capítulo 50 🦊

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Eris se encostou na mesinha de centro.

- Vou te contar o resto da história Lucien - ele disse com firmeza - e então pode decidir oque fazer com a sua general.

Porque para Eris, Lucien ainda era parceiro de Elain e Elara era apenas sua general.

Talvez um casinho também mas nada muito sério.

- A história dizia...

E então ele começou a contar tudo que sabia.

o mestre era incubido de manipular as emoções e sentimentos das pessoas e animais, e também de formar laços de parcerias, ele era um dos mais importantes dos mestres.

Ele fazia os laços de parcerias em todos os mundos.

Mas havia uma regra para eles, que era de que nunca, jamais em hipótese alguma poderiam se apaixonar.

Eram sublimes demais para se renderem a algo como o amor.

Fosse como fosse seus cargos não os deixavam espaço para nem ao menos pensar nisso.

Ele porém acabou se encantando com a ideia de se estar apaixonado.

Sempre observando todos os parceiros que predestinava e suas vidas a partir do laço.

A ambição por um amor o fez querer mais do que um simples cargo.

Os outros mestres percebendo que ele já não era mais fiel a causa e tentava constantemente manipular o sentimento de outras pessoas para que se apaixonassem por ele decidiram dar um basta a situação.

Eles o jogaram entre as fendas dos mundos para um mundo repleto de seres inferiores.

Sobre ele foi posta uma maldição.

Se desejava tanto se apaixonar ele poderia o fazer.

A condição é de que ele precisaria passar a maldição a diante. através de uma criança, um filho.

Enquanto não o fizesse não sentiria nada por ninguém.

E então se passe adiante ele teria a chance de se apaixonar e  mesmo assim ainda haveriam restrições.

Só poderia se apaixonar por alguém terrivelmente quebrado.

Alguém que não tinha perspectivas de vida, ou planos de continuar.

O filho não se apaixonaria por ninguém ao menos que ele também tivesse um herdeiro.

Mas porque poderia se apaixonar apenas por alguém quebrado?

Bem a verdade é que fazia parte do castigo.

Alguém quebrado não aceita amor de ninguém.

Ou porque não se sente merecedor ou porque acredita piamente que tal faceta como o Amor, de fato exista.

O mestre poderia se apaixonar, mas provavelmente não seria amado de volta.

Fadado a vagar pela terra, observado os milhares de casais que havia ligado e sem perspectivas alguma de realmente vivenciar o amor.

E se vivenciasse, não seria correspondido.

Entretanto os mestres sabendo que ele jamais conseguiria tal proeza o deram também algo parecido a um efeito placebo.

Se conseguisse ser amado de volta...

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