capítulo 28🦊

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Lucien ainda segurava sua cintura quando atravessaram direito para casa.

Eles pararam de frente a casa quando Elara correu até o gramado mais longe e começou a vomitar.

Lucien caminhou até ela e segurou seu cabelo para trás enquanto ela chorava e colocava tudo para fora.

A outra mão livre ele direcionou até suas costas fazendo um carinho ali.

- Desculpe - ela tentou dizer ao se endireitar limpando os lábios.

- Shh....- Lucien murmurou a guiando para dentro da casa.

A visão de Theliel ainda a fazia querer se encolher, fosse de ódio ou dor...

- Cris está no quarto? - Ela indagou aos primeiros guardas que viu pelo caminho.

Eles murmuram que sim e continuaram a seguir para seus postos.

Mais calma ela se aproximou do corredor de seu quarto.

Foi quando a ficha dela caiu, não só do que havia feito com Theliel mas também oque tinha feito com Lucien mais cedo.

Ela engoliu em seco e o olhou de relance.

Lucien a deixou em frente a porta de seu quarto verificando se ela realmente ficaria bem.

Ele queria entrar no quarto com ela, a ajudar a tirar o vestido, a ajudar a limpar o sangue respingado e a fazer companhia até adormecer.

Queria entrar e acaricia-la até que o sono a reivindicasse, mas uma parte de si sabia que não poderia fazer isso.

Não depois do beijo.

Já havia ultrapassado barreiras de mais para um único dia e sabia que  poderiam se complicar muito a partir dali.

- Boa noite - ele disse em um aceno que ela devolveu pondo a mão na maçaneta.

Um olhar franco bastou para eles.

Nenhuma palavra foi dita mas ambos sabiam oque estava escrito na feição um do outro.

Um caso complicaria tudo, vamos esquecer o beijo e continuar como antes, amigos.

Ela concordou com a cabeça em entendimento por mais que não fosse exatamente oque desejava, sua cabeça latejava e o corpo pedia por um banho quentinho.

- Boa noite Lucien - ela respondeu e abriu a porta entrando, então antes de fechar ela apenas murmurou com toda a força que ainda a restava - Obrigada...

Ele acenou e ela fechou a porta, precisando daquele tempo sozinha.

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Lucien se remexeu na cama, sendo invadido por sonhos.

Inconsciente não percebia que o corpo suava deixando os cabelos levemente úmidos.

Ela o tocava.

Seus lábios desciam por toda a clavícula de Lucien, depois subia até o pescoço e maxilar em selares demorados.

E não havia ninguém que o impedisse de toma-la quando seus lábios se encontram e ele enrolou as pernas dela em sua cintura.

As mãos descendo da cintura para a bunda farta, os corpos quentes como o inferno.

Lucien despertou, o coração acelerado e um problema pra resolver.

Oque ninguém conta é que quando se cruza um limite, não há como voltar a trás.

Mas sempre há consequências.

Lucien a queria, não apenas fisicamente mas emocionalmente também.

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