que se cuida das instalações de Verônica no hospital, e que ficasse com ela e desse o recado, que assim ela querer me ver era só chamar, sempre vou estar disponível para ela.
Eu estou totalmente encantando por uma mulher, cuja qual sei muito pouco, talvez um dia ela se sinta confortável o suficiente para se abrir comigo e contar de sua vida, o que aconteceu nos últimos 10 anos, quero que ela saiba, que pode lavar a alma e desabafar comigo sempre que puder, que eu quero apoiá-la, e eu repudio que ela tenha medo de mim.
A lua me acompanha, brilhante no céu, mas meu coração ainda está preso em um quarto escuro e sombrio de um hospital, não vejo a hora de tira-lo de lá, e que minha estrela caminhe comigo.
Continua...
Votem e comentem❤
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Loba Escarlate
WerewolfQuando tinha apenas 8 anos, foi sequestrada de sua alcateia, levada para aprender lutar e matar, ser uma arma na mão de homens maléficos, o companheirismo deixou de ser um sonho e se tornou um medo. Pensava que matar, para proteger seu povo era a s...