capítulo 49🦊

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Lucien olhou para ela de relance já quase alcançando a porta da sala de reuniões.

Ela era tão forte.

Ele queria abraça-la e expurgar toda dor.

Apenas mais algumas horas.

Eris trombou com eles ali o olhar indo diretamente para a caixa nas mãos do irmão.

- Funcionou? - ele indagou.

Lucien concordou não muito a fim de falar sobre o assunto no corredor onde qualquer um poderia ouvir.

- preciso falar com você antes da reunião- Eris disse o olhar mais sério do que esteve em toda a noite.

Lucien olhou diretamente para seu rosto tentando descifrar oque quer que Eris quisesse falar.

- Tudo bem - ele concordou abrindo a porta de um escritório vago apenas a algumas portas de distância da sala preparada para eles.

Elara arqueou uma sobrancelha em uma pergunta silenciosa.

Lucien esperou até que Eris entrasse e passou a caixa para ela a dando um beijo rápido na têmpora.

As mãos se desgrudando e deixando apenas o vazio antes ocupado pelo calor.

- vamos logo em seguida - Lucien assegurou e ela concordou.

Elara se despediu com um aceno e então foi até a porta da sala.

Então Lucien entrou no escritório.

Eris o esperava encostado em uma parede, o rosto centrado.

- E então, oque quer me dizer? - Lucien indagou sem cerimônias.

- Tenho uma condição para levar o objeto para a mamãe - Eris disse com simplicidade, enrolar o assunto não adiantaria nada.

Um sorriso surgiu no canto dos lábios de Lucien.

Já esperava por isso.

- e qual é o seu preço ? - ele indagou.

- Eu quero Elara - Eris disse e Lucien o olhou com mais atenção.

O mediu dos pés até a cabeça e riu com incredulidade.

- Não temos tempo pra brincadeiras Eris - Lucien respondeu, a voz cortante como uma lâmina.

- Não estou brincando- Eris diz na defensiva - quero levá-la até a corte Outonal, sabia que papai está doido atrás dela?

Papai, pai de Eris não de Lucien.

- oque te faz pensar que ela simplesmente pode ser dada ? - se Eris fosse inteligente o suficiente saberia que aquela era última coisa que deveria ter dito - Elara não um objeto para suprir o ego inflado do seu pai.

- Não se trata de ego - Eris devolveu revirando os olhos - todos os conselheiros ouviram falar dela, a general que impossibilitou boa parte das tentativas dele de derrubar a corte diurna. Ela retalhou e destruiu milhares de soldados com poucos comandos.

- Se continuar a falar corre o grande risco de voltar para corte Outonal sem os dentes - Lucien alertou.

- os poderes dela seriam o suficiente para superar os de Anely - Eris continuou - poderia me casar com ela, e então...

Ele se interrompeu assim que percebeu que Lucien realmente se sentia tentado a amassar seu crânio na parede.

- Sem a garota, sem acordo irmão- Eris disse sorrindo como Lucien tinha feito antes - e pode haver uma pequena retaliação. Bigtan e Tertiam estão nesse exato momento em casa, prontos para contar ao meu pai oque você pretendia pra essa noite.

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