Safira

Uma chance

Depois que Namjoon me deixou no estúdio, após aquelas últimas horas deprimentes, fui ao banheiro tomar um banho quente, fiquei muito tempo debaixo da água tentando relaxar enquanto as lágrimas se misturavam a água, não deu certo obviamente pois estava acabado emocionalmente então desliguei o chuveiro, me sequei, enrolei a toalha na cintura e fui para o meu quarto, vi a porta entre aberta, estranho não lembrava em ter deixado aberta mas nem me importei só entrei.

Quando fechei a porta e me virei para a cama meu coração explodiu com toda certeza, ali deitado em minhas cobertas agarrado ao meu travesseiro o meu anjo ressonando e com o rostinho inchado de tanto chorar.

Me aproximei, deitei ao seu lado de frente pra ele e toquei seu rosto só pra me certificar que ele era real, ele abriu os olhos e sorriu, ficamos nos encarando sorrindo sem dizer nada.

Então quebrei o silêncio.

-- Não acredito que voltou.

-- Entre seguir em frente e ter paz eu escolho todas as vezes morrer de amor olhando seus olhos meu doce.

Ele fixou o olhar tão intensamente dentro dos meus olhos.

Dessa vez ele não mediu as palavras foi explícito sobre seu amor por mim.

-- Eu te amo meu Jeon.

Eu estava enlouquecendo de felicidade mas como o bom idiota que sou ao invés de dizer que também o amava dei a resposta errada.

-- Achei que já estaria bem longe de mim essa hora.

Falei tentando controlar meu coração agitado, não era no sentido negativo, falei porque realmente achava que estaria longe pois fugiu de mim.

Sua feição se fechou, claro que ele esperava uma resposta diferente e não aquela frase besta, soltou um suspiro decepcionado, desviou o olhar se levantando e começou a andar até a porta, suspirou e parou enquanto se mantinha de costas pra mim.

-- Eu sempre me engano mesmo, achei que seu rosto choroso quando me despedi era algum indício e a dúvida me fez voltar achando que teria algo pra voltar, me desculpe eu vou te deixar em paz.

Droga de novo não. Meu emocional de bosta sempre me faz tomar atitudes idiotas.

Ele abriu a porta e corri até ele, o puxei pelo braço o virando de frente pra mim, sem dar chance pro meu cérebro otário pensar em alguma sabotagem com meu pobre coração pressionei seu corpo contra a parede e selei os lábios macios dele, não aguentava mais eu não podia deixa-lo ir, precisava mostrar tudo que sentia.

Depois de alguns segundos somente pressionando meus lábios nos dele, externei meus sentimentos algo que deveria ter feito a muito tempo.

-- Saiba que eu te amo muito mais, me perdoa por ter medo todo esse tempo. Falei desesperado e ele sorriu entre o beijo.

-- Eu perdoo e posso até entender, mas só se prometer nunca mais me soltar.

Sorri e o beijei de novo trazendo seu corpinho pra cama, deitei meu garoto naquelas cobertas e me deitei por cima dele o enchendo de beijos.

-- Bebê? Me chamou e só resmunguei estava ignorando tudo, nem me dei conta que já beijava aquele pescoço branquinho.

-- Acho melhor se cobrir melhor e sair de cima senão eu vou perder a cabeça.

Foi só aí que percebi que estava só de toalha em cima dele o prensando nas cobertas, quando o olhar dele desceu para o meu torso nu a mão dele deslizou do meu peito até a barriga, mordendo lentamente o lábio, senti meu pau pulsar

-- Senão sair de perto eu não me responsabilizo.

Disse mordendo os lábios com mais força.

-- Faz o que quiser comigo nada mais te impede meu amor. Peguei sua mão e a deslizei pelo meu corpo.