Partida?

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Os dias foram passando e nossa rotina continuava a mesma, porém Jimin começou a me convidar para mais programas fora como cinema, parque e sempre negava, eu nem tenho roupa vivo de uniforme, e a cada negativa ele desanimava mais porém fingia que estava bem.

Acordei sem ele comigo no sofá, levantei-me fui tomar banho e após segui até a cozinha onde ele provavelmente estava, cheguei e já o vi cantarolando enquanto fazia panquecas.

Durante esse tempo fiquei admirando o corpo dele e quando se inclinou para pegar algo no balcão a blusa subiu e pude notar uma tatuagem, era alguns galhos notei que a camiseta cobria um pouco e outra parte o cós da bermuda também cobria, meu corpo esquentou todo o olhando cheguei até prender a respiração.

Ah Deus porque tão gostoso.

Então ele se virou e me viu, tentei disfarçar enquanto me chamava, espero que não tenha notado, fui me sentar na cadeira para tomar café, e foi quando me servia que vi uma outra tatuagem o número 13 no punho, ele não tinha a algumas semanas ou será que nunca reparei, porque esse número, bom deve ser coisa dele resolvi ignorar tal fato e começamos a conversar.

-- Hoje é dia de sua terapia em grupo eu te deixo lá e vou verificar o contrato com aquela companhia.

Jimin recentemente me disse que estava inclinado a desistir da vaga, pois informaram que teria que fazer alguns trabalhos fora e ele não queria sair de Seoul.

Quando perguntei qual era o problema, pois antes ele queria tanto, só disse que as prioridades dele haviam mudado, e que poderia chegar onde quer em Seoul só demoraria mais e seria mais difícil, mas ele achava que valia a pena.

-- A propósito queria te levar ao shopping, vi uma loja de rock com várias peças meio dark que lhe cairiam perfeitamente bem, você de preto ficaria mais lindo ainda.

Ele abaixou a cabeça e começou a ficar corado.

Percebi que estava mais desinibido, mesmo ficando corado após falar, ele já externava o que gostava em mim, me lançava cada elogio que ficava todo abobalhado.

E a cada dia ficava mais carinhoso, passávamos basicamente o tempo todo juntos, ele já estava bem dizer morando no estúdio e dormindo comigo toda noite.

Eu estava achando o máximo.

-- Obrigado mas não quero, mas aceito a carona.

-- Ok. Só disse isso e voltou a comer, sei que ele quer sair daqui e passear comigo mas ele irá passar vergonha ao meu lado, ele todo lindo e delicado e eu com essa cara de maluco recém saído do regime fechado.

É melhor evitar que ele passe por algum constrangimento, imagina se alguém nos para e indaga do porque dele estar comigo, nem sei o que estamos tendo, não parece só amizade, uma tensão sexual é notável até por mim que sou lerdo, mas não falamos nisso e nem nos tocamos muito então não sei o que devo pensar, tudo ocorreu tão rápido, nossa ligação foi automática quando acordei naquele hospital nos conectamos de uma maneira que não tem como descrever em palavras, parece que fomos feitos para nos encontrar e nos encaixar como se só precisasse de um Jimin para um Jungkook para a vida fazer sentido, por isso me sentia estranho e deslocado, hoje me sinto completo e transbordando felicidade só de saber que ele está na minha vida.

Mas a cada dia que nossa relação evoluía e a intimidade crescia, ele parecia querer me mostrar o mundo e minha auto estima nunca foi das melhores eu me sentia insuficiente pra ele, mesmo demonstrando que gosta de mim.

Notei que quanto maior a tensão entre nós mais medo eu sentia, e automaticamente me afastava.

Isso estava acontecendo fazia tempos, a cada ignorada ou negada que dava em seus pedidos menos tentativas ele fazia.

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