capítulo 27🦊

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Elara respirou profundamente quando as pernas tremeram Levemente.

As costas apoiadas na rocha gélida enquanto o corpo parecia querer entrar em combustão.

Ela não tinha ao que se agarrar quando os lábios de Lucien começaram a subir em selares pelas panturrilhas até as coxas dela.

O vestido uma bagunça em seu corpo, as camadas afastadas das pernas para que Ele a tocasse.

Lucien sorriu quando ergueu o resto do tecido e avistou a liga rígida segurando a pequena adaga.

O olhar deles se encontraram e ela sorriu voraz para ele.

- Uma mulher deve sempre andar preparada - Elara disse dando de ombros.

A gargalhada dele a fez se remexer sobre a pedra.

O corpo quente como o inferno, Não havia parte alguma que não se entregasse.

As mãos largas subiram e subiram e Elara prendeu a respiração, os dedos ágeis encontrando a peça íntima.

Quente.

Elara queria mais, o corpo pedia por mais, pedia que Lucien tirasse aquela peça e todas as camadas do vestido, os seios pesados deixavam explícito todas as coisas que passam em sua imaginação.

O cheiro intenso misturado ao de Lucien, seu íntimo ansiava por mais contato.

Quente como o inferno.

Era como ambos se encontravam.

Depois do primeiro beijo nenhum deles teve a coragem para se separarem, não quando Lucien se deleitou beijando toda a pele visível pelo vestido.

E teriam ido até fim de não houvesse ouvido um som mais adiante ao redor da praia.

Lucien em um minuto havia soltado as pernas dela e ela ajeitado a própria postura, as bochechas corando violentamente.

Eles olharam para todos os lados, as ruas vazias pela madrugada.

- Você descobriu quem nos seguia nos jogos ? - Lucien indagou se recuperando do que estava prestes a fazer, a respiração irregular e a voz rouca, não sabendo se devia ser grato pela interrupção ou deveras furioso.

- Não, não houve nem sinal de quem quer fosse quando voltamos...

Eles conversavam entre sussurros enquanto tentavam não fazer barulho ao saírem de perto da rocha a contornando.

Ambos com cada instinto aguçado.

Elara ergueu o rosto e farejou, as pernas tremeram e longe de ser pelos toques que recebia a pouquíssimo tempo.

Aquele maldito cheiro.

Ela vomitaria, céus ela colocaria toda as refeições para fora.

Lucien percebeu a mudança nela e se alarmou, algo estava terrivelmente errado.

- Volte para casa Lucien - ela susurrou para ele - cheque todos os postos dos guardas, em especial o de Hélion e Cris.

- Não - ele negou e ela o encarou - vamos para casa, juntos.

Não houve tempo para protestos quando a figura surgiu dentre as árvores e Elara engoliu em seco.

- Independente de qualquer coisa, Me prometa algo - ela susurrou para ele que a ouvia atentamente - voltará vivo, e levará Cris para Luca, ele cuidará dele.

- Porque você fala como se não fosse voltar ? - Lucien indagou já em posição a pronto para qualquer ataque do homem que surgia da pouca luz.

- Porque se me for possível, Vou o esfolar até o último pedaço - Ela disse acenando com a cabeça para o homem, uma fúria letal surgindo em sua feição, raiva resplandecente nos olhos - Nem que seja a última coisa que eu faça.

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