Capítulo 5

21 3 0
                                    

"𝙐𝙢𝙖 𝙨𝙞𝙢𝙥𝙡𝙚𝙨 𝙧𝙚𝙨𝙥𝙞𝙧𝙖𝙘̧𝙖̃𝙤 𝙫𝙖𝙞 𝙦𝙪𝙚𝙗𝙧𝙖́-𝙡𝙤
𝙀𝙣𝙩𝙖̃𝙤 𝙘𝙖𝙡𝙚 𝙖 𝙗𝙤𝙘𝙖 𝙚 𝙢𝙚
𝙥𝙚𝙧𝙘𝙤𝙧𝙧𝙖 𝙘𝙤𝙢𝙤 𝙪𝙢 𝙧𝙞𝙤"
- 𝙍𝙞𝙫𝙚𝙧

DAKOTA

Os meus treinamentos com Aaron ficavam cada vez mais intensos. Ele era rígido comigo e me fazia ultrapassar todos os meus limites.

Eu o entendia. Não estávamos treinando sem motivo. Uma guerra está por vir.

Eu estava gostando de descobrir que não era tão frágil quanto a maioria das pessoas me fazia acreditar.

Além disso, eu sabia o porquê Aaron era rigoroso. Ele não queria apenas que eu fosse boa. Aaron quer que eu seja tão boa quanto ele, talvez até melhor.

Hoje iniciamos a manhã correndo. Foram tantos quilômetros que já estávamos suados. Quando chegamos na sede, Aaron finalmente - para o meu azar - decide tirar a camisa.

Ganhei uma vista privilegiada dos seus músculos que estavam molhados e brilhando por causa do suor.

Eu o encarei descaradamente, sem conseguir esconder para onde toda a minha atenção estava voltada. Aaron obviamente percebeu e não se conteve em me irritar.

Ele pegou a garrafa de água, bebeu um gole e me deu, porém não a entregou em minhas mãos. Ele tentou dar água na minha boca.

— Você estava quase babando, achei melhor beber água - Aaron zombou.

— Não pode apenas me dar? - questionei.

— Posso te dar muitas coisas, princesa - provocou. - Seja específica.

Quando abri minha boca para reclamar, Aaron aproveitou a chance e colocou a garrafa, me forçando a beber alguns goles.

Sem conseguir beber tudo, escorreu um pouco pelo meu queixo e pescoço, caindo no vale entre meus seios.

— Ops... - murmurou. - Agora terei que limpar a bagunça.

Ele olhava fixamente para a minha boca, como se a desejasse, como se precisasse dela.

Puta que pariu, Aaron. Que os deuses me queimem viva. Caso contrário, quem me queimaria seria Aaron. Apenas mais algumas faíscas e teríamos um incêndio.

Como se já não bastasse, Aaron passou o polegar em meus lábios, "limpando" o que ele havia feito.

Seu dedo deslizou, fazendo com que meus lábios ficassem entreabertos, e depois desceu pelo meu pescoço.

Simples assim, eu estava em chamas. Era como se seu toque deixasse um rastro de fogo em minha pele, e esse fogo me consumia.

— Se você não fosse tão inocente, eu limparia tudo isso com a língua - ele disse com a voz rouca enquanto seu polegar ainda brincava comigo, quase em meus seios.

— Então faça - ordenei.

Aaron me olhou com os olhos arregalados, como se não esperasse por isso, mas ao mesmo tempo quisesse.

— Apenas faça - repeti.

Me surpreendendo, Aaron não pensou duas vezes antes de se aproximar e tomar minha boca em um beijo viciante.

Suas mãos se acomodam em minha cintura e sua língua pede passagem. Eu cedo facilmente, separando os meus lábios e mostrando o quanto eu precisava daquilo.

Nossas línguas se entrelaçam como se estivessem desesperadas, como se o destino delas fosse se encontrar.

Soltei uma reclamação quando Aaron desgrudou nossas bocas. Ele deu um sorrisinho malicioso antes de lamber toda a extensão do meu pescoço.

𝙆𝙞𝙣𝙜𝙙𝙤𝙢 𝙤𝙛 𝙃𝙤𝙥𝙚 | 𝙐𝙢𝙖 𝙧𝙚𝙫𝙤𝙡𝙪𝙘̧𝙖̃𝙤Onde histórias criam vida. Descubra agora