Herdeiros da Máfia - Trilogia Pellegrini (Livro 1)

Capítulo Bônus

“Leva muitos degraus, você sabe, para um homem subir. Ninguém pode fazê-lo sem ajuda” ~ Joe Bonanno

Alejandro Hernández

Sirvo a máfia desde que me entendo por gente meu pai era braço direito do Capo um homem destemido, sagaz e leal. Em casa ele era um bom marido e um ótimo pai me ensinava muitas coisas, me dava vários conselhos. Mais infelizmente foi assassinado quando eu tinha apenas 10 anos, minha mãe não conseguiu lidar com o luto e alguns meses depois ela se matou, dizia sempre que não conseguiria viver sem ele era fraca, lembro de seus pedidos de desculpas. Confesso que fiquei por muitos anos alimentando mágoa por ela não ter tentado mais por mim, mais hoje posso compreender mais o lado dela.

Aos 15 anos me iniciei como todos os outros garotos da organização, aprendi muito nesse meio. Se você quiser subir por aqui não precisa pisar em ninguém muito menos se crescer em cima dos outros e assim eu fiz. Perde meus pais aos 10 anos foi um dos motivos que nunca me permitiram falhar ou ser fraco, aqui as pessoas pisam nas que elas consideram fracas e se tem uma coisa que eu não sou e nunca fui foi fraco, lembro bem que o senhor Benítez sempre deu todo suporte, me tratava como um filho mais não pense que as coisas eram rosas ele me ensinou muito e sou muito grato por isso.

Me destacava nas missões, treinava a maior parte do meu tempo larguei de mão as "amizades" que só queria saber de se divertir e torra o dinheiro de suas familias em bordéis, e acredite cada minuto foi bem recompensado quando Esteban Benítez em fim reconheceu todos os meus esforços vários diziam que aquilo era por piedade por causa da morte do meu pai. Ele e meu pai eram basicamente próximos como amigos talvez, mais pelo anos de convívio com ele sei que não subiria ninguém por outra coisa a não ser competência e por merecer.

Os outros rapazes pegavam bastante no meu pé enchiam a boca pra dizer que eu só conseguir subir de um simples soldado pra capitão do Capo pelo simples fato de ser um pau mandado. Mais dentre todos conheci Miguel o cara nunca foi muito simpático e de fazer amizades mais um bom soldado reconhece outro a quilômetros ele e o que tenho mais próximo de um amigo confio nele de olhos fechados.

Eu nunca me enxerguei como um pau mandado, só era consciente que nesse meio e aquele lema que impera "Manda quem pode, obedece quem tem juízo". Confesso que quando fui resignado a fazer a segurança da senhora Rayka fiquei um tanto quanto puto, sempre tive muito a agregar e não queria ser rebaixado a babá da filha do chefe mais os anos foram passando e tive outra visão.

A minha Chefe e destemida, honrada, forte e tem muita garra. Não me arrependo do dia em que virei as costas pro Cartel e me aliei totalmente a ela, pra mim lealdade sempre sera a minha prioridade e ela tem isso de mim sou totalmente leal a mesma.
Hoje ela pediu para que acompanhacemos ela pois teria uma reunião do conselho, confesso que estou com um pé atras afinal eu e Miguel viramos as costas pra nossa propria organização, e estamos cientes que a conta chega pra todos.

(...)

Não demora muito e chegamos em um dos  hotéis na Sicília a senhora pellegrini se identifica, miguel e eu nos posicionamento atrás da mesma a seguindo, estamos atentos olhando pra todos os lados e dispostos a atira na cabeça de qualquer um que tente algo contra a nossa senhora.

De frente ao andar do escritório que vai ser feita a reunião tem muitos soldados do cartel aposto alguns nos cumprimenta e acenamos, chegamos perto da porta e nossa passagem e liberada, Rayka adentra o lugar com toda sua postura de mulher imponente, poderosa melhor dizendo com toda sua soberania. Ela se acomoda na cadeira, miguel e eu nos distanciamos um pouco mais estamos ali em cima atento a qualquer movimento estranho.

- Então como todos estão aqui vamos começar.. - Ramirez uns dos conselheiros se pronuncia.. - Todos estamos cientes dos recentes acontecimento e com a morte do nosso capo devemos colocar alguém em seu lugar, já que foi desmascarado que o seu então braço direito Martin era um traido.