Uma princesa negra e bastarda que é odiada pela corte por coisas que nem mesmo foram escolha sua.
Evangeline tem um romance secreto com o guarda, mas sua vida vira de cabeça para baixo de repente.
Ela sempre quis sair do castelo, só não imaginava qu...
Acordei com um pequeno corpo ao lado do meu, enroscando a sua perna na minha.
Abracei Ayla, cheirando o seu cabelo.
Normalmente, eu odeio pessoas grudentas. Odeio que fiquem me abraçando e coladas em mim. Entretanto, eu sou grudenta com a Ayla. Eu amo ficar abraçando e beijando ela o tempo inteiro.
Há alguns anos atrás, ela me mostrou que eu não estava sozinha. Sempre tive uma mania de afastar as pessoas. Acreditava que se eu afastasse as pessoas, elas não se machucariam. Afastei a Ayla diversas vezes antes de começarmos a namorar e até mesmo durante o namoro. Ela nunca desistiu. Ela ficou comigo até o fim.
Ayla me mostrou que estava tudo bem ser ajudada, que estava tudo bem deixar as pessoas se aproximarem. Ela é a pessoa que eu mais confio neste mundo.
- Bom dia – ela sussurra, ainda com a voz fraca por ter acabado de acordar.
- Bom dia, meu amor – respondi, sorrindo e beijando os seus lábios com delicadeza.
O sorriso preguiçoso que ela me deu fez o meu coração gelado se aquecer.
- Quais são os planos para hoje? – perguntou.
- Transar, tomar banho, transar no banho – murmurei, arrancando uma risada dela.
- Você só pensa em sexo?
- Tendo uma namorada tão gostosa quanto você, é impossível não pensar em sexo.
- Você não tem jeito, não é?
- Humm... – fingi pensar na pergunta. – Não, não tenho.
Ela soltou uma risadinha, que logo morreu quando eu a puxei para cima de mim, posicionando suas pernas ao lado da minha cintura.
Apertei levemente a sua cintura, pressionando um pouco mais o seu quadril contra o meu. Ayla soltou um gemido doce e delicado.
- Você é tão linda – eu digo, beijando os seus lábios.
- Eu te amo, Sophie – declarou, rebolando em cima de mim.
- Porra – gemi baixinho, sentindo a excitação crescer cada vez mais. – Eu também te amo.
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- Está cansada, amor? – pergunto depois que Ayla chega ao ápice pela quarta vez.
- Uhum – murmura, se aconchegando em meu corpo.
- Precisamos tomar banho.
- Estou com preguiça.
- A não ser que você queira ir almoçar com cheiro de sexo, vamos tomar banho.
- Almoçar? – questiona, confusa.
- Transamos durante a manhã toda. Já está na hora do almoço.
