Capítulo 17

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Eu fui pra uma festa e esqueci de vocês, desculpa, não me matem KKKKKK

EVANGELINE

Hoje iremos ao castelo para buscar Dakota e Ayla ficará aqui, por isso elas estão passando o máximo de tempo possível juntas nesses últimos dias. A única ordem que Nathan deu por enquanto foi a de não matar ninguém e machucar o menor número de pessoas possível.

Antes de sair, recebemos uma mensagem de uma das aliadas dizendo que a Dakota vai se casar e que precisamos tirá-la de lá. Se já estávamos querendo resgatá-la antes, agora é necessário.

Tenho a mínima esperança de encontrar James, porém não tenho certeza se eu quero isso. Ainda guardo muito rancor por todas as suas mentiras, mas é impossível me esquecer completamente dele. Eu queria ter a absoluta certeza de que ele nunca me amou, porém passamos por coisas demais para eu acreditar que foi tudo atoa.

- Está pronta? – Nathan pergunta.

- Podemos conversar?

Ele concorda com a cabeça enquanto engole seco.

- Obrigada por estar arriscando tudo pela minha irmã – agradeci.

Ainda não acredito que ele está fazendo tudo isso para salvá-la. Ele está arriscando a revolução e até mesmo a própria vida.

- Não estou fazendo isso por ela – ele confessa com um sorrisinho.

- E está fazendo por quem?

Ele ri com a minha pergunta.

- Você não tem ideia, não é?

Não tenho ideia do que? O que ele quer dizer?

Se ele não está fazendo pela Dakota, por quem mais poderia ser?

Mas quando seus olhos azuis – tão claros quanto o céu – me encaram, eu entendo o que ele quer dizer.

Ele está fazendo isso por mim.

- Não morra – murmuro, por fim.

- Por quê? – ele questiona.

Minha voz está rouca e vulnerável quando digo:
- Porque preciso de você.

Minha voz está rouca e vulnerável quando digo: - Porque preciso de você

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Quando já estamos no barco, Nathan decide que vai navegar.

Fico sozinha com Sophie, observando o mar.

- A primeira vez que vi o mar foi quando os garotos me sequestraram – admito, escutando uma risada dela.

- Que jeito de conhecer o mar, não é mesmo? – ironizou, sorrindo. – A primeira vez que vi o mar foi com a minha mãe.

- Sinto muito – murmuro.

- A culpa não é sua.

- Mas foi o meu pai...

𝙆𝙞𝙣𝙜𝙙𝙤𝙢 𝙤𝙛 𝙃𝙤𝙥𝙚 | 𝙐𝙢𝙖 𝙧𝙚𝙫𝙤𝙡𝙪𝙘̧𝙖̃𝙤Onde histórias criam vida. Descubra agora