P.O.V Chase Hudson 17:14 p.m.
Hudson's HouseEla me olhava envergonhada, certamente, por me ver só de cueca parado na porta do meu quarto.
— Oi. — Falei, olhando nos lindos olhos que ela tinha.
— É... quando você se vestir, eu volto pra falar. — Ela tentou sair, mas a segurei pelo braço.
— Tem vergonha? Não há nada aqui que você já não tenha visto. — Falei, com malícia e ela revirou os olhos, basicamente não gostando nenhum pouco. — Entra.
— Tá. — Ela entrou no meu quarto e fechei a porta.
— Bem... o quê veio fazer aqui?
— Quero que venha comigo a um lugar. — Enruguei a testa, confuso.
— Onde? — Me aproximei dela, que ficou nervosa me olhando.
— No-no banco do meu pai. — Me aproximei dela mais ainda e a escorei na parede do quarto.
— Fazer o quê? — Ela engoliu em seco e notei seus olhos cor de mel caídos em tristeza.
— Excluir todos os arquivos do computador de um funcionário que trabalha pro meu pai... ele tem salvo todos os arquivos que eu excluir naquele dia. — Franzi o cenho e meus pés gelaram ao ouvir isso.
— Sério?
— Sim... temos que apagar ainda hoje, porque amanhã bem cedo o meu pai irá falar com o Ed sobre isso. — Ela falou, preocupada e respirei fundo.
— Se você... tem nojo de mim como falou, devia querer ferrar comigo. — Murmurei, e ela continuou me olhando sem parar com seus lindos olhos caídos em tristeza.
— Eu não tenho coragem.
— É pelo seu pai?
— Não... não é por causa do meu pai.
— Então porque não ferra comigo? — Ela travou o maxilar e respirou fundo, saindo de perto de mim.
— Porque eu tenho medo de você me fazer mal. — Rir pelo nariz e fui até ela novamente.
— Tem medo de mim?
— Tenho... você já provou pra mim mesmo... que é capaz de me matar, então eu tenho amor a vida. — Ela falou em um tom triste e sentir como se não aguentasse mais ficar com isso dentro de mim... me fazendo mal e me impedindo até de respirar.
A vontade avassaladora que tive de agarrá-la e jogá-la na minha cama pra poder sentir o calor do seu corpo junto ao meu foi inevitável. Eu sentia uma falta absurda dela em cima de mim, gemendo e me dando prazer.
— Eu nunca te mataria. — Decidir abrir a boca e ela me olhou espantada.
— Não?
— Não... eu nunca te mataria, pode ter certeza. — Vi seus olhos cheios de luz e ela deu um pequeno sorriso.
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𝗖𝗘𝗡𝗧𝗥𝗔𝗟 𝗕𝗔𝗡𝗞-𝗖𝗵𝗮𝗰𝗵𝗮
Teen Fiction"Nunca passou pela minha cabeça ser vítima de um assalto no banco central. Nunca passou pela minha cabeça que ser mantida refém onde um olhar cor de mar se fixou com os meus olhos poderia me mostrar em apenas um olhar o verdadeiro significado do des...